Questionário História da Igreja

Questionário História da Igreja – I        Primeira parte 13/03

ALUNO: Daniel Fernando Gonçalves de Oliveira

        “A História da Igreja será apenas um enfadonho (Maçante) exercício acadêmico de recordação dos fatos, se não se descobrir o seu valor para o cristão. Os antigos historiadores tinham uma grande apreciação pelos valores pragmáticos, didáticos e morais da história, o que não caracteriza a maioria dos historiadores modernos. O estudante consciente dos valores apreendidos no estudo da história da Igreja Crista tem bons motivos para se interessar por este setor particular da história humana.

        Um dos valores fundamentais da história da Igreja está na correlação que ela faz entre os dados fatuais do passado do evangelho, e a proclamação e aplicação futura desse evangelho numa síntese atual que nos ajuda a compreender nossa grande herança e a inspiração para esta nova proclamação e aplicação. A história da Igreja mostra o Espírito de Deus em ação através da igreja durante os séculos de sua existência.”

                                                                       (Cairns. Earle E.  2007, p. 17)

1. Marque a alternativa correta:

(    ) A história da Igreja deve ser entendida como um testemunho histórico sem relação com a fé.  

(    ) A Igreja como conceito teológico é fruto da definição histórica.

(    ) A correlação atemporal dos fatos históricos e da fé permite ás mesmas experiências ali vividas.

(    ) A história da Igreja nos apresenta um quadro indefinido nos aspectos conclusivos de seu início.

( X ) A Igreja como uma forma de revelação divina, tem na história seu maior testemunho.  

(    ) A Igreja como uma forma de personificação do Reino, tem na história seu maior testemunho.

(    ) A Igreja nasce do conceito racional, com o objetivo de melhor comunicar ao homem.

(    ) A Igreja tem como valor fundamental a institucionalização da fé.

1. Marques as alternativas seguintes como falsas e verdadeiras.

(  F ) O período de transição entre os dois testamentos bíblicos, marca historicamente, o período mais importante no surgimento da Igreja e suas primeiras definições teológicas com a tutela apostólica.

(   F   ) A relação entre o judaísmo e o cristianismo sempre foi passiva devido a contextualização histórica.  Os textos sagrados mostravam que ambos tinham o mesmo ancestral comum.

(  V  ) A primeira perseguição aos cristãos teve como motivação, além de outros pontos, a exigência de obediência aos preceitos da lei mosaica.

(  F  ) O judaísmo como fundamento histórico-religioso deve ser visto como uma fé precursora do cristianismo e importante diretriz para construção doutrinaria da Igreja crista.

(  V  ) A Instrução apostólica no processo de formação doutrinária da Igreja primitiva, usou do testemunho judaico-histórico como fundamento para uma fé genuína.  

1. Marque a segunda coluna de acordo com a primeira.

1. Doutrina
2. Ebionitas
3. Dogmas
4. Gnosticismo
5. Fideísmo Histórico

(  2   ) A preeminência da fé na tradição judaica, foi um dos principais motivos entre os judeus para perseguir e exigir dos cristãos uma observação mais ajustada da lei mosaica.

(   3  ) Sua conversão foi marcada pelos recortes doutrinários e conceituais  dos ensinamentos apostólicos. Tinha como denuncia a acusação de que alguns preceitos cristãos estivessem equivocados.  

(  5   ) Característica fundamentalista, a qual se encontrava na posição de alguns, referente ao judaísmo histórico-religioso. A falta de abertura para se entender a releitura feita pelos apóstolos sobre a fé crista.

(  4   ) Regras que através do tempo se transformaram em tradições  e crenças específicas.  A rejeição á jesus narrada em João 1,11 pode ser entendido como uma resposta do arcabouço histórico estabelecido entre eles.

(  1   ) O conhecimento preeminente a Fé.

1. Defina a afirmações de acordo com o conteúdo aplicado em sala.

Se reconstruo o que destruí, provo que sou transgressor. Pois, por meio da lei eu morri para a lei, a fim de viver para Deus. Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça vem pela lei, Cristo morreu inutilmente! "

Gálatas 2:18-21

- Necessidade de romper       - Necessidade de redefinir      - Necessidade de contrapor

A necessidade de rompimento do cristianismo do judaísmo como religião se deu, visto que o judaísmo possuí uma fé totalmente diferente dos cristãos, devido acreditarem em reencarnação e adotarem outros textos como sagrados além da Bíblia. Sendo assim, o cristianismo não é o aperfeiçoamento do judaísmo e nem a continuação dele, pois, defende uma fé discrepante do judaísmo religioso. Vale ressaltar que o cristianismo não nega o judaísmo histórico do Antigo testamento, visto que os escritos sagrados alimentam a fé dos cristãos.

A necessidade de redefinição foi a consequência do rompimento do cristianismo com o judaísmo, visto que alguns judeus radicais denominados Fariseus na época dos apóstolos que haviam se convertido ao cristianismo, estavam  exigindo que os novos convertidos observassem a lei mosaica seguida no judaísmo, logo, os apóstolos percebendo isso escreveram as epístolas para que fosse corrigido essas heresias.

E a necessidade de contrapor veio pra reforçar a redefinição, sendo que após o primeiro concilio dos apóstolos em Atos 15, o escritor Lucas nos diz que Paulo, busca demonstrar quais os conceitos a serem seguidos deixados por Cristo que são distintos do judaísmo e através dessa reunião esclarecer e corrigir pontos de dúvidas e pensamentos heréticos.