Recursos Humanos E Gestão De Pessoas Nas Organizações
Casos: Recursos Humanos E Gestão De Pessoas Nas Organizações. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sack • 6/10/2013 • 3.537 Palavras (15 Páginas) • 883 Visualizações
RECURSOS HUMANOS E GESTÃO DE PESSOAS NA ORGANIZAÇÃO
Leoni Sack de Lima
Fábio Anderlei Crestani
FEMA
RESUMO
O presente artigo tem por finalidade apresentar um diferencial entre os temas, recursos humanos e gestão de pessoas, tendo em vista sua importância no desenvolvimento organizacional e de pessoas. Para tanto adota-se como referencial teórico os seguintes temas: Recursos Humanos na Organização, Desenvolvimento de Recursos Humanos, Gestão de Pessoas na Organização, Desenvolvimento da Gestão de Pessoas nas Empresas, Evolução no Ambiente Empresarial. Utiliza-se como metodologia a pesquisa bibliográfica. Por fim, o artigo demonstra a importância do setor de pessoal nas empresas e visa explanar algumas diferenças e evoluções que vem ocorrendo no meio empresarial, promovendo constante crescimento na valorização humana pelas empresas.
PALAVRAS CHAVE: Recursos Humanos. Gestão de Pessoas. Organização. Pessoas.
INTRODUÇÃO
Em plena era da informação as pessoas devem ser consideradas parceiras do negócio e não mais meros recursos empresariais. Quem trabalha no setor de Recursos Humanos participa dos desafios mais relevantes da organização e contribui para o alcance dos objetivos organizacionais e individuais. Responsabilidade de lidar com pessoas nas organizações é de uma complexidade bem maior do que há poucos anos.
O objetivo principal do setor de Recursos Humanos é administrar as relações da organização com as pessoas. O mercado cada vez mais exigente, a alta competitividade, as concorrências e demais fatores internos e externos levam ao aprimoramento, por parte das empresas, do setor de pessoal na empresas.
Fleury e Fleury (1995) enfatizam que, uma organização voltada para o passado, passiva, autoritária, com relações de trabalho pautadas pela instabilidade, desqualificação, descomprometimento de seus membros, dificilmente conseguirá desenvolver uma cultura de aprendizagem.
Segundo Rhinesmith (1993) existem seis características pessoais associadas à mentalidade: Conhecimento, conceituação, flexibilidade, sensibilidade, julgamento e reflexão. Para o autor, competência é “uma capacidade especifica de executar a ação em um nível de habilidade que seja suficiente para alcançar o efeito desejado”.
O presente artigo visa aprofundar conhecimentos em recursos humanos e gestão de pessoas, destacando a importância na inovação e aplicação de novos recursos administrativos no planejamento estratégico das empresas. O assunto proposto merece destaque especial pela sensibilidade com quem devem ser tratados colaboradores e pessoas em geral na empresa, visto que o setor de pessoal esta ganhando espaço em todos os outros setores da empresa com fundamentais opiniões em decisões de grande importância para a mesma.
Para atingir seu objetivo, foi feita ampla pesquisa bibliográfica sobre o assunto proposto que, além desta introdução, apresenta na sequência o embasamento teórico sobre a temática, recursos humanos e gestão de pessoas nas organizações e, por fim, apresentam-se as conclusões do estudo.
1 RECURSOS HUMANOS NA ORGANIZAÇÃO
As organizações vêm sendo cada vez mais alvo de exigentes mudanças para que seu crescimento e evolução sejam reconhecidos por clientes e investidores. Ao mesmo tempo existe grande dificuldade em contratar profissionais de todas as áreas com qualidade e formação nos níveis exigidos pelas empresas, que com a departamentalização precisam de pessoas com formação ideal para cada setor.
A responsabilidade de lidar com pessoas nas organizações é de uma complexidade bem maior do que há poucos anos. O objetivo principal do setor de recursos humanos é administrar as relações da organização com as pessoas que a compõe. Em plena era da informação as pessoas devem ser consideradas parceiras do negócio e não mais meros recursos empresariais (RIBEIRO ,2006).
O autor enfatiza que o profissional de RH deve ter capacidade para avaliar as pessoas em todos os sentidos, desde a formação profissional até a coleta de informações que poderão mostrar seu caráter. Conforme Chiavenato (1989) a globalização, a competição, a tecnologia e as célebres mudanças se tornaram os maiores desafios externos, as empresas se obrigam a usar o conhecimento das pessoas como forma de competitividade, auxiliando na busca por produtos e serviços de maneira rápida e eficaz e promovendo soluções satisfatórias.
O profissional de recursos humanos deve possuir o poder de diferenciar as pessoas com as quais lida em seu dia-a-dia, pois os seres humanos são dotados de personalidades próprias, profundamente diferentes entre si, com uma história particular e diferenciada, além de possuírem conhecimentos, habilidades, destrezas e capacidades, indispensáveis à adequada gestão dos recursos organizacionais. Esse profissional tem de considerar as “pessoas como pessoas”, e não como meros recursos da organização (RIBEIRO, 2006, pag., 1).
Atualmente, o profissional de recursos humanos, além de ser graduado em curso superior e especializado em RH, deve possuir um perfil com um conjunto de características cognitivas e posturais, capazes de avaliar uma pessoa de maneira a encontrar características essenciais exigidas na função, tais como: Análise crítica, boa comunicação escrita e oral, bom humor, compromisso com resultados, dinamismo, empreendedorismo, flexibilidade, inovação, integridade, liderança, qualidade de atendimento, tolerância a trabalhar sob pressão, visão estratégica, entre outras (RIBEIRO, 2006).
O autor afirma que, além disso, esse profissional deve ter formação humanista e ser dotado de uma empatia profunda para estabelecer relações proveitosas, tanto com executivos da empresa, como com trabalhadores de “chão-de-fábrica.” A consultoria interna tem sido amplamente usada pelas empresas com o objetivo de integrar a área de RH aos negócios da organização. A novidade é o modo como o profissional deve se preparar para exercer seu trabalho (CHIAVENATO, 1989).
Ainda conforme o autor, o profissional deve investir na sua carreira, buscar atualização constante e adquirir a multifuncionalidade para poder exercer a função de consultor interno, perfil exigido pelas empresas de seus funcionários e dos próximos contratados. Especialistas dizem que esse tipo de profissional requer automotivação constante,
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