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RELATÓRIO DO ESTÁGIO PRÁTICAS FONOAUDIOLÓGICAS - TRIAGEM AUDITIVA

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Por:   •  7/4/2014  •  1.617 Palavras (7 Páginas)  •  577 Visualizações

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DISCIPLINA RELATÓRIO DO ESTÁGIO PRÁTICAS FONOAUDIOLÓGICAS – TRIAGEM AUDITIVA

PROFESSOR: MEDEIROS

RELATÓRIO DO ESTÁGIO PRÁTICAS FONOAUDIOLÓGICAS – TRIAGEM AUDITIVA

BARROS DO VALE

TERESINA-PI

2013

SÚMARIO

INTRODUÇÃO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -01

POPULAÇÃO ALVO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -03

MATERIAL E METODOLOGIA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 04

RESULTADOS - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 05

CONCLUSÃO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 06

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -07

1. INTRODUÇÃO

O teste da orelhinha é uma avaliação que deve ser feita nos primeiros dias de vida do bebê. Ele identifica precocemente possíveis problemas de audição, possibilitando assim o tratamento e a cura já nos primeiros anos de vida.

Um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança é a audição. O bebê já escuta desde bem pequeno, antes mesmo de ser erguido pelo doutor em sua apresentação ao mundo. Isso acontece a partir do quinto mês de gestação, onde o bebê ouve os sons do corpo da mamãe e sua voz.

É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga da mãe que se inicia o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aquisição da linguagem.

Esse exame consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz.

O exame logo ao nascer é imprescindível para todos os bebês, principalmente àqueles que nascem com algum tipo de problema auditivo. Estudos indicam que um bebê que tenha um diagnóstico e intervenção fonoaudiológica até os seis meses de idade pode desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte.

O grande problema é que a maioria dos diagnósticos de perda auditiva em crianças acontece muito tardiamente, com três ou quatro anos, quando o prejuízo no desenvolvimento emocional, cognitivo, social e de linguagem da criança está seriamente comprometido.

O Teste da Orelhinha é realizado com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contraindicações e dura em torno de 10 minutos.

Há os chamados bebê de risco para a surdez. São os casos em que já existe um histórico de surdez na família, intervenção em UTI por mais de 48 horas, infecção congênita (rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus e herpes), anormalidades craniofaciais (má formação de pavilhão auricular, fissura lábio palatina), fez uso de medicamentos ototóxicos, entre outros. Se o Teste da Orelhinha já e importante para uma criança sem problemas, imagine para essas crianças. Mas todos os bebês devem fazer o Teste. Em bebês normais, a surdez varia de 1 a 3 crianças em cada 1.000 nascimentos, já em bebês de UTI Neonatal, varia de 2 a 6 em cada 1.000 recém-nascidos. A avaliação Auditiva Neonatal limitada aos bebês de risco é capaz de identificar apenas 50% dos bebês com perda auditiva.

A deficiência auditiva é a doença mais frequente encontrada no período neonatal quando comparada a outras patologias. Só como exemplo, o Teste do Pezinho aponta uma criança em cada 10 mil nascimentos, muito menos que o da Orelhinha.

Portanto, o Teste da Orelhinha é algo fundamental ao bebê, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança, interferindo no processo da fala, entre muitas outras coisas.

É como uma bola de neve: a criança cresce e tem dificuldade em ouvir ou se expressar e, com isso, sente mais dificuldade em se socializar. Isolada por não ter fácil acesso ao grupo de amiguinhos, ela pode apresentar depressão. E por aí vai.

Para que isso não aconteça, procure o pediatra, um médico otorrinolaringologista ou uma fonoaudióloga quando houver alguma suspeita de perda auditiva no seu filho.

É importante lembrar que a realização de exames de triagem auditiva em crianças com algum fator de risco (por exemplo, história familiar de surdez) somente identificará 50% das crianças com perda auditiva significativa.

A importância do diagnóstico precoce está baseada no fato de que se o diagnóstico de perda auditiva for feito até os 3 meses e uma intervenção adequada até os 6 meses de vida, as chances de recuperação são excelentes.

Os exames realizados no berçário são rápidos (duram menos que 5 minutos), indolores e não causam transtornos ao bebê.

Os pais e a equipe de saúde devem atuar integrados no sentido de propiciar à criança a realização do “teste da orelhinha” para prevenção de futuros e sérios problemas decorrentes da identificação tardia de uma perda auditiva.

PROTOCOLO GATANU

Protocolo Baixo risco- sugerido pelo GATANU

Protocolo alto risco- sugerido pelo GATANU

FATORES DE RISCO DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Fatores de risco para o bebê - 0 a 28 dias

• História Familiar - ter outros casos de Deficiência Auditiva

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