Radiologia e o Covid 19

A) Nos pacientes já diagnosticados, a indicação dos exames de imagens nos segmentos será determinada pelo quadro clínico: o raio x pode ser indicamos em pacientes acamados ou se condições de realizar a T.c. principalmente quando houver piora clínica. A T.c. pode ser realizada em pacientes com piora dos sintomas ou desenvolvimento de complicações. A T.c. de tórax pode ser realizada no controle evolutivo do paciente que apresenta deterioração do quadro clínico ou novos sintomas respiratórios após a resolução da doença. Radiografia e ultrassonografia do tórax podem ser realizadas em pacientes acamados ou sem condições de fazer a T.c. do tórax. T.c. do tórax pode ser realizada se tiver piora dos sintomas ou suspeita de complicações

B) Observamos que na primeira tomografia de controle temos os achados iniciais de vidro fosco, um dos sintomas e agravamentos mais comuns nos casos de COVID-19. Já na segunda tomografia conseguimos observar o aumento significativo do “branco” que é identificado como vidro fosco. Podemos observar também um possível pequeno derrame pleural, apesar de não ser muito comum nas tomografias de COVID-19.

C) A partir do desenvolvimento da COVID-19 conseguimos observar as alterações decorrente, sendo a principal pneumonia pelo vírus, normalmente se encontra também lesões pulmonares e fibroses.

Com a permanência dos sintomas podemos encontrar nos pacientes opacidade em vidro fosco, pavimentação em mosaico, faixas fibrosas. Foi documentado na maior parte dos pacientes o envolvimento de múltiplos lobos, em particular os inferiores. A casos em que a COVID-19 agrava doenças pulmonares preexistentes, como a fibrose pulmonar idiopática e a doença pulmonar obstrutiva crônica, por exemplo.

D) Deve-se sempre revisar as bases pulmonares nas análises de exames de tomografias computadorizadas do abdômen. Caso seja encontrada anomalias pulmonares sugestivas de pneumonia, mesmo que não tenha suspeita clínica de COVID-19, o radiologista responsável tem que incluir no diagnostico e informar a suspeita ao médico responsável pelo paciente. É usado o termo “pneumonia vibral” nestes casos.