Questões De Revisão - Introdução à Economia
Trabalho Escolar: Questões De Revisão - Introdução à Economia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: natalybpinheiro • 3/3/2015 • 1.072 Palavras (5 Páginas) • 433 Visualizações
01. Conceitue e aponte as principais diferenças entre os enfoques da Macroeconomia e da Microeconomia.
A Macroeconomia é uma área da economia que se encarrega de estudar o funcionamento econômico de um país. Este estudo diz respeito ao nível geral de preços, emprego e desemprego, renda, PIB, investimentos, taxa de câmbio, balanço de pagamento, inflação, poupança e consumo, estoque de moeda, políticas fiscais e monetárias. Isto é, envolve a sociedade em seu conjunto funcionando ao mesmo tempo, não de forma independente.
A Microeconomia é a parte da economia que estuda o comportamento de cada ator econômico de forma individual, como podem ser as famílias, as empresas ou os trabalhadores. Nela se analisa leis como a da oferta de um determinado bem ou serviço em relação as preferências dos consumidores, ou seja, o como se chega a um acordo entre as necessidades dos consumidores e das empresas que oferecem os bens e serviços.
Principais diferenças entre Macroeconomia e Microeconomia:
⦁ A Macroeconomia procura ter uma visão geral e a Microeconomia uma visão individual, em relação a Economia.
⦁ A primeira delas, estuda atores econômicos globais, como um país, e a segunda específicos, como um consumidor.
⦁ As variáveis utilizadas são muito diferentes, por exemplo em Macroeconomia o PIB observa a produção total de um país e em microeconomia a quantidade produzida por uma só empresa.
⦁ Há situações que afetam a Macroeconomia e não a Microeconomia, e vice-versa. Por exemplo, um novo modelo de carro muito barato afetará as variáveis Microeconômicas, mas não as Macroeconômicas.
02. Sintetize os objetivos de política econômica.
Crescimento da produção e do emprego
O crescimento econômico é o fator mais importante a ser perseguido pelos gestores da política económica. Observa-se que crescimento econômico se refere à expansão da produção do país, ou seja, uma quantidade crescente de mercadorias e serviços para serem adquiridos pela sociedade. Quando a produção do país está crescendo mais rápido que a população, diz-se que a renda per capita está aumentando. E é importante salientar que nenhum país conseguirá melhorar o nível de renda de sua sociedade se não aumentar a produção.
Controle da inflação
O objetivo de controlar a inflação não significa manter a inflação igual a zero. Mesmo os países mais desenvolvidos não buscam essa meta. Na verdade, o que se busca é evitar períodos de aceleração permanente no crescimento dos preços e manter a inflação em baixos patamares.
A preocupação em controlar a inflação se justifica, uma vez que taxas elevadas de inflação acarretam uma série de desgastes na economia: afetam a distribuição de renda, à medida que os mais pobres não conseguem se proteger da inflação; reduzem os prazos das aplicações financeiras, fazendo desaparecer os recursos para financiar os investimentos, a aquisição de moradias; dificultam, ou até mesmo impossibilitam, qualquer planejamento empresarial que não seja de curtíssimo prazo; e, finalmente, podem levar a uma total destruição do parque produtivo, quando se chega à hiperinflação. Um país que não controla a inflação não consegue fazer crescer a produção de bens e serviços.
Equilíbrio nas contas externas
O Brasil, assim como os demais países, mantém transações comerciais e financeiras com o resto do mundo. O registro contábil dessas transações compõe o balanço de pagamentos.
A busca do equilíbrio no balanço de pagamentos faz-se necessária para evitar uma série de dificuldades para o adequado funcionamento da economia. Assim, se o país tem déficits permanentes nas contas externas, num dado momento verá esgotadas suas reservas, impossibilitando-o de honrar seus compromissos ou limitando a capacidade de importar por falta de moeda estrangeira.
Por outro lado, superávits permanentes também podem gerar dificuldades na condução da política econômica. Isso porque a entrada excessiva de dólares na economia obriga o Banco Central a emitir mais moeda nacional, porque o agente que recebe a moeda estrangeira efetua a troca por moeda nacional.
Distribuição de renda
Embora seja difícil argumentar que a sociedade deva remunerar igualmente todos, não se pode deixar de atribuir à melhoria da distribuição de renda como um objetivo de política econômica.
No caso brasileiro, isso fica claro, uma vez que uma das características mais marcantes dessa economia é a péssima distribuição da renda gerada no país. Essa situação, inclusive, tem ultrapassado os limites da área econômica, dadas suas repercussões na área social, para tornar-se uma questão política.
03. Politicas de estabilização da inflação não são compatíveis
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