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RESENHA DO LIVRO: O Fazer Pedagógico: Re-significando O Olhar Do Educador

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Por:   •  10/9/2013  •  635 Palavras (3 Páginas)  •  1.824 Visualizações

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O fazer pedagógico: re-significando o olhar do educador, é um livro da Editora Wak, o qual contém 136 páginas. Seus autores são: João Carlos Martins e Lucilla da Silveira Leite Pimentel. Esse livro é resultante das longas experiências e vivências de ambos os autores, os quais tiveram um olhar voltado para as ações, reflexões, novos saberes e propostas educativas. Mostrando para os professores como é o espaço chamado de sala de aula, o olhar e o papel do educador.

Segundo Martins e Pimentel (2009), antes a sala de aula, era o local onde o educador transmitia seus conhecimentos e era o detentor de todo saber e de toda verdade. Preocupavam-se apenas em passar os conteúdos para os educandos, transmitindo-lhes os conhecimentos culturais. Atualmente a sala de aula é mais que um espaço de fixação de conteúdos. É um local onde deve existir a troca de conhecimentos, ou seja, a interação professor/aluno. Atualmente o professor deve agir como mediador no processo de aprendizado e nas mudanças educacionais e sociais dos alunos .Respeitando-os num todo. Suas experiências e vivências devem ser compartilhadas em sala de aula, dando liberdade para que façam desse local, um lugar propício para debates, pesquisas e trabalho em equipes. O professor deve ter um olhar sensível ao conhecimento que o aluno já possui. De acordo com os autores, o educador deve ter um olhar flexível e investigativo sobre seus alunos. De modo que os leve a serem curiosos, exploradores do conhecimento e que aprendam a compartilhar esse conhecimento adquirido, com os outros. A ação e a postura do professor, devem ser voltadas para o objetivo de preparar o educando para a vida em sociedade. Tornando-o capacitado para lidar com os desafios, confrontos e dificuldades posteriores. Levando-o também a refletir sobre metas pessoais e como se posicionar diante dos conflitos existentes no dia a dia. Os autores também enfatizam que, o olhar do professor deve estar disponível para a afetividade, pois esse olhar rompe os obstáculos da aproximação. Deve-se ter o olhar atento para a espontaneidade de cada um, dando-lhes atenção e espaço, instigando-os a melhor se relacionar consigo mesmo, com os outros e o mundo em que vivem. Para Martins e Pimentel, desde o nascimento dependemos socialmente um do outro. Fazemos parte de um processo histórico que nos oferece dados sobre o mundo e suas visões, construindo nossa história a partir da cultura e história do outro. Para eles, tanto a criança como o adulto trazem marcas de sua própria história, as quais compartilham e vivenciam com o mundo. As orientações dos mais velhos para o comportamento e desenvolvimento do pensamento da criança, são interações importantes que já começam ao nascer e que desempenham um papel fundamental na aquisição e significação da linguagem. Segundo os autores, ao dar valor as intervenções, o professor ensina ao seu aluno. Porém, esse mesmo aluno também aprende com outros colegas e com as diferentes realidades. O conhecimento científico e espontâneo tem significado diante da interação entre uma criança e outra e entre a criança e o professor. As intervenções sociais, numa perspectiva histórica, oferecem ao indivíduo um olhar significativo para sua vida social. A interação também propicia aos alunos uma aproximação com a cultura e a elaboração de valores, possibilitando-os um novo olhar sobre o meio físico. Enfim, para esses autores a

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