RELATO DOCUMENTADO SOBRE A APLICABILIDADE DO CURSO AEE NA CIDADE DE RIBEIRÃO PIRES SÃO PAULO
Exames: RELATO DOCUMENTADO SOBRE A APLICABILIDADE DO CURSO AEE NA CIDADE DE RIBEIRÃO PIRES SÃO PAULO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rose73 • 9/5/2013 • 1.617 Palavras (7 Páginas) • 1.448 Visualizações
RELATO DOCUMENTADO SOBRE A APLICABILIDADE DO CURSO AEE
NA CIDADE DE RIBEIRÃO PIRES SÃO PAULO
Autor: Roseli Ribeiro da Silva Araújo
Orientadora: Sandra Suzana Maximowitz Silva
Tutora: Lisandra de Lima Lemes
Devido o fato de ter dois alunos em sala de aula, na qual estou atuando (berçário), um com deficiência auditiva e outra com transtorno global do desenvolvimento, e por não ter conhecimento especifico sobre tais deficiências, meu objetivo ao me inscrever para o curso AEE foi buscar novos caminhos para compreender como lidar com a situação, e assim ter condições para desenvolver um trabalho de qualidade, e que pudesse trazer bons resultados em minha pratica docente, fato este que foi acontecendo no decorrer de todo o curso conforme o conhecimento e as experiências adquiridas.
Atuo há dez anos na escola Municipal Herbert José de Sousa, localizada na cidade de Ribeirão Pires, São Paulo, escola esta que atende a uma clientela de 350 alunos matriculados na educação infantil, sendo que 5 destes tem necessidades educacionais especiais, a escola conta com uma sala de recurso onde existem os seguintes materiais didáticos e recursos pedagógicos para trabalhar com os alunos dentre eles, a lupa, lente de aumento computador com teclado colmeia, acionador e ponteira de cabeça, vários livros didáticos, a sala tem também diversos tipos de jogos feitos com materiais reciclados, a escola possui dentre os alunos matriculados, cinco incluídos na sala de recurso sendo: berçários I e II dois alunos, um com deficiência auditiva e outro com transtorno global do desenvolvimento, minigrupo dois alunos, os dois com autismo, e no jardim I um aluno com baixa visão.
Todos os módulos foram interessantes e de grande instrução, trazendo novos conhecimentos de uma realidade que nos cerca e que por falta de conhecimento vivemos alheios a este mundo, mas através desse curso pude compreender, ou seja, ter uma noção de como é vivenciar muitas dessas situações como vimos nos módulos:
Deficiência física; Deficiência mental; Deficiência Sensorial: visual; Surdez; Surdocegueira; Tecnologias Assistivas; Transtorno global do desenvolvimento; Altas habilidades/superdotação.
Dentre estas necessidades educativas especiais quero destacar o módulo referente à surdez, pois a audição é o sentido que mais nos coloca dentro do mundo e a comunicação humana é um bem de valor inestimável, costuma-se não perceber a importância da audição em nossas vidas a não ser quando começa a faltar a nós próprios. A surdez, por ser um defeito invisível, não recebe da sociedade a mesma atenção que é dada a pessoas com outras deficiências. O deficiente auditivo tende a se separar de outras pessoas, trazendo para si as consequências do isolamento. A dificuldade maior ou menor que ele tem para ouvir e se comunicar depende do grau de surdez, que pode ser leve, moderada, severa e profunda. Decidi destacar o módulo sobre a surdez por ter em sala uma aluna que aos três meses de idade foi vitima de meningite bacteriana, que em virtude disso acabou perdendo a audição, quando ela ingressou na escola no inicio do ano fiquei perdida, pois eu não possuo nenhuma ideia de como era a vida de uma criança surda, nesse período a aluna não possuía o aparelho, foi necessário à equipe pedagógica escolar orientar a mãe para conseguir o aparelho, enxerguei nesse curso uma porta de escape para me familiarizar com o assunto, e através das ferramentas disponíveis na plataforma do curso foi possível visualizar diversas possibilidades para se trabalhar com essa aluna, a troca de experiência entre os alunos do curso foi maravilhosa a fala de uma das alunas me marcou muito quando disse:” imagine você numa sala de aula na Rússia, trinta alunos um professor e todos falando russo, como você se sentiria? Seria menos capaz que os seus colegas? Seria um coitadinho que não consegue se comunicar? Talvez quisesse apenas sair dali, encontrar alguém que fale português. O ser humano necessita se sentir integrado, comunicar se , compreender e ser compreendido. Então ser surdo não é uma condição de desigualdade, mas simplesmente ter uma necessidade de comunicação diferenciada. Incluir o aluno surdo vai muito além de se comunicar em linguagem de sinais, é necessário conhecer a “cultura surda” , trabalhar a linguagem de sinais com todos da classe .Para isso o professor tem se dispor a estudar e aprender, a experiência me ensinou que buscar é a única maneira de incluir, segundo Vygotsky todos os sujeitos são capazes , nascemos todos com uma única capacidade, a capacidade para aprender, acreditar nisso é o caminho para incluir”. Essa frase me fez refletir sobre minha prática pedagógica para com a aluna que temos em nossa sala de aula, estudar
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