REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DA FORMAÇÃO
Seminário: REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DA FORMAÇÃO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Zaine • 18/11/2013 • Seminário • 865 Palavras (4 Páginas) • 235 Visualizações
REFLEXÕES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA: UMA PROPOSTA DE PLANO DE AULA ENVOLVENDO OS TEMAS TRANSVERSAIS E A MATEMÁTICA
Qual a melhor forma de ensinar? Como, nós professores, alcançaremos o objetivo de transferir conhecimento de forma que os alunos também alcancem o objetivo que buscam na escola? Essas e muitas outras questões podem ser levantadas quanto paramos para pensar sobre a nossa prática pedagógica.
Quando se pensa em refletir sobre a prática pedagógica e a forma de ensinar, rapidamente pensamos em didática. E quais os caminhos que a didática nos aponta para o “melhor ensinar”?
Um dos caminhos que se mostra importante para reflexão é a ideia da superação da dicotomia entre a teoria e a prática. Essa não-dicotomização aponta que a prática e a teoria devem caminhar juntas na direção do ensino. Podemos nos perguntar: de que forma a teoria e a prática podem caminhar juntas? Uma das formas interessantes de essa não-dicotomização acontecer parte do professor, da ideia errônea de que apenas o conteúdo interessa para que uma boa aula aconteça.
Segundo Paulo Freire (1985), “... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” Se analisarmos esta ideia, podemos afirmar que para o aluno conseguir construir os seus próprios conhecimentos, ele deve ser um ser crítico e pensante, que não recebe um conteúdo pronto e acabado não sendo capaz de analisá-lo e criticá-lo. Ligando esta ideia a não-dicotomização, podemos perceber o quanto é essencial a prática estar interligada com a teoria. Nós professores, precisamos elaborar uma aula capaz de fazer o aluno perceber que a escola não é um local fora do restante do mundo, e que através dos ensinamentos recebidos alí, o aluno pode entender melhor os fenômenos que acontecem ao seu redor.
Outro ponto importante, focando o aluno pensante e crítico apontado acima, é o que foi colocado por Fiorentini (1995), que desta vez, envolve o ensinar Matemática, disciplina chave deste trabalho:
“...o professor que acredita que o aluno aprende através da memorização ou por regras transmitidas, ou ainda, pela exaustiva repetição de exercícios, também terá uma prática diferente daquele que concebe que o aluno aprende através de ações reflexivas envolvendo materiais e atividades, situações-problema e problematizações, na busca do construção de um conceito.”
No sentido desta colocação de Fiorentini, surgem algumas propostas que auxiliam o professor a tornar-se investigador, desviando o foco do aluno de atividades repetitivas e operações de rotina. Essas propostas são apontadas por Moretti e Flores (2008) e são elas: a resolução de problemas, a modelagem matemática, o uso dos computadores, os jogos matemáticos, dentre outras.
Neste momento da reflexão, onde focamos o ensinar Matemática, não podemos esquecer o quanto é importante citarmos os elementos fundamentais da didática, que segundo Melo e Urbanetz (2008), faz com que “traçamos um caminho de superação da didática instrumental.” Os elementos fundamentais da didática são: objetivo, conteúdo, metodologia e avaliação. Estes elementos fundamentais são pontos fortes para elaboração de todos os planos de aula que o professor pensa em fazer.
Desta forma, o plano de aula também surge como ponto de reflexão. Para esta reflexão acontecer de forma completa, este presente trabalho apresenta um plano de aula pensado dentro das teorias refletidas acima e, principalmente, trazendo para futura discussão: a aula de Matemática pensada e elaborada com temas transversais .
Com o intuito de trabalhar a Matemática e o tema Saúde, elaboramos um plano de aula para a 6ª série do ensino fundamental, que além de focar no conteúdo de multiplicação e divisão de números racionais, preocupa-se com a questão da obesidade infantil.
PLANO DE AULA
ESCOLA:
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