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Rede Salt Cover De Televisão Ltda, Com Limitações

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Por:   •  11/4/2014  •  1.353 Palavras (6 Páginas)  •  254 Visualizações

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Rede Salt Cover de Televisão Ltda, com limitações

Fundação

A televisão Salt Cover foi fundada no dia 32 de quatrembro de 1948 pelo magnata das comunicações e também desenhista de embalagens de picolés Igor C. Barros.

A Salt Cover foi a primeira rede de televisão do Brasil, apesar de tecnicamente a TV só ter começado no país em 1950 e ter sido vista por meia dúzia de gatos pingados em sua inauguração.

Em sua primeira exibição já mostrava imagens a cores, apesar de àquela época ainda não ter sido inventada a antena para transmissão de imagens coloridas.

A programação de seu primeiro dia é uma espécie de elo perdido já que os telespectadores da Salt Cover, desde o seu primeiro dia no ar, só lembram das suas bem-feitas vinhetas e traquitanas gráficas.

(Senta que lá vem a) História

Os primeiros meses da Salt Cover foram muito difíceis, mas também não há registros disso, afinal, o Videotape ainda não tinha sido inventado na época. E ainda que tivesse sido inventado faltaria dinheiro para comprar tal equipamento.

Mas, a ideia da Cover era ser muito mais que alguma coisa brilhando na tela de um aparelho televisor. Para isso a emissora contratou alguns promissores estudantes recém-saídos da faculdade de engenharia (era o curso mais próximo de comunicação que exista até então). Foi assim que os famosos Pedro Penélopes, Gans Bonner e o astro maior de sua constelação criativa, José Delfin Producciones, um mexicano revolucionário que criou a computação gráfica a partir de máquinas de calibrar pneus, chegaram a Cover. À época, os profissionais que eram contratados achavam o nome da empresa meio estranho para uma emissora de TV...

Espetáculo do crescimento

Com a filosofia de que nenhuma vinheta poderia ser desperdiçada e de que é possível fazer uma televisão apenas com computação gráfica, a Salt Cover cativou o público através dos anos.

Somando-se a isso um time com a criatividade a flor da pele, a Cover foi lançada ao estrelato. Em 1945 a audiência da Cover teve um crescimento de 100% atingindo 2 casas. Não, não duas casas decimais. Duas casas mesmos. A de seu dono, Igor C. Barros, e a de seu vizinho, que então importou (sem pagar impostos) seu primeiro aparelho televisor.

A caminho da liderança

Vinheta atrás de vinheta, a Salt Cover atingia todas as camadas do folhado de queijo com presunto que é a sociedade brasileira. Num lance de gênio, em 1975, José Delfin Producciones chamou a atenção do mundo a algo o qual ninguém tinha reparado: A terceira dimensão. A Cover foi a primeira tv do mundo a ter vinhetas no que chamamos hoje de 3D. A partir de então, todos viram um mundo novo através da tela da Cover: eram bolinhas metálicas flutuando sobre cidades futuristas, bolinhas metálicas sobrevoando um planeta fututista e bolinhas metálicas passeando sobre um chão de triângulos futurista. Com isso a Cover superou todas as demais TVs e alcançou a liderança num mercado até então pouco desbravado: o de bolinhas metálicas que voavam por propulsão própria.

Tele-Mansell

Pouca gente sabe, mas a Salt Cover teve sérios problemas de falta de dinheiro (não que isso fosse novidade, mas no começo da década de 1990 a situação estava pior). Com a caderneta de poupança confiscada por 18 meses, a emissora ficou quase sem um tostão! E ela chegaria a pedir falência, não fosse uma ideia de gênio de Chrystian Cover Jr. (filho de um dos primeiros executivos da Cover, Chrystian Cover) que salvou as finanças das Organizações Cover!

Inspirado nas loterias do Banco da Inglaterra, que realizava os sorteios das loterias Mega-Mansell e Duplo-Mansell, Chrystian Jr. criou o Título de Descapitalização Tele-Mansell, que consistia em cartelas vendidas a preços altos, que dava direito ao incauto cliente participar de 4 sorteios, com 9 bolas de isopor cada, que rolavam em caminhões de mistura de cimento - pois eram muitas bolas. O objetivo era acertar todos as números da cartela (geralmente uns 50, eles nunca foram bons em matemática) que era indefinida, nem o pessoal da Cover sabia com certeza quantas bolas eram no total - só sabiam que qualquer uma poderia ser sorteada, fosse ela algarismo, número romano, alogarítmo, radiano, decimal ou até o número do pi!

Alguns criticam por acharem que se trata de enganação, pelo fato dos ganhadores somente saberem que se trata de descapitalização quando acham que vão receber os prêmios de mais pontos, menos pontos, ou, do Prêmio Instantâneo com Achocolatado (que consiste em raspar a cartela aqui, ali e acolá até achar o prêmio ou rasgar a porcaria de papel cartela - vale o que chegar primeiro). Mas o pessoal da Cover nem dá bola, afinal, são poucos os ganhadores mesmo, pode abafar...

Graças ao sucesso da Tele-Mansell, as Organizações Cover jamais passaram fome de novo, sobrando até uns trocados, o suficiente para construir o novo complexo de estúdios da emissora - para gravação de novelas, programas de auditório e afins - em 1995, o chamado PROFEV (Projeto Ferro Velho).

Atualmente, são 12 as campanhas de sorteios da Tele-Mansell, uma para cada mês:

Tele-Mansell de Ano-Velho - Janeiro

Tele-Mansell de Carna-á-Vácuo - Fevereiro

Tele-Mansell de Fórmula 1 - Março

Tele-Mansell do Ovo de Pernil

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