Racismo No Brasil

“...Negro feio com cara de bandido, de assaltante, de mal encarado e de ignorante...”

Cozinheiro sofre preconceito no emprego “...Macaco, preto safado...”

“O homem deve ser julgado pelo seu caráter, mas os negros não tem caráter, são animais...”

É o que diz uma organização que prega o preconceito racial

Policiais acham graça de advogado e o revistam por ser negro, além de colocar o revolver na cabeça do filho menor de idade, também negro.

Muitos falam que não tem preconceito, que é cabeça aberta, mas na realidade todos tem esse “bichinho” do mal sentado no ombro quando estamos parados no semáforo e um negro se aproxima para vender algo, logo verificamos as travas das portas, fechamos os vidros, escondemos celular, bolsas.

Mostraram na reportagem um ator negro e um branco, vestidos com roupas iguais e passando pelas mesmas situações, no farol o ator branco em 10 minutos vendeu metade das balas que tinha, enquanto o negro não vendeu nenhuma, mesmo anunciando que era de cortesia as pessoas não abriam o vidro ou falavam que não queriam.

Parados na frente de um prédio de luxo durante o dia, o negro foi abordado por duas vezes enquanto o branco passou despercebido aos olhos dos seguranças.

Em uma loja de carros de luxo, o negro precisou ir atrás de um vendedor, não pode entrar no carro, foi logo questionado sobre sua renda e deixado de lado pelo vendedor usando celular, enquanto o ator branco foi atendido rapidamente, não teve sua renda questionada e pode entrar no carro.

É incrível como as pessoas agem com preconceito e na frente de câmeras não tem a capacidade de falar a verdade, questionado pelo repórter se já havia vendido carro de luxo para algum negro, o vendedor informa que não, pois acredita que os negros não tem poder aquisitivo, mas o Presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, é negro e como muitos negros, são a prova de que um negro parado na frente de um prédio, um negro vendendo algo no farol ou um negro que entra em uma loja de luxo não é um ladrão, mal encarado e ignorante. E a mesma coisa é o aluno negro que senta no fundo da sala por ter vergonha da sua cor, ou por ser deixado de lado por seus colegas, ele pode ser o filho de um advogado, ou até mesmo o filho de um coletor de lixo, o nosso papel como futuros pedagogos é trazer essa criança para o meio da sala, mostrar que não somos todos iguais, aceitar e reconhecer as diferenças.