RESUMO DO LIVRO A LUTA PELO DIREITO
Ensaios: RESUMO DO LIVRO A LUTA PELO DIREITO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: franzo.soares • 24/8/2014 • 1.050 Palavras (5 Páginas) • 1.238 Visualizações
A LUTA PELO DIREITO
Rudolf Von Ihering
CAPÍTULO I
Para Ihering o direito é uma ideia prática, e possui uma antítese. O fim e o meio. Tal ideia é responsável por separar a luta e a paz, a qual é o objetivo do direito e a luta é o meio de obtê-la.
Defende que o direito não é ideia de lógica mais sim de força o símbolo do direito, a estátua da justiça, sustenta em uma mão a balança, com a qual o direito é pesado, e na outra mão empunha a espada, que serve para fazê-lo valer. A espada sem a balança é força bruta e a balança sem a espada é o direito impotente, uma completa a outra. O direito reina, quando a justiça emprega a força de empunhar a espada de modo igual à habilidade de manejo da balança.
O autor também deixa claro que somos responsáveis por nossos direitos, e ele sempre será oriundo da luta, de um trabalho sem tréguas e que todo participante desse trabalho tem a obrigação de manter seu direito. Para ele, as leis não valem nada sem o homem ter o sentimento de justiça, e também não basta apenas querer justiça, precisa haver uma ação, ressaltando de que nada vale existirem tantas doutrinas, códigos e tantos outros instrumentos jurídicos sem que os interessados (ou seja, os cidadãos) não conhecerem ou reclamarem por seus direitos. Também diz, que todas as grandes conquistas em relação ao direito foram conquistadas através da luta.
CAPÍTULO II
O INTERESSE NA LUTA PELO DIREITO.
Segundo o autor a luta pelo direito é um dever do interessado para consigo próprio, defendendo a tese de que é um dever resistir à injustiça ultrajante que chega a provocar a própria pessoa, isto é, à lesão ao direito que, em consequência da maneira porque é cometida, contém o caráter de um desprezo pelo direito, de uma lesão pessoal.
É um dever do interessado para consigo próprio; é um dever para com a sociedade, porque esta resistência é necessária para que o direito se realize.
Para ele, o indivíduo lesado em seu direito, tem duas opções, ele pode resistir ao adversário ou pode ceder, qualquer que seja a escolha, o sujeito estará sacrificando o direito em favor da paz ou a paz em favor do direito.
Na busca pelo direito lesado nem sempre é pelo valor financeiro do objeto material eventualmente envolvido, ou pela propriedade, e sim pelo reconhecimento do seu direito. Pela dor moral que lhe causa a injustiça de que está sendo vítima.
Ele admite que existem pessoas que buscam a paz, desistindo de lutar pelo seu direito, e outras que trazem a guerra, dispostas a lutar pelo seu direito, deixando claro sua propensão à defesa do direito, sempre, enfatizando que o duradouro só vem por meios árduos.
Capítulo III
A LUTA PELO DIREITO NA ESFERA INDIVIDUAL.
Neste capitulo o autor ressalta que aquele que for atacado em seu direito tem o dever, para consigo mesmo, de resistir considerando a vida do homem dividida em direito material e moral, considerando, ainda, uma necessidade a defesa de qualquer desses direitos citados, pois a existência moral, esta ligada à conservação, desistir da
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