Radiologia
Por: samuca424 • 1/3/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 2.109 Palavras (9 Páginas) • 399 Visualizações
[pic 1]CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL LTDA
CENTRO LITERATUS
CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
ADRIANO SILVA DE OLIVEIRA
TURMA: R5/15N
GERAÇÃO E APLICAÇAO DE RAIO X
OS TIPO DE RADIAÇAO E SUAS APLICAÇÕES
Manaus- AM
2016
INTRODUÇÃO
Neste presente trabalho abordaremos os seguintes assuntos, sobre a geração e a aplicação do raio x, os tipos de radiação e as suas respectivas aplicações na sociedade contemporânea, onde muito se sabe a grande importância do raio x está justamente no fato de poder penetrar em objetos que não permitem outras ondas, como a da luz que conseguimos enxergar e atravessá-las. Isso dá a possibilidade de, entre outras coisas, poder fazer exames procurando fraturas ou corpos estranhos dentro do corpo humano sem a necessidade de uma operação. Dá possibilidade também de procurar armas em bagagens ou escondidas em roupas, essa e muitas outras utilidades em nosso cotidiano.
1. GERAÇÃO E APLICAÇÃO DO RAIO X
1.1 Histórico
Os raios x foram descobertos em 8 de novembro de 1895, pelo físico alemão Wilhelm Conrad Rontgen. Em meio a experimentos sobre raios catódicos no tubo de Crooke, envolvido por uma caixa coberta com filme negro.
Essa caixa foi colocada em uma câmara escura e próxima a ela um papel coberto de platinocianeto de bário. Esse papel começou a apresentar uma luminosidade que deixou Rontgen intrigado. Depois colocou numa caixa o tubo de raios catódicos, papel fotográfico e alguns objetos que não permitiam a passagem de luz por seu interior. Foi percebido que, apesar de fazer essa luminosidade chegar mais fraca ao papel fotográfico, esses raios podiam penetrar através de matérias opacas e chegar ao papel fotográfico.
Foram ainda muitas experiências, mas a que foi determinante para se chegar ao resultado que temos hoje foi a de pedir a sua esposa para colocar a mão entre um papel fotográfico e o dispositivo. O resultado foi a primeira radiografia: os ossos da mão, e sua aliança, tinham ficado marcados no papel. Mais tarde, com intensivo estudo a respeito do raio x, notou-se que a exposição em alta quantidade, de pessoas sem nenhuma proteção, traria problemas como feridas, empolamento, leucemia e até lesões cancerígenas, podendo causar a morte.
Houve uma grande discussão sobre a natureza do Raio X. A dúvida era em considerar esse raio como uma onda ou como um partícula. Enquanto isso, em 1912, Walther Friedrich e Paul Knipping, conseguiram evidências científicas de que o Raio X seria uma onda (conseguiram que se comportasse como a luz, atravessando um cristal e apresentando difrações), por outro, em 1920, tiveram experimentos em que o raio se comportou como um corpo físico. Louis de Broglie, físico francês, uniu as equações de Plank (E = h.v) com a de Einstein (E= m.c2). Seu resultado para esse trabalho foi a frase “tudo o que é dotado de energia vibra, e há uma onda associada a qualquer coisa que tenha massa”. Por fim, se chegou ao consenso que Raio X é uma onda eletromagnética.
1.2 Geração de Raio X
A radiografia foi inaugurada praticamente junto com o descobrimento dos raios X, realizado por Wilhelm Conrad Röntgen em novembro de 1895, o que lhe conferiu o 1o prêmio Nobel de 1901 de Física. A primeira radiografia foi feita ainda em seu laboratório, onde permaneceu sozinho por semanas obcecado por experimentos secretos, quando expôs aos raios X a mão de sua mulher, apoiada sobre uma chapa fotográfica, por 15 minutos. Os raios X são originários da frenagem dos elétrons gerados no catodo, que se convertem em fótons, pelo fenômeno conhecido por Bremsstrahlung. Os raios X produzidos no interior das ampolas são constituídos por ondas eletromagnéticas de várias frequências e intensidades. A maior parte (99%) da energia cinética dos elétrons é perdida sob a forma de calor e apenas 1% dela é convertida em raios X. [pic 2]
Os raios X produzidos por “bremsstrahlung” constituem um espectro contínuo dentro de uma faixa de comprimento de onda que vai de 0,1 a 0,5 Å (10-10 m). A qualidade e a quantidade de raios X produzidos podem ser controladas ajustando-se as grandezas: TENSÃO – Kilovoltagem (kV) = diferença de potencial (ou “potencial para aumentar a energia dos elétrons”). – Elétrons com mais energia adquirida por meio de kV mais alto produzem raios X mais penetrantes e em maior quantidade. CORRENTE – Miliamperagem (mA)=quantidade ou número de elétrons que passam a cada segundo do catodo para o anodo. No tubo (ampola) são gerados os Raios X pela conversão da energia dos elétrons em calor (ou energia térmica) e, em menor quantidade, em raios X (Bremsstrahlung). O calor é um subproduto indesejável no processo. O tubo de raios X é projetado para maximizar a produção de raios X e dissipar o calor tão rápido quanto possível.
1.3 Aplicação do Raio X
Sua maior aplicabilidade é na Medicina: Nos exames de Raio X, é possível detectar complicações ósseas, corpos estranhos que estejam internos no nosso corpo. Mas sua contribuição não é restrito a esse campo: scanners de Raio X já são aparelhos quase obrigatórios nos aeroportos para segurança do mesmo. Com ele há a possibilidade de achar armas que estejam escondidas no corpo ou na bagagem do passageiro. Outra aplicação dessa tecnologia é na área da mecânica: ele é usado para detectar pequenas falhas mecânicas em máquinas de metal pesado.
Existe uma dúvida frequente se o Raio X pode fazer mal. No início de sua aplicação, médicos e pacientes foram expostos por muito tempo às radiações. Como consequência, essas pessoas tiveram doenças relativas a radioatividade. Trata-se de uma radiação ionizante, ou seja, afeta células do corpo humano, podendo causar a morte delas ou a mutação das mesmas. Dependendo da mutação causada, o resultado pode ser células cancerígenas. Portanto o Raio X, apesar de ser uma das melhores opções de diagnósticos, deve ser usado com cuidado e moderação. Uma boa alternativa de exame de diagnóstico por imagem é a ultrassonografia/ecografia, que não utiliza radiação. A ressonância magnética também não utiliza radiação, mas tem suas desvantagens devido à necessidade de injeção de contraste no paciente, para melhor visualização do órgão na imagem, havendo possibilidade de crise alérgica.
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