RESUMO DO LIVRO O PINCIPE DE MAQUIAVEL
Artigo: RESUMO DO LIVRO O PINCIPE DE MAQUIAVEL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ivan15 • 3/5/2014 • 5.898 Palavras (24 Páginas) • 590 Visualizações
RESUMO DO LIVRO: O PRÍNCIPE, de Maquiavel
O Príncipe de maquiavel é dirigido a um Príncipe que esteja governando um Estado, e o aconselha sobre como manter seu governo da forma mais eficiente possível. Essa eficiência é a ciência política de Maquiavel.
A presente obra é um livro de orientação prática de algumas ações políticas que o Príncipe deve fazer para conquistar e se manter no poder. O escrito se desdobra em 26 Capítulos.
Carta Dedicatória
Maquiavel, Nicolau dedica sua obra a Lorenzo de Medici (Lorenzo II), neto de Lorenzo, o Magnífico; apesar de pouco tempo antes ter sido preso e torturado, sob suspeita de participar de uma conjura contra os Medici, mas teve sua inocência reconhecida.
Quando Maquiavel foi apresentar Il Principe a Lorenzo II em 1515, este o acolheu com frieza.
Diz na dedicatória:
"Embora julgue este trabalho indigno de vossa presença, ainda assim confio que, por vossa humanidade, possa ser aceito, considerando que eu não vos poderia fazer melhor presente que vos dar a faculdade de entender em muito pouco tempo o que aprendi e compreendi em muitos anos, com tantas provações e perigos para mim mesmo."
O motivo que levou Maquiavel a dedicar o livro a Lorenzo é mostrado no último capitulo da obra.
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O Príncipe , Maquiavel Resumo - Capítulo 1: Os vários tipos de Estado, e como são instituídos
Apresenta dois tipos de principados o hereditário e o adquirido, e aponta quais são as duas formas de como o governante chega ao poder uma pela virtude e outra pela fortuna.
"Os principados ou são hereditários, quando por muitos anos os governantes pertencem à mesma linhagem, ou foram fundados recentemente."
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O Príncipe , Maquiavel Resumo - Capítulo 2: As monarquias hereditárias
Neste Capítulo Maquiavel fala que a dificuldade de se manter um Estado novo é maior do que a de se manter um Estado hereditário, pois quanto a este último, o povo já está acostumado com a soberania de uma família, de uma linhagem.
"[...] a dificuldade de se manter Estados herdados cujos súditos são habituados a uma família reinante é muito menor do que a oferecida pelas monarquias novas. Basta para isso evitar transgredir os costumes tradicionais e saber adaptar-se a circunstâncias imprevistas."
Se um Príncipe conquista determinado Estado e tenta mudar seus costumes, corre o risco de o povo revoltar-se contra ele, o que pode gerar conspirações apoiadas pela grande massa o povo. Deste modo, o Príncipe respeitando a cultura local, se manterá no poder; a menos que, como diz Maquiavel, uma força excepcional o derrube, porém, se tal fato ocorrer, poderá reconquistá-lo na primeira oportunidade oferecida pelo usurpador.
Maquiavel ainda fala que na medida em que o soberano não ofende seus súditos e não mostra motivos para o povo odiá-lo, estes o quererão bem, e mais:
"[...] qualquer alteração na ordem das coisas prepara sempre o caminho para outras mudanças, mas num longo reinado os motivos e as lembranças das inovações vão sendo esquecidos."
Quando o povo vive do seu modo, com seus costumes e sendo respeitado pelo monarca, este se acomoda de tal forma que as lembranças, os desejos de mudanças vão sendo postos em esquecimento.
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O Príncipe , Maquiavel Resumo - Capítulo 3: As monarquias mistas
Maquiavel mostra neste Capítulo que o povo tem sempre o desejo de mudança, desejo de melhoria; as pessoas, segundo Maquiavel, mudam com grande facilidade de governantes esperando tal mudança, que, no pensar de Maquiavel, é sempre para pior.
Para ele, o Príncipe sempre precisará do favor dos habitantes de um território para poder dominá-lo. A imposição do novo governo ou provocações vindas dos soldados do monarca, ou outros motivos, podem gerar injúrias no povo, gerando, assim, inimigos para oPríncipe que são as pessoas ofendidas com a ocupação do seu território.
"[...] depois de conquistado uma segunda vez, os territórios rebeldes não voltam a ser perdidos com a mesma facilidade. A própria rebelião faz com que o monarca se sinta inclinado a fortalecer sua posição punindo os rebeldes, desmascarando os suspeitos, revigorando seus pontos fracos."
Quando se é conquistado um território de mesma região e língua, é mais fácil de dominá-lo do que se não os fosse, ainda mais se este povo não estiver habituado com a liberdade. O novo Príncipe deve extinguir toda a linhagem de seus antigos governantes, mas não pode deixar que haja divergência de costumes; deve também o Príncipe fazer a manutenção das leis e dos tributos.
Ao se conquistar uma província com língua, leis e costumes diferentes, um dos meios mais seguros, segundo Maquiavel, é que o monarca vá pessoalmente habitá-lo. Estando o soberano presente, os distúrbios serão logo percebidos e rapidamente corrigidos. . Outra forma seria de se estabelecer colônias em um ou dois lugares estratégicos na província, tomando as casas das pessoas que vivem neste local por ser uma pequena parte da população, em nada representarão perigo ao monarca. A grande maioria da população também não fará mal ao Príncipe , ao contrário, se sentirá grata pelo fato de o monarca os deixar em paz e não quererão ofender o soberano.
Disse Maquiavel: Note-se que é preciso tratar bem os homens ou então aniquilá-los. Eles se vingarão de pequenas injurias, mas não poderão vingar-se de agressões graves; por isso, só podemos injuriar alguém se não temermos sua vingança.
O Príncipe de um território estrangeiro deve liderar e defender seus vizinhos mais francos e procurar debilitar os mais poderosos. Não há dificuldade para se conquistar um território onde movidos pela inveja dos que tinham o poder os habitantes menos poderosos apoiam o invasor; porém deve-se ter cuidado para que estes não adquiram poder e autoridade em demasia.
Disse Maquiavel: ... as guerras não podem se evitadas e que, quando adiadas, só trazem benefícios para o inimigo. . A guerra é inevitável, então, quando se tem a oportunidade de enfrentar o inimigo, deve-se enfrentá-lo, quanto mais se adia uma batalha, mais o inimigo fica preparado, portanto, adiar uma guerra só traz sempre prejuízos ao monarca.
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