RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Por: zezinhu • 31/5/2018 • Trabalho acadêmico • 853 Palavras (4 Páginas) • 225 Visualizações
FACULDADE SENAC PERNAMBUCO
RITA DE CASSIA HOLLANDA LAPA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Recife
2015
RITA DE CASSIA HOLLANDA LAPA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Relatório de Estágio Supervisionado apresentado como requisito para obtenção do grau de tecnólogo no Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da Faculdade SENAC Pernambuco.
Orientador: Prof. Guilherme Aragão
Recife
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
A história da gastronomia está presente desde a evolução do homem e seu processo de civilização. Do homem pré-histórico até a idade moderna vamos encontrar alimentos característicos de cada época, que vão variando e nos mostrando que a comida é um fator determinante e que sempre esteve presente na história da humanidade. Para o antropólogo brasileiro Roberto DaMatta “a comida não é apenas uma substância alimentar, mas também um modo, um estilo e uma maneira de alimentação”.
A alimentação na pré-história, antes da aparição do fogo, era a base de frutas, raízes, folhas, caules, caça e pesca. Os alimentos eram consumidos crus. Foi depois da descoberta do fogo que o homem notou que podia modificar o sabor do alimento e conservá-lo por mais tempo, sem esquecer que a descoberta do sal foi o marco deste período.
A Idade Antiga foi marcada por grandes banquetes, que eram realizados para comemorar vitórias em guerras, como também festas promovidas pela família real. Neste período surgiu a padaria artística, inventada pelos egípcios, que produziam pães variados.
A Idade Média foi marcada pela força da igreja e a gastronomia também seguiu a mesma linha, com a presença de vinhos e pães, com ênfase na cozinha romana. Os monges introduziram as especiarias (pimentas, noz moscada, gengibre, etc.) que enriqueciam a qualidade das preparações.
Chegando a idade moderna, época de grandes inovações, que compreende os séculos XV até XVIII, marcada pelo renascimento, um movimento intelectual e cultural, que além de despertar para a música, artes plásticas e liberação dos prazeres, despertou também o prazer gastronômico. Nesta época o destaque foi o intercâmbio de mercadorias entre a Europa, Ásia, Brasil e África, promovendo trocas de sementes, raízes, cereais, especiarias e até receitas. As boas maneiras à mesa, o hábito de lavar as mãos, usar guardanapos e talheres na Europa foi reflexo do renascimento, e assim a cozinha ficou mais refinada. Nesse período o uso de condimentos começou a ser mais moderado e a confeitaria ficou mais sofisticada.
A gastronomia no Brasil é o resultado de uma grande mistura de povos. Ingredientes e alimentos foram introduzidos, não só pelos índios, mas também pelos imigrantes que aqui chegavam dos mais variados países, cada um trazendo na bagagem sua peculiaridade gastronômica e sua culinária, que foi adaptada ao nosso clima e a nossa geografia. A convivência com diferentes povos fez do Brasil um país que possui uma pluralidade de pratos, sabores e cultura gastronômica. A partir dos anos 70 grandes chefs europeus começaram a vir para o brasil, trazendo em suas bagagens novos conceitos e técnicas até então quase desconhecidas aqui no Brasil. Esses chefs tinham formação profissional, algo que não existia ainda por aqui.
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