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RENDO E FIM DA HISTÓRIA

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Por:   •  21/4/2014  •  Tese  •  953 Palavras (4 Páginas)  •  262 Visualizações

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APRESENTAÇÃO

Nesse texto o fenômeno do Zapatismo no México, indagou sobre o conteúdo de dignidade e rebeldia, na atitude de resistência. O fato mesmo de se denominarem de zapatistas e de revolucionários é, por si, uma mensagem a todos os camponeses e a todos mexicanos, visto que, no subconsciente coletivo e na educação sentimental, genuína e falsa dos mexicanos, todos se sentem "zapatistas" e são "revolucionários".

O ZAPATISMO E O FIM DA HISTORIA

Após o “socialismo real” simbolizado a queda do muro de Berlim (1989), e o fim da U.R.S.S ., eles pregavam o capitalismo em sua forma, se consideravam o poderoso.

No século XX termina a luta da hegemonia do capitalismo. Crises de muitos países socialistas e o fim d muitos deles entanto o capital começa a surgir na economia mundializada.

O capitalismo no auge do neoliberalismo continua exportando matéria-prima, mão de obra barata, portanto junto com isso vem a miséria, fome, destruição do meio ambiente entre outros.

Um dos estados que sofreu com o capitalismo foi Chipas eram obrigados a contribuir, água, energia. Sua situação era precária, possuíam renda baixa ou nem tinham, 54% da população de Chipas era desnutrida, educação pior do país, saúde e alimentação andavam de mãos dadas com a pobreza. Hoje na “zona de conflito” sua situação não mudou muito, porem 1% da população detêm 15% da terra, enquanto que 85% da terra são repartidas por milhares de indígenas.

O movimento zapatista se apresenta no dia em que entra em vigor a NAFTA, comercio livre entre América do Norte (Estados Unidos da América, Canadá e México) criaram a NAFTA para os produtos trafegarem sem pagar taxa alguma, tendo como objetivo formar mercado comum, circulando capitais de mercadorias.

O movimento zapatista é um sintoma do que está ocorrendo no mundo, algo maior e mais geral, em cada continente aparece de uma forma. Em cada lugar essa rebeldia apresenta formas e reivindicações próprias. Por isso dizemos que as rebeliões pelo mundo afro têm muito zapatismo

A revolução zapatista chegou quando se dogmatizava o fim de toda revolução, mostrou aos olhos do México e ao mundo, um novo antiqüíssimo México. Ela levantou uma das questões mais importantes, a identidade indígena, que para sociedade mexicana são sujeitos inferiores, alvos de racismo.

Alguns dos integrantes do zapatismo também tinham preconceitos um deles o comandante Filémon que diz: “Pertencer aos povos indígenas significa a pobreza, a fome e a doença. Somos milhões de indígenas em todo o México e agora vai-se ver que todos queremos a mesma coisa, ou seja, o respeito”

Mas a situação começa a mudar desde 1994 graças ao movimento zapatista ter resgatado a dignidade indígena queria um mundo onde caibam todos os mundos. Chipas foi o lugar onde os mais humilhados, desprezados, conseguiram resgatar sua dignidade e honra que nunca foram perdidas. Resgatando dessa forma, a história, que para muitos havia chegado ao seu fim.

Os zapatistas conseguiram assim, integrar com maestria as reivindicações étnicas com as sociedades mexicanas em um único projeto. Uma de suas características é o fato de não visarem à tomada do poder, mais sim trabalharem em conjunto com a sociedade através de ONG’S, movimentos populares e mesmo a cada individuo com propósito de uma sociedade, multicultural alicerçadas por “Democracia, Liberdade e Justiça”. Esse movimento conseguiu derrubar barreira e alcançar sua política por todo o mundo graças ao meio de comunicação a internet, produzindo um novo sistema de lutas. Alem da internet, multiplicam- se outras mídias, em particular as rádios comunitárias. No México, elas têm um papel muito importante, sobretudo nas comunidades indígenas e camponesas, mas também nos centros urbanos. Todas estas iniciativas surgem independentemente do EZLN, mas articulam-se entre si conforme a proposta zapatista de vinculação em rede, de forma não hierárquica, de autonomias locais.

Estes meios de comunicação denunciam abusos, violações e repressão por parte dos governos, das forças policiais e das grandes empresas, que não recebem cobertura na mídia comercial. Mas também funcionam como

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