REFLEXÃO A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAISO
Casos: REFLEXÃO A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAISO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: claudemirap • 12/6/2013 • 711 Palavras (3 Páginas) • 1.441 Visualizações
Reflexão sobre o filme “A Classe Operária Vai Ao Paraíso”
O filme “A Classe Operária Vai ao Paraiso” conta a história de Lulu Massa, um operário que era diferente dos demais trabalhadores, era considerado um modelo para época, pois ultrapassava todas as cotas que a empresa onde trabalhava estipulava como ideal e por isso ele não era bem visto pelos demais trabalhadores. Lulu via seu trabalho como uma competição em ele é o campeão na disputa com os demais operários, fazendo assim com que Lulu depositasse toda sua energia no trabalho. Com apenas 31 anos, Lulu já estava envelhecendo, pois até sonhava com a fábrica, mexendo com os dedos enquanto dormia como se estivesse trabalhando.
Depois de um acidente de trabalho Lulu acaba perdendo um dedo, passa a ver encarar o trabalho de maneira diferente, se sentindo um escravo da exploração de seu trabalho e passa a partir de então entrar em confronto com seus superiores. Neste período dois movimentos entre sindicatos e estudantes brigavam por direitos dos operários. Os sindicados buscavam negociações enquanto os estudantes lutavam por uma revolução e essa revolução passou a ser defendido por Lulu. Á revolução dos estudantes contestavam as metas de produção utilizada na época e que gerava grande competividade entre trabalhadores e Lulu.
Uma greve na época levou Lulu a ser demitido pela fábrica e ele passou a levar para casa amigos revolucionários, passando assim a ser ponto de discórdia com sua esposa levando a mesma a abandona-lo. Ela não concordava com a visão comunista e mostrava uma preferência pelo capitalismo, deixando bem claro que um dia ainda teria um casaco de vison. Com medo de serem denunciados para policia pela esposa de Lulu os estudantes também foram embora, levando Lulu a se revoltar ao perceber que era controlado pelo trabalho e pelo consumo. Lulu paga um preço alto por sua politizada faceta. Lulu enfim entende que seu apoio aos estudantes foi um erro, mostrando um amadurecimento politico, percebendo que os estudantes não deveriam dizer aos operários o que deveriam fazer. Lulu acordava então para a realidade e se remete a teoria do valor do trabalho, analisando as mercadorias inúteis que adquiriu com anos de trabalho, fazendo contas de quantas horas de trabalho gastou para adquirir cada objeto.
Lulu recebe do sindicato a noticia de um acordo feito em que ele tinha sido readmitido e que o sistema de metas tinha sido revista sendo enfim uma vitória dos trabalhadores. Vejo no filme cenas que mostram Lulu em conversa com os operários durante o trabalho, ele canta, brinca, trabalha, conversa, dorme e sonha. Com os companheiros compartilha o sonho de que um dia poderão derrubarão o grande muro que os aprisionam. A queda deste muro possibilitaria aos trabalhadores saírem do inferno capitalista e a construção de um paraíso.
Refletindo sobre o filme o filme verificamos que ele tratava de uma realidade da época e que neste mesmo período no Brasil era distribuído um premio chamado “operário Padrão”, promovida pelas entidades patronais, que na realidade nada mais era buscar uma competitividade entre os trabalhadores para que eles se tornassem mais assíduos, não fizessem greves e não reivindicassem seus direitos.
Apesar de toda evolução no tratamento entre empregados e patrões, assim como Lulu no filme, todos os trabalhadores continuam
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