VYGOTSKY E O PAPEL DAS INTERAÇÕES SOCIAIS NA SALA DE AULA: RECONHECER E DESVENDAR O MUNDO
Por: ninaferreira • 15/12/2015 • Trabalho acadêmico • 1.000 Palavras (4 Páginas) • 535 Visualizações
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REGIANE DIAS DA SILVA FERREIRA[pic 11]
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR E INDIVIDUAL
RESUMO TEXTO:
Vygotsky e o Papel das Interações Sociais na Sala de Aula: Reconhecer e Desvendar o Mundo
Atividade Interdisciplinar Individual apresentada ao curso de Pedagogia – 3°º semestre da UNOPAR, como forma de avaliação das disciplinas: O Trabalho do Pedagogo nos Espaços Educativos; Comunicação e Linguagem; Psicologia da Educação II; Educação e Diversidade: Relações Étnico-Raciais.
Professores: Vilze Vidotti Costa; Lilian Salete Alonso; Carlos Eduardo Gonçalves; e Fábio Luiz da Silva.
Tutor se sala: Antonio Gomes Tavares Neto.
Vitória da Conquista
2012
Trata-se de um texto expositivo (com 12 páginas – dividido em 5 tópicos), onde João Carlos Martins (Doutorando da Pontifícia Universidade Católica – PUC/SP) explica e faz compreender sobre a importância das relações sociais na constituição do homem, a partir da psicologia sócio histórica proposta pelo grande psicólogo russo Lev Semenovitch Vygotsky.
Segundo Martins, como seres humanos construímos nossa própria história e fazemos parte de um mundo em constante movimento que, portanto modifica-se a medida que processamos o conhecimento adquirido historicamente e através das relações com pessoas ou grupos sociais com os quais interagimos.
A interação acontece no espaço da escola, tendo o professor como um agente provocador que leva os alunos a reconhecer-se dentro de uma constituição historicamente construída garantindo a reflexão da realidade e a sistematização do conhecimento. O aluno processará a aprendizagem, incorporando ao que já sabe e assim transformando a realidade.
O meio de circulação do texto é a Internet, através do site <http: //togyn.tripod.com/o_papel_das_interacoes_na_sala.pdf>.
Baseado na psicologia sócio histórica de Vygotsky, João Carlos Martins diz que a aprendizagem na sala de aula é resultado de atividades que proporcionam interação, cooperação social, atividades instrumentais e práticas. Nesse sentido, o professor deve mediar à aprendizagem utilizando estratégias que levem o aluno a tornar-se independente, preparando-os para um espaço de dialogo e interação. Ele cumpre o papel de instruir, explicar, informar, questionar e corrigir o aluno, fazendo-o explicitar seus conceitos espontâneos, através das relações estabelecidas no ambiente escolar passam pelos aspectos emocionais, intelectuais e sociais dentro da escola.
Vygotsky criou os sistemas de signos (a linguagem, a escrita, o sistema de números), assim como o sistema de instrumentos, são criados pelas sociedades ao longo do uso da história humana e mudam a forma social e o nível de seu desenvolvimento cultural. O grande autor acreditava que a internalização dos sistemas produzidos culturalmente provoca transformações comportamentais e estabelece um elo de ligação entre as formas iniciais e tardias do desenvolvimento individual. Assim, para ele, o mecanismo de mudança individual ao longo do desenvolvimento tem sua raiz na sociedade e na cultura, é o cerne da psicologia sócio histórica.
A psicologia sócio histórica concebe o desenvolvimento humano a partir das relações sociais que a pessoa estabelece no decorrer da vida. Nesse referencial, o processo de ensino-aprendizagem também se constitui dentro de interações que vão acontecendo nos diversos contextos sociais, principalmente na sala de aula. A sala de aula deve ser considerada um lugar privilegiado de sistematização do conhecimento e o professor um articulador na construção do saber. Tendo como base esses pressupostos teóricos, esse texto sistematiza alguns pontos da teoria com a possibilidade de trabalho do professor junto a seus alunos. As trocas interpessoais são incessantes e permeiam todo e qualquer procedimento de aprendizagem.
Os espaços educativos constituem-se em fenômenos sociais que manifestam, com fundamento nas emoções, os pensamentos, os conceitos e os objetivos dos grupos sociais, num processo histórico e relacional, criando realidades que, nesta interação constante, recria os sujeitos dela participantes. Mas não é somente através das relações com o meio externo que o indivíduo aprende ou desenvolve-se. Outro aspecto defendido por Martins (apud Vygotsky) é o processo de internalização que é fundamental para o desenvolvimento do funcionamento psicológico humano. A internalização envolve uma atividade externa que deve ser modificada para tornar-se uma atividade interna, é interpessoal e se torna intrapessoal.
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