Receitas E Despesas
Artigo: Receitas E Despesas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Chico80 • 10/6/2013 • 2.863 Palavras (12 Páginas) • 530 Visualizações
Resumo: Com a expansão de nossos estudos foi possível constatar que receitas, despesas, perdas e ganhos são uns dos principais temas na contabilidade, porém nem sempre é dado a atenção devida referente ao devido assunto. O referido trabalho tem por meta, aproximar e ao mesmo tempo expandir nossos conhecimentos sobre o que vem a ser receitas, despesas, perdas e ganhos, e suas variantes em todo seu contexto contábil.
Palavras Chaves: Teoria da Contabilidade, Conceitos Contábeis Relevantes.
1. INTRODUÇÃO
Dominar os conceitos básicos de Contabilidade e analisar suas características é fundamental para o desenvolvimento da Teoria Contábil. O processo de tomada de decisões financeiras exige o conhecimento de valores econômicos apropriados, o que ocasiona uma maior demanda de usuários da contabilidade.
Seguindo este raciocínio, o presente artigo busca entender como ocorre na prática a percepção de conceitos relevantes da Contabilidade, tais como receitas, despesas, ganhos e perdas. Contextualmente busca entender a importância exercida pela Contabilidade nas organizações e os efeitos decorrentes do ensino da Teoria da Contabilidade ajudam a reforçar a necessidade do presente estudo.
2. RECEITAS
“Receita de uma empresa durante um período de tempo representam uma mensuração do valor de troca dos produtos (bens ou serviços) de uma empresa durante aquele período.” (Sprouse e Moonitz, 1962 apud FERRARI);
É todo o ganho ou aumento monetário que ocorre em uma entidade, seja sobre a forma de capital ou de créditos que possam representar direitos. Classificam-se como receitas todos os recursos que são provenientes da venda de mercadorias ou prestações de serviços, porem existem receitas oriundas de rendimentos em ativos; como por exemplo: alugueis, juros e investimentos financeiros, entre outros.
As receitas não se limitam, exclusivamente as empresas, podendo ser notadas também no setor público, onde o acumulo do capital recolhido é utilizado para custear, as despesas em investimentos públicos.
A definição de receita pode ser exemplificada como os ganhos ou o valor que se agregou em bens, serviços e investimentos de uma entidade, podendo ser classificado em receita financeira e receita operacional.
2.1 – RECEITAS OPERACIONAIS
Segundo Silveira (2007), receita da Atividade Técnica ou Principal, que diz respeito à atividade principal da empresa. Receita Acessória ou Complementar, que normalmente decorre da receita da atividade principal, e representa rendimentos complementares. No Brasil denomina-se contabilmente esse grupo de receitas de "outras receitas operacionais", que devem ser compostos basicamente de receitas financeiras.
Assim no contexto receita operacional no sentido amplo, são os ganhos de capital relacionados a atividade fim que a entidade exerce, exemplo: fabricação, manutenção, prestação de serviço, entre outros.
2.2 – RECEITAS NÃO OPERACIONAIS
Para Iudícibus (2006 pág. 166) a receita não operacional (nesta concepção) deveria incluir todos os acréscimos de ativo e de patrimônio líquido derivantes de rendimentos de aplicações financeiras (na prática internacional), rendas patrimoniais etc., exceto ganhos na venda de ativos não sujeitos à negociação normal. As despesas financeiras também entrariam nesta altura da demonstração.
Nesse sentido é importante dar uma atenção maior aos descontos e abatimentos, pois esses constituem a maior parte desses ganhos, como os exemplificado acima.
2.3 – RECEITAS FINANCEIRAS
Segundo Silveira (2007), são as aplicações financeiras que representam genericamente, uma alternativa para utilização de numerários em excesso. Exemplos: Juros ativos, Correção Monetária, Descontos Obtidos, Receita de títulos vinculados ao mercado aberto, Receitas sobre outros investimentos temporários.
Assim caracteriza como receitas financeiras a valorização dos ativos, no que tange os investimentos em finanças possuídos pelas entidades em relação ao valor investido.
2.4 – RECEITAS DE VENDAS
As receitas de vendas são definidas pelos ganhos monetários referentes a venda de produtos e mercadorias, levando-se em consideração as estratégias de mercados em relação ao curto e longo prazo.
3. - DESPESAS
Conforme Iudícibus (2006 pág. 168), despesa, em sentido restrito, representa a utilização ou o consumo de bens e serviços no processo de produzir receitas. Note que a despesa pode referir-se a gastos efetuados no passado, no presente ou que serão realizados no futuro. De forma geral, podemos dizer que o grande fato gerador de despesa é o esforço continuando para reproduzir receita, já que tanto despesas é conseqüência de receita, como receita pode derivar de despesa, ou, melhor dizendo, a receita futura pode ser facilitada por gastos passados ou correntes (ou futuros). Ressalte-se, todavia, que, quando bens ou serviços são consumidos na produção de bens que ainda não deixaram a empresa, incorporam-se ao custo do produto, não se caracteriza, ainda, a despesa ou custo de período.
“De forma geral, podemos dizer que o grande fato gerador de despesa é o esforço continuado para produzir receita, já que tanto despesa é consequência de receita como receita pode derivar de despesa, ou melhor dizendo, a receita futura pode ser facilitada por gastos passados ou correntes (futuros).” (FUTURA, CARVALHO & CHAN, 2004).
Podemos dizer que despesas são todos os gastos ocorridos no administrativo de uma entidade, sendo eles gastos internamente ou externamente.
3.1 – DESPESAS OPERACIONAIS
Para Silveira (2007) despesas operacionais são os valores não computados nos custos, desembolsados ou provisionados, que
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