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REFLEXÃO CRÍTICA ACERCA DA SOCIEDADE CAPITALISTA, SOBRE AS DESIGULDADES SOCIAIS

Trabalho Escolar: REFLEXÃO CRÍTICA ACERCA DA SOCIEDADE CAPITALISTA, SOBRE AS DESIGULDADES SOCIAIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/7/2014  •  1.613 Palavras (7 Páginas)  •  801 Visualizações

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INTRODUÇÃO

No mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros. Em nosso país temos um grande desafio a desigualdade que está presente em todos os setores da sociedade.

Este Trabalho partiu da análise do vídeo “Crianças invisíveis Bilú e João” e teve como objetivo proporcionar uma reflexão crítica acerca da sociedade capitalista sob o ponto de vista das desigualdades sociais, desigualdades de direitos e as diversas expressões da questão social. As histórias nos atingem profundamente e nos fazem sentir a dura realidade das crianças ali retratadas em diversas partes do mundo, onde denunciam a violência, exploração, descriminação, racismo, irregularidades, erros, descaminhos e problemas, que abreviam a infância e forçam muitas crianças a amadurecer prematuramente às custas de grandes sofrimentos. Diante disso surge a problemática de que forma o serviço social pode contribuir para minimizar essa situação? Sendo assim se justifica que diante desse problema o serviço social não tem a intenção de acabar com o sistema capitalista, mas contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária. Vivemos tão acostumados à pobreza, falta de emprego, de oportunidade, de educação com qualidade, que muitas vezes não nos damos conta de nossas leis que garantem todos esses bens a população. Ainda segundo o Estatuto da criança e do adolescente, “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade, por serem pessoas em desenvolvimento e sujeitos de direitos civis, humanos e sociais”. (art. 15 da Lei8.069/90). O Serviço Social tem seu surgimento marcado pela consolidação do sistema capitalista, no momento de sua manifestação como monopólios marcado pelo afloramento da “questão social”, matéria-prima do Serviço Social, que dá sustentação ao seu exercício profissional e contribui para o seu significado social e sua identidade.

DESENVOLVIMENTO

Diante desta realidade mundial como a história de João e Bilú, as pequenas cidades não ficam de fora do cenário da desigualdade social, em Terra Rica, temos um índice de incidência de pobreza de 38,72% (IBGE). Consideramos um número alto, pois não temos assistentes sociais suficientes para acompanhar tantas pessoas de perto, os governantes nada fazem pra reverter esta realidade, o único recurso que estes 38,72% têm, e o auxilio Federal da Bolsa Família, um dos poucos rendimentos que movimenta o comércio local. O assistente social do município elabora e executa ações para garantir o bem estar do cidadão e sua inserção social. Atua nas áreas de alimentação, educação, gerenciamento, habitação, jurídica, recreação, recursos humanos e saúde.

No setor público, oferece serviços de atendimento à população carente e minorias e de reintegração social de detentos. Na iniciativa privada, orienta funcionários em questões familiares, financeiras, de saúde e de segurança no trabalho.

Nesta cidade encontra-se somente dois assistentes sociais para resolver tantos problemas. Portanto

È dever da família, da sociedade e do estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, a alimentação , à educação,ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligencia, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.(CF Art 227, 1988)

A população mundial padece com seu velho inimigo, a desigualdade social, uma parte da humanidade permanece marginalizada pela sociedade por não possuir um potencial econômico capaz de subsidiar as necessidades mais básicas. Segundo informações da Secretaria de Assistência Social, este município já regulamentou os órgãos como CREAS, CRAS e CONSELHO TUTELAR.

A expressão “questão social” surgiu em 1930, em torno das grandes transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas na Europa, transformações estas decorrentes do processo de industrialização, que mais tarde refletiu no Brasil (SIKORSKI, 2009).

A questão social é definida como a expressão do cotidiano da vida social, não fazendo referência apenas a classe pobre, e sim ao cotidiano que o ser humano esta inserido na sociedade. A questão social é gerada pela contradição do Proletariado x Burguesia. A Burguesia, passa a exigir outro modo de intervenção, além da caridade e repressão. Segundo Ferreira(2009) A profissão de serviço social surgiu da emergência da questão social, que é o conjunto das expressões da desigualdade social, econômica e cultural, problemas da sociedade capitalista e do antagonismo entre o capital e o trabalho. O Serviço Social tem seu surgimento marcado pela consolidação do sistema capitalista, no momento de sua manifestação como monopólios, momento este marcado pelo afloramento da “questão social”, entendida aqui como:

Conjunto das desigualdades sociais engendradas na sociedade capitalista madura, impensáveis sem a intermediação do Estado. Tem sua gênese no caráter coletivo da produção contraposto a apropriação privada da própria atividade humana- o trabalho-, das condições necessárias à sua realização, assim como de seus frutos. É indissociável da emergência do ‘trabalhador livre’, que depende da venda de sua força de trabalho com meio de satisfação de suas necessidades vitais. A questão social expressa portanto disparidades econômicas, políticas e culturais das classes sociais, mediatizadas por relações de gênero, características étnico-raciais e formações regionais, colocando em causa as relações entre amplos segmentos da sociedade cível e o poder estatal. (IAMAMOTO, 2001, p. 16, 17).

É importante entender a importância do Assistente Social nesta questão de pobreza e diferenças sociais. Sua intenção não é acabar com o sistema capitalista, mas contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária, orientando e intermediando as pessoas para adquirir seus direitos garantidos por lei. Para SIKORSKI( 2009), relata que o mundo que

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