RESENHA CRITICA DO FILME: BICHO DE SETE CABEÇAS
Pesquisas Acadêmicas: RESENHA CRITICA DO FILME: BICHO DE SETE CABEÇAS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: nataliacarolinam • 15/9/2014 • 643 Palavras (3 Páginas) • 9.474 Visualizações
Filme: O Bicho de sete cabeças
Esse filme foi baseado na história de Austregésilo Carrano Bueno contada no livro Canto dos Malditos. Ele conta a história de um jovem de classe média que nunca teve um relacionamento aberto com os pais e sempre viveu sem regras, sem horário e sem preocupações. O Jovem Neto (interpretado por Rodrigo Santoro) era rebelde, não tinha interesses, não queria trabalhar e nem estudar.
O pai de Neto, Wilson (Othon Bastos), começa a perceber os comportamentos rebeldes do filho quando o mesmo decide viajar sem seu consentimento, sem pedir permissão e sem pedir dinheiro, afinal o filho não trabalha onde ele conseguiria dinheiro? Dessa forma ele já começa desconfiar que o filho faça algo errado como, por exemplo, traficar, rouba e etc.. Mas o que enfatiza a rebeldia do jovem é quando ele é preso por estar fazendo pichações.
A partir disso o pai começa a ser mais rígido com o filho, porém já é tarde demais para querer obediência imediata do sem um dialogo sobre o que se passa na vida dele e sobre o relacionamento dos dois, e isso faz com que ele se comporte cada vez mais rebelde. Um dia Wilson reclamando e “pegando no pé” do filho pelo horário que ele chegou, Neto ignora o pai joga suas coisas no chão e entra para seu quarto, o pai quando vai recolher as coisas encontra um cigarro de maconha nos pertences dele.
Nesse momento o pai se encontra com a cabeça a mil, fica desesperado, reuni-se com a filha mais velha e sua esposa para conversa sobre o assunto, entretanto em momento algum ele procura pelo filho para conversar sobre e tentar resolver a situação de forma amigável e saber da historia dele, afinal Neto não é um viciado, ele fuma com os amigos para se divertir e por influencia deles. Então decidem interná-lo em um manicômio para poder tratar desse “vicio” do jovem.
No hospício o jovem é tratado como um louco, viciado a base de remédios, ele tenta explicar sua situação e conversar com o médico que por sua vez negligencia a situação. Percebe-se no filme que o doutor responsável pelo hospital se preocupa muito com o numero de internados e quer mante-los ali, pois isso era do interesse dele, ele não queria tratar corretamente para que eles não fossem embora, e aqueles que tentavam fugir eram castigados com tratamento de choque.
Quando a mãe (Cássia Kiss), que sempre foi submissa ao pai, começa a sentir falta do filho a ponto de precisar medicar-se com calmantes, Wilson resolve levar o filho novamente para casa, mas ele já carrega seqüelas do tratamento, do choque, dos medicamentos, da loucura a qual ele passou. Mesmo assim ele tenta se reabilitar e ir trabalhar, ser aceito pela comunidade, contudo agora ele carrega fantasmas em si, fantasmas que causam agitação e descontrole emocional nele e faz com que os pais o internem novamente. A loucura da internação para ele que era uma pessoa sana, faz com que ele tente até suicídio e somente assim o pai percebe o mal que fez ao filho.
No filme há todo um contexto psicológico a ser tratado, desde relação que os pais tinham com o Neto e toda a liberdade que era dada ao filho, ate quando ele foi internado que são mostradas as situações desumanas do hospital psiquiátrico e que o tratamento dado piorava a situação psicológica dos pacientes, ao Invés de recuperá-los e tratá-los, alienavam-nos, não estimulavam seus
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