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Radiologia Pediatrica

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Por:   •  23/10/2013  •  1.334 Palavras (6 Páginas)  •  2.085 Visualizações

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Radiologia, uma preciosa parte da ciência que estuda a visualização de ossos, órgãos ou estruturas através do uso de radiações, gerando assim uma imagem e através disso o diagnostico por imagem, elas ajudando a identificar alterações e patologias, sendo por radiografias convencionais ou digitais, existe radiologia dentro da área industrial e da engenharia. Com o passar dos tempos essa tecnologia foi se aprimorando e hoje temos os métodos de a ultrassonografia, a ressonância magnética nuclear, a mamografia, os novos equipamentos de tomografia computadorizada entre outros.

Atualmente, são realizadas, por exemplo, cerca de 600.000 tomografias computadorizadas (abdome ou crânio) em menores de 15 anos. Isto gera preocupações relacionadas a potenciais efeitos adversos.

Existem diversos tipos de radiologia, ou melhor, a radiologia é a mesma propriamente dita, porém é necessária a adaptação da mesma para os diferentes tipos, como por exemplo, a radiologia integrada às crianças a chamada radiologia pediátrica. Para as crianças existe uma maior sensibilidade ás radiações ionizantes, por isso é necessário serem realizados apenas exames radiológicos justificáveis para uma análise clínica. Crianças são 10 vezes mais sensíveis aos efeitos da radiação do que adultos. Acredita-se, inclusive, que o risco de uma criança morrer devido a uma neoplasia causada pela radiação seja de 1:550 no caso de realizar uma TC de abdome e de 1:1500 se for uma TC do crânio 3,4. Por esse motivo elas devem ser protegidas das exposições desnecessárias aos raios X, gerado por exames desnecessários sem justificativa clinica ou com dose de radiação maior que o necessário.

O Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens (PACS) e a utilização da radiologia digita contribui ativamente, para a redução do número de exames na infância, pois os exames e seus respectivos relatórios ficam armazenados em arquivos virtuais digitais para a reutilização sempre que necessário.

Soube-se que as empresas de equipamentos estão trabalhando no desenvolvimento de soluções que, durante cada exame, calculem imediatamente a carga da exposição à radiação, informando ao radiologista o cuidado imediato que deve ser efetivado no que tange à proteção radiológica 3,4.

Referente à proteção radiológica as crianças, existe protetores de gônadas e outros equipamentos, há também para os acompanhantes aventais pumblíferos, o uso desses protetores é muito importante para minimizar a exposição.

Para reduzir ou até mesmo eliminar a repetição de exames e melhorar a qualidade dos exames, existe técnicas de imobilização o que é muito importante para estes pequenos paciente que se movimentam tanto. Fazer adaptações ao ambiente radiológico, deixa-lo de forma agradável para que as crianças se sintam confortáveis é importante, para que esses pequeninos não sintam medo por é sabido que muitas delas sentem medo do ambiente hospitalar e das pessoas com jaleco.

Crianças são definitivamente mais sensíveis à radiação do que adultos e a exposição cumulativa provavelmente causará efeitos adversos, sejam estes identificáveis ou não 1,2.

Portanto aos médicos pediatras e clínicos em geral, cabe o cuidado no entendimento para a solicitação de cada exame, vantagens e desvantagens, técnica de realização e cuidados na utilização da radiação ionizante.

Por não existir limites para doses em pacientes nas exposições médicas, foi necessário estabelecer doses de referência, o que acontece no caso das crianças.

Para estabelecer estas doses foi realizado testes nos equipamentos de raio-X, procurando avaliar a coincidência entre o campo luminoso e o campo de radiação, a coincidência entre os valores de tensão (kV) e de tempo ajustados no painel e os valores reais, além do alinhamento do feixe e a determinação da filtração total.

Alem disso também foi realizado teste para verificar as condições de contato entre o "écran" e o filme radiográfico. Quando feita a revelação analisou-se a imagem radiográfica em um negatoscópio, procurando observar a existência de manchas ou áreas esbranquiçadas, que indicam o mau contato "écran"-filme.

Com isso foi possível a construção de um gráfico da leitura da câmara versus, a partir dos dados obtidos quanto a espessura do absorvedor tornou-se possível determinar a espessura necessária para reduzir a intensidade inicial do feixe à metade.

Para as avaliações da dose de entrada na pele foram utilizados TLDs de fluoreto de lítio (TLD-100), por possuírem alta sensibilidade e número atômico efetivo (7,42), próximo ao do tecido humano.

Para que fique mais claro, mostraremos uma avaliação dos padrões de dose em radiologia pediátrica, abaixo estão descriminadas três tabelas, que caracterizam três instituições avaliadas (A, B e C) que revelam as características dos equipamentos de raios-X.

Instituição A é um hospital público; Instituição B é uma clínica privada, ambas especializadas em radiologia pediátrica; Instituição C é um hospital público de atendimento geral. Nesta tabela também são mostrados os valores da filtração total determinado a partir das CSRs medidas.

Tabela ilustrativa retirada da internet

Tabela 2

Descrimina os resultados dos testes dos equipamentos de raios-X. De acordo com Ministério da Saúde ou às da Associação Brasileira de Físicos em Medicina (ABFM) os resultados foram considerados aceitáveis quando atendiam às normas estabelecidas pelos mesmos.

Tabela ilustrativa retirada da internet

Tabela 3

Nesta tabela esta resumida as técnicas radiográficas empregadas nas três instituições

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