RELATORIOS SOBRE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
Por: Edinalva Cosme • 21/9/2015 • Relatório de pesquisa • 5.802 Palavras (24 Páginas) • 912 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
FACULDADE ANHANGUERA DO TABOÃO DA SERRA
SERVIÇO SOCIAL – 1º SEMESTRE
RELATORIOS SOBRE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
Tutor EAD: Prof Dr. Luiz Roberto Wagner
Nomes dos alunos:
TABOÃO DA SERRA / SP, 2013
SUMÁRIO[pic 1]
I – INTRODUÇÃO 03
II - CONCEPCAO, ESTRATEGIAS DE LEITURA E PRODUCAO DE SENTIDOS 04
III - GÊNEROS TEXTUAIS OU DISCURSIVOS PRESENTES NA REVISTA VEJA 06
IV - COESÃO E COERÊNCIA 10
V - TIPOS DE TEXTOS 13
5. 1 - Redação Dissertativa-argumentativa: Bolsa Família: Acabar? 14
VI - NOVA OROTOGRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA 17
VII - CONSIDERÇÕES FINAIS 18
VIII – BIBLIOGRAFIA 19
I - INTRODUÇÃO
O presente relatório é baseado em pesquisas bibliográficas, artigos de revistas e jornais, apresentando a importância da leitura, sua concepção, estratégias para formar leitores e produção de sentidos. Mostra a importância dos gêneros textuais e os tipos textuais, durante o processo de evolução da língua oral, escrita, impressa, digital, enfim. Também abordaremos os tipos de textos e suas estruturas, desenvolveremos, enquanto grupo, uma redação dissertativa-argumentativa referente ao tema “Programa de Transferência de Renda Bolsa Família”, mostrando a interdisciplinaridade entre as matérias e por fim, as principais mudanças da reforma ortográfica da Língua Portuguesa.
Este relatório compõe as atividades práticas supervisionadas da matéria de Leitura e Produção de Textos do Curso Semi-presencial de Serviço Social, cursado na Faculdade Anhanguera, unidade de Taboão da Serra / SP, em seu segundo bimestre do primeiro ano. É requisito obrigatório para a composição de nota bimestral.
II - CONCEPCAO, ESTRATEGIAS DE LEITURA E PRODUCAO DE SENTIDOS
Segundo SOLÉ (1998), a Leitura é um processo de interação entre leitor e texto para satisfazer um propósito ou finalidade. Para compreender o texto, o leitor utiliza seus conhecimentos de mundo e os conhecimentos do texto. A aquisição da leitura é indispensável para agir com autonomia nas sociedades letradas.
Ler ou aprender a ler, formar leitores não tiveram ao longo da história um mesmo sentido, entendimento, uma única finalidade ou forma de acontecer.
Segundo Batista e Galvão, dois modelos de leitura (final século XIX e início século XX), competiam pela forma de ensinar a ler. O primeiro apoiava-se nos livros enciclopédicos (leitura baseada nos diversos campos do currículo escolar), o segundo identificava a leitura aos ensinamentos morais e cívicos. O ensino era descrito como uma realidade fortemente apoiada no professor, no texto, na memorização, a leitura em voz alta, “leitura para ser tomada”. Em 1921, surge Narizinho Arrebitado, de Monteiro Lobato, provocando o prazer na leitura.
Nos anos 20 e 30, surgiram reformas educacionais inspirados no movimento da Escola Nova, apoiada em métodos mais ativos, com uma maior participação do aluno, menos autoritária e uniformalizadora. Nos anos 50, 60 expandiu-se consideravelmente o mercado editorial para esse público e nos anos 70, aparecimento e fortalecimento de novos leitores e escritores para crianças e jovens, com uma produção literária nova, diversificada e heterogênea. A escola volta-se aos gêneros não-escolares, como jornal, revistas, quadrinhos, bulas de remédios, entre outros. Valorizando usos, funções e significados sociais da leitura e escrita.
Hoje, em relação aos textos, a leitura é um complexo campo de tensões, com novas e antigas práticas de ensino, distintos entendimentos e sentidos para a leitura.
Nesse sentido, a bibliotca de classe, possibilita uma orientação para a leitura da literatura em aula de português, na qual a prioridade não é o desenvolvimento de competências, na fluência da leitura, mas sim um espaço que admite a professores e alunos uma relação necessária com um conjunto de aspectos que configuram a prática de ler, ligados também subjetividade. É preocupante o processo pelo qual as escolas utilizam esses acervos, enviados por inúmeros programas sociais e estaduais de distribuição de livros para composição das bibliotecas escolares.
Koch e Elias (2009, p.13) expõem a concepção de leitura como uma atividade de produção de sentidos, reforçando o papel do leitor enquanto construtor de sentido, na atividade da leitura, utilizando para tanto, estratégias de leitura como a seleção, antecipação, inferência e verificação. Segundo Solé (2003, p.21), desse leitor, espera-se que processe, critique, contradiga ou avalie a informação que tem diante de si, que a desfrute ou rechace, que dê sentido ou significado ao que lê. Segundo Koch e Elias (2009), embora o texto carregue um sentido pretendido pelo autor, ele é polissêmico e, como tal, oferece possibilidade de ser reconstruído a partir do universo de sentidos do receptor. Assim, ao atribuir sentido ao texto, o indivíduo o constitui, transformando-o em algo novo e diferenciado e atribuindo vida ao texto, sendo o seu significado modificado com as várias leituras por ele realizadas. Entretanto, o leitor tem liberdade para constituir sentidos, mas ele também é limitado pelos significados trazidos pelo texto e suas condições de uso.
Segundo Solé (1998), o controle da compreensão é requisito essencial para ler de forma eficaz. Para que o leitor se envolva na atividade de leitura, é necessário que esta seja significativa. É necessário que sinta que é capaz de ler e compreender o texto que tem em mãos. Só será motivadora, se o conteúdo estiver ligado aos interesses do leitor, e naturalmente, se a tarefa em si corresponde a um objetivo. Quando o leitor compreende o que lê, está aprendendo e coloca em funcionamento uma série de estratégias cuja função é assegurar este objetivo. É preciso ensinar estratégias de leitura não como técnicas precisas, receitas infalíveis ou habilidades específicas, mas como estratégias de compreensão que envolvam a presença de objetivos, planejamento das ações e sua avaliação.
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