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Quimica Analitica

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Por:   •  2/3/2015  •  660 Palavras (3 Páginas)  •  189 Visualizações

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ELETRÓLITOS FORTES E FRACOS EM SOLUÇÕES AQUOSAS

As soluções mais comuns tem a água como solvente e essas soluções são largamente empregadas em análise qualitativa. A maioria das vezes, a água atua apenas como solvente, separando e hidratando os íons, mas em muitas situações ela reage com o soluto.

A água pura exibe uma pequena condutividade elétrica devido aos íons hidrogênio e hidróxido, em baixa concentração. Se a ela for adicionadas substâncias, a solução resultante exibirá uma pequena condutividade (a mesma da água) ou terá a sua condutividade aumentada. No último caso, o aumento da condutividade é atribuída ao soluto e não à modificações no solvente, mesmo que este tenha entrado em reação durante o processo de dissolução.

As substâncias que, em solução, não alteram a condutividade da água são denominadas NÃO ELETRÓLITOS enquanto que as que formam soluções aquosas condutoras são denominadas ELETRÓLITOS.

A condutância de uma solução eletrolítica, ∧, varia com a concentração e depende do eletrólito, conforme verificado por Kohlraush. O gráfico abaixo apresenta as curvas de condutividade equivalente (valor da condutividade em uma diluição infinita) em função da concentração das espécies.

A partir da análise gráfica, conclui-se que, à parte pequenas diferenças, as substâncias podem ser classificadas em dois grupos:

1o grupo: substâncias que exibem pequena variação na condutância em função da concentração, a não ser em altas concentrações. Essas substâncias são, genericamente, denominadas eletrólitos fortes.

2o grupo: substâncias que exibem grande variação na condutância em função da concentração, especialmente em soluções diluídas. Essas substâncias são denominadas eletrólitos fracos.

As teorias que abordam o comportamento dos eletrólitos são a de Arrhenius (1887), a qual afirma que os eletrólitos são substâncias cujas moléculas se dissociam em íons em solução aquosa e a de Debye-Huckel (1923), a qual postula que os eletrólitos fortes encontram-se totalmente dissociados em solução. A teoria de Arrhenius é aceitável para os eletrólitos fracos, mas falha para os eletrólitos fortes.

Centro Universitário Newton Paiva Química Analítica - Professora Viviane Gomes – 1 sem/2015

Independentemente do conhecimento das medidas de condutância, um analista deve ter a habilidade de reconhecer se uma dada substância é um eletrólito fraco ou forte. Esse conhecimento o permite escrever, de forma adequada, as equações químicas que ocorrem entre os eletrólitos em solução aquosa. Essa habilidade pode ser desenvolvida se as generalizações feitas, baseadas nas observações sobre o comportamento de um grande número de substâncias em solução aquosa, são:

Eletrólitos Fortes

1 – Ácidos Inorgânicos fortes: ácidos halogenídricos (exceto HF) e os oxiácidos de fórmula genérica HnEOn+3 e HnEOn+2 (onde E representa um elemento qualquer)

2 – Hidróxidos fortes: hidróxidos de metais alcalinos e alcalinos terrosos (exceto os de Be e Mg); hidróxidos de prata e taloso.

3 – Todos os sais: exceto os haletos

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