Referencial Histórico Do Papelão

1 REFERENCIAL HISTÓRICO DO PAPELÃO

1.1 O surgimento do papel

O papel foi descoberto pelos chineses a mais de 2000 anos atrás, antigamente o papel era fabricado de linho e de algodão, mas conforme o seu uso foi crescendo houve a busca de novas matérias-primas. Foi Em 1840 que um alemão chamado Keller teve a ideia de moer a madeira em um moinho para extrair a fibra, que resultou na produção da primeira polpa de madeira. Desde então a tecnologia de fabricação de papel fez grandes avanços, principalmente nos últimos 20 anos. A fabricação do papel é feita em cinco fases:

1 fase: A madeira é um precioso recurso ela também é usada na fabricação de tábuas, mas também é a matéria prima na fabricação de papel. Os eucaliptos, que são umas das principais arvores usadas na fabricação do papel, são plantados na florestas, e estão prontos para serem cortados após sete anos de sua plantação. Depois do corte da árvore, são descascadas as taras e suas cascas são recuperadas e usadas como combustível para produzir vapor e eletricidade.

2 fase: a madeira é constituída por fibras celulosas ligadas umas as outras por uma espécie de cola chamada lignina. Para ocorrer o processo de conversão da madeira em polpa, deve-se separar as fibras, removendo a lignina. Para isso existe um processo para obtenção da polpa:

Processo mecânico: Na prensagem dos troncos a polpa é obtida, contra pedra de moer na presença de água. Se a madeira for passada antes em refinadores, o processo renderá mais. Este desfibrar será terminado com vapor e o produto é conhecido como polpa termomecânica. A inclusão de reagente para a separação das fibras celulosas da lignina torna-se em polpa termoquimimecânica. Estes tipos de polpa podem ser usadas para fabricação de jornal.

Processo químico: Os cavacos estão misturados com substâncias químicas e cozidos a alta pressão em grandes vasos de pressão que são chamados digestores. A combinação das substâncias químicas e o calor dissolve o lignina e as separa das fibras.

3 fase: A fabricação de alguns tipos de papel, deve-se fazer com a polpa branqueada, neste caso não são usados os produtos químicos para dissolver e eliminar a lignina, que é o adesivo natural das fibras. A polpa restante é mais branca e não amarela com o passar do tempo.

4 Fase: É onde ocorre a formação da folha, a poupa é colocada na máquina de papel e seu conteúdo de água ultrapassa 97%. É formada uma mistura que é lançada sob a forma de um jato fino e uniforme que fica sobre uma tela móvel chamada de tela formadora. A folha de papel é formada pela ação filtrante da tela formadora, combinada com um sistema de vácuo, que extrai a maior parte da água contida na polpa. Na próxima etapa a folha é prensada entre rolos para remover mais água. Em seguida a folha atravessa a seção de secagem e entra em contato com enormes cilindros que estão aquecido com vapor, extraindo a maior parte da água restante através da evaporação. No final da máquina, o papel é enrolado em grandes mandris, que são rebobinados e divididos em rolos menores, indo para a seção de conversão ou de acabamento.

5 fase acabamento: nesta fase o setor da fabrica é responsável pela formação das pequenas bobinas em folhas cortadas e pela embalagem de todos os produtos acabados.

1.2 A origem do papelão

A história de datas do Papelão Ondulado já passa de um século.O papelão ondulado nasceu do uso de papel e da necessidade crescente para empacotar e proteger. Apesar de consideráveis mudanças, as embalagens modernas não são tão diferentes que as de nossos avôs. 0 segmento é e permanecerá lucrativo,moderno e inovador.

O papelão é um tipo de papel um pouco mais sustentável, um pouco mais resistente em relação ao próprio papel.

Geralmente é usado nas fabricações de caixas onduladas e lisas. São elas produzidas por fibras de celulose que na maioria das vezes são recicladas.

Por ser um produto bastante reciclável o papelão é freqüentemente alvo de processos, gerando assim uma indústria, desde sua coleta até a logística.

Avaliando um tipo mais comum de papelão, que é o papelão ondulado, esse mesmo é composto em 3 (três) camadas.

• Uma camada externa: que tem a função de proteção e revestimento (capa externa);

• Uma camada intermediária: também muito popularmente conhecida como “endrimento” mais volumosa (miolo);

• Uma camada interna, que tem a função de revestir da mesma forma que a primeira, sendo um material menos grosso (fechadura).

Todas as placas assim formadas são cortadas e modeladas de uma forma para que virem caixas.

Uma construção engenhosa de uma caixa de papelão da a forma fixa as dimensões de uma série de partes conectadas, levando-a ter uma resistência a flexão, uma rigidez e resistência considerável.

Hoje existem vários tipos de papelão ondulado com vários tamanhos diferentes de miolos e de perfis diferentes que nos oferecem varias combinações projetadas para conter seus produtos conforme suas necessidades.

Além de versáteis as embalagens de papelão contribuem hoje para minimizar o impacto ambiental, pois para usarmos um metro de madeira uma caixa podendo fazer cinco caixa de papelão e as mesmas características físicas

A história do papelão ondulado vem evoluindo desde o século XIX, quando a primeira patente com os princípios básicos da corrugação foi criada em 1856, e quem poderia imaginar que o crescimento de papelão ondulado seria um fator importante para o crescimento da economia mundial até os dias de hoje.

Hoje atualmente olhando em nossa volta, podemos encontrar caixas de papelão em qualquer lugar, cada produto manufaturado é transportado e distribuído por todo o mundo graça a elas, com eficiência para o comércio.

A evolução das onduladas de papelão permitiu que hoje existem embalagens com qualidades das mais diversas podendo substituir praticamente qualquer outra feita de outros materiais.

1.3 PROCESSO PRODUTIVO DO PAPELÃO

Existem vários tipos de embalagens de papelão, mais o papelão ondulado é oque vem apresentando o maior crescimento devido principalmente a sua grande utilização nos setores alimentício, avicultura/fruticultura, químicos e derivados, farmacêutico, industrial, etc.

A produção das bobinas