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RESUMO DO LIVRO A CIDADE ANTIGA

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Por:   •  12/11/2013  •  914 Palavras (4 Páginas)  •  1.921 Visualizações

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RESUMO DO LIVRO

A cidade antiga

Fustel de Coulanges

Livro segundo

A família

A propriedade não pertencia ao indivíduo, mas à família e, o pai é o primeiro do lar, é o seu sumo sacerdote.A família é um Estado organizado, uma sociedade que se basta a si própria.Contudo, esta família era bem maior que a família moderna, lembra o autor.

Assim, a cidade-estado surgiu como resultado deste tipo de organização familiar, a cidade era uma grande família. Família, fátria, tribo, cidade são, portanto, sociedades perfeitamente análogas e nascidas umas das outras por uma série de federações. No mundo antigo era o culto que constituía o vínculo unificador de toda e qualquer sociedade, cada cidade tinha seus deuses como, a família. O sacerdote máximo da cidade era chamado rei, como era o pai dentro da família. E, aquele que era da família chamada cidade era o cidadão, portanto era cidadão todo o homem que tomava parte no culto da cidade e estrangeiro aquele que não compartilhava do mesmo culto. A cidade nos seus primeiros tempos nada mais era do que a reunião dos chefes de família. Plebeu era o excluído do culto, não tinha família, nem autoridade paterna, nem direito de propriedade ou direitos públicos. Todo bastardo era repelido pela religião das famílias puras e relegado na plebe. O patriciado formou então um governo conforme os seus princípios, mas sem pensar em estabelecê-los para a plebe.

Contudo, a desigualdade não durou muito tempo, pois, segundo Fustel, as sociedades tendem para a igualdade, assim a democracia chegou inevitavelmente. Porém nem mesmo a democracia conseguiu acabar com os problemas, afinal jamais constituição alguma suprimiu as fraquezas e as imperfeições da natureza humana, segundo o autor, pelo contrário, a democracia acentuou as desigualdades. Então os pobres conclamaram o tirano, a democracia tornou-se em tirania. Os tiranos só enquanto satisfazem as ambições da multidão e alimentavam as suas paixões podiam manter-se no poder.

- A religião foi o princípio constitutivo da família antiga.

- O princípio da família antiga não é apenas a geração.

- O princípio da família não é mais o afeto natural, porque o direito grego e o direito romano não dão importância alguma a esse sentimento.

- Os historiadores do direito romano, tendo justamente votado que nem o afeto, nem o parentesco eram o fundamento da família.

- Para a família antiga os membros dela se unem pela religião do fogo sagrado e dos antepassados.

- A família antiga é mais uma associação religiosa que uma associação natural.

- Sem dúvida, não foi a religião que criou a família, mas foi certamente a religião que lhe deu regras.

O casamento.

- A primeira instituição que a religião doméstica estabeleceu.

- Para a jovem o casamento passa a ser um ato sério, onde deixa de pertencer exclusivamente ao pai e passa a Server ao seu marido.

- A cerimônia não era realizada em templo; era realizada em casa.

Para os gregos a cerimônia do casamento compunha-se, por três atos.

- realizava-se diante do lar paterno (engh yesis)

- no lar do marido (tétos)

- a passagem de um para outro (pompé)

- O casamento desligou-a por completo da família do pai.

- O casamento proporcionou-lhe um segundo nascimento.

- Essa religião ensina ao homem que a união conjugal é algo mais que uma relação de sexos e uma afeição passageira, unindo os cônjuges pelo laço poderoso do mesmo culto e das mesmas crenças.

- Pensa- se também que essa união era indissolúvel,e que o divórcio era quase impossível

- Era muito difícil o divórcio

-Para dissolver o casamento era necessário uma apresentação,pela

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