RELATÓRIO Volume Parcial Molar Da Água E Etanol

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CÂMPUS ANÁPOLIS

LICENCIATURA EM QUÍMICA

RELATÓRIO

Volume Parcial Molar da Água e Etanol

Nomes: Michelle Ariane Januário;

Professora: Ma.Lilian Tatiane Ferreira de Melo Camargo

Anápolis-GO

2013

Introdução

Quando estudamos misturas de gases falamos sobre pressões parciais, que é a contribuição para a pressão total de um componente da mistura gasosa. Quando estudamos soluções líquidas, outras quantidades molares parciais são importantes, como, por exemplo, a energia de Gibbs molar parcial ou volume molar parcial. A energia de Gibbs molar parcial de um componente numa solução é o potencial químico desse componente na solução. O volume molar parcial é a quantidade molar parcial mais fácil de ser visualizada e é definido como a contribuição volumétrica que um componente de uma solução faz para o volume total da solução.

Os volumes parciais molares dos componentes de uma mistura variam de acordo com a composição, pois as vizinhanças de cada tipo de molécula se alteram a medida que a composição passa de A puro para a de B puro (ATKINS, 1999). É a modificação do ambiente de cada molécula, e, portanto das forças que atuam entre as moléculas, a responsável pela variação das propriedades de uma mistura em função de sua composição. Em geral, o volume parcial molar de uma substância A numa mistura é a variação de volume da mistura provocada pela adição de um mol de A a um grande volume de mistura (ATKINS, 1999).

Devido às interações moleculares, a medida do volume total resultante da mistura de dois líquidos reais, desvia do volume total calculado a partir dos volumes individuais dos componentes puros. Para descrever este comportamento não ideal na mistura, define-se a propriedade parcial molar (incluindo os volumes parciais molares), os quais são dependentes da composição do sistema e podem ser determinados experimentalmente (SCHÄFER et al.).

O presente relatório apresenta como é o processo da diferença de volume parcial molar da água e do etanol. O objetivo principal dessa prática foi analisar o volume parcial molar de sistemas constituídos por água/etanol e determinar o volume total da solução a partir dos volumes molares dos componentes da mistura.

O volume total de uma mistura é dado por:

V = n1V1 + n2V2

Onde, e

Sendo V1 e V2 os volumes parciais molares dos componentes da mistura.

Metodologia

Inicialmente pesou-se a proveta na balança analítica e adicionou-se água e etanol nas proporções de massa que estão indicadas na tabela 1. Após a pesagem aferiu-se o menisco e verificou-se o volume.

A seguir o picnômetro foi pesado vazio e seco, então foram adicionadas as soluções de água e etanol e também água e etanol puros. Pesou-se novamente. Com essa massa e o volume anteriormente verificado com a aferição do menisco calculou-se a densidade da mistura.

Resultados e Discussão

As soluções de água e etanol foram preparadas de acordo com a tabela 1. A determinação da densidade das soluções foi calculada utilizando o volume encontrado na proveta e a massa da solução que estava no picnômetro. E então as tabelas foram preenchidas com os cálculos das composições de todas as soluções, suas respectivas densidades, volumes, números de mol, frações molares e volume molar total.

Os volumes molares parciais da água e do etanol obtidos se encontram na tabela 2, e foram calculados com auxílio da fórmula abaixo:

As derivadas