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Análise do filme "А classe operária vai ao paraíso"

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Por:   •  29/10/2013  •  Resenha  •  533 Palavras (3 Páginas)  •  928 Visualizações

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O FILME (passo I,II,)

No filme "A classe operária vai ao paraíso” relata a historia de um operário consumido pelo capital e cujo trabalho estranhado consome sua vida. A fábrica adota sistema de quotas (metas) que intensifica a produção. O operário é hostilizado pelos outros companheiros de chão de fábrica. Após perder um dedo na máquina, ele adota uma atitude critica ao modelo de exploração, confrontando a gerencia. Os operários (situação e oposição sindical) não concordam com as quotas. Após uma greve, Lulu é demitido. Depois de negociações, ele consegue ser readmitido na fábrica, voltando à linha de produção e reintegrando-se ao coletivo de trabalho. Por conta da mobilização operária, o sistema de cotas é revisto pela direção da fábrica. Deste modo, podemos caracterizar a analise critica do filme a partir de dois importantes assuntos: primeira produção de mais-valia relativa (inovação técnico-organizacional do capital), desvalorização da força de trabalho como mercadoria, degradação do trabalho vivo (saúde do trabalhador) e resistência contingente e necessária do proletariado. Segundo, capital consome trabalho vivo e trabalho estranhado consome vida. Os dois eixos explicativos da estrutura narrativa do filme constituem os traços essenciais do que seria a precarização do trabalho no capitalismo global. O filme responde uma pergunta que ecoava na época: Pra onde estava indo a classe trabalhadora? – Podemos destacar com clareza no enredo do filme a resposta seria a seguinte: vai depender da própria classe trabalhadora, do despertar ou não de sua consciência de classe.

Os fatores trabalho, consumo e Sociedade são característica predominante no mundo capitalista que predomina até os dias de hoje.

O trabalho é dividido em diversos setores: Setor primário: agricultura, pecuária e extrativismo. Setor secundário: indústria de transformação e construção civil e setor terciário: prestação de serviços e comércio.

O consumo, na sociedade atual, tem a função de movimentar a economia reafirmando o capitalismo enquanto modelo econômico, o que torna esse tema uma questão importante e contraditória para os empreendimentos de economia solidária. Esta pesquisa teve por objetivo compreender os sentidos atribuídos ao consumo pelos sujeitos inseridos em empreendimentos, tendo em vista sua inserção no sistema tradicional de economia capitalista. Aprendemos que as conquistas obtidas só sairão do papel através de muita luta e sofrimento e que a solução vai além da problemática de um único individuo, mas envolve a totalidade dos seres humanos submetidos ao capitalismo.

É notório que hoje em dia, desde criança, cada indivíduo da atual sociedade urbana é direcionado, motivado e influenciado em seu desenvolvimento tendo em vista, de alguma forma, as características do mercado de trabalho e as estruturas do consumo próprias da nossa sociedade. Por exemplo, a escolha da formação escolar, as opções de aquisição de conhecimentos, a valorização e a carga simbólica emprestada a determinadas atividades, instituições, profissões e marcas de produtos e serviços, tudo isso está inserido numa enorme engrenagem que mantém em funcionamento o sistema político-econômico capitalista neoliberal globalizado que nos envolve. Além disso, esses direcionamentos

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