Reflexão Sobre A Inclusão Nos Espaços Escolares

INTRODUÇÃO

A inclusão é uma transformação de bases, de conceitos e aspirações, é também um processo que precisa da presença da criança na sala de aula, da participação, do aluno estar presente e realmente participando das atividades na escola, da aquisição de conhecimento. Portanto, inclusão significa o aluno estar na escola, participando, aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades.

Ter entre seus alunos crianças com Síndrome de Down (SD) ou com outras necessidades educativas especiais representa para a professora a oportunidade de fazer parte desta transformação. Mas também pode gerar ansiedade, questionamentos, dúvidas quanto à capacidade de ensinar o aluno diferente ou até sobre o aproveitamento e a viabilidade da presença daquele aluno em classe regular. O que realmente angustia o professor em relação à situação diferente que se apresenta, é não ter controle sobre o que vai acontecer. O professor muitas vezes reage, fica inseguro. O convívio com supostos “padrões de normalidade” que caracterizaram o ensino acadêmico por tanto tempo, traz aos professores um referencial para suas expectativas em relação à aprendizagem de seus alunos. As crianças com necessidades educativas especiais criam uma situação de desequilíbrio que está fazendo com que escolas e professores revejam os seus conceitos de ensino e aprendizagem.

No entanto para fazer inclusão e adaptação, é preciso repensar basicamente o conceito Educação, seu propósito e sua aplicabilidade, a escola como participante na formação de um indivíduo autônomo e com qualidade de vida. Não é apenas a escola que está incluindo o aluno. Ela também está sendo incluída na vida daquela criança, também passará a fazer parte na responsabilidade de formar um cidadão, juntamente com sua família e comunidade. Assim ocorre também com a adaptação, outro processo de reciprocidade – não apenas a criança precisa se adaptar à escola, mas mais justa e importante é a adaptação da escola e dos professores a cada aluno. Para que de fato as escolas de ensino regular se tornem “escolas inclusivas”.

DESENVOLVIMENTO

Sequência Didática

Português

Objetivo geral

- aprimorar a elaboração e interpretação textual

Objetivos específicos

- Comparar diferentes sentidos produzidos pelos recursos de linguagem.

- Apropriar procedimentos de escrita, como planejamento e revisão.

Conteúdos

- Leitura e interpretaçao.

- Produção de texto.

Anos

2º ano ( turma com um aluno portador de D.A)

Tempo estimado

2 aulas de 50 minutos

Material necessário

Livro Coleção eu gosto mais (Celia Passos e Zeneide Silva) 2º ano, pg 50,texto A coruja e a águia.

Flexibilização

Antecipar a leitura das diferentes versões do conto como o uso de imagens contribuam para a criança com deficiência auditiva.

1ª etapa

Explorar com os alunos fábulas diversas, para que eles conheçam características e recursos do gênero.

2ª etapa

Distribuir cópias das versões de A coruja e a águia para cada estudante. Realizar uma leitura compartilhada e interpretação do texto com perguntas.

3ª etapa

Convidar os alunos a escrever suas próprias versões para a fábula, alterando o que desejarem. Pode ser o final da história, por exemplo. Organizar a turma em duplas para a atividade de produção de texto.

4ª etapa

Inicicio da produção textual. Recolher os textos e analisar as produções.

Avaliação

Será observado os avanços nos procedimentos de leitura, interpretação do texto.Correção da escrita. Por fim, avaliar as modificações na fábula sugeridas pelas crianças e se elas fazem sentido em relação ao resto da história.

Matemática

Objetivo geral

- Aplicar o uso dos números no cotidiano.

Objetivos específicos

- Melhorar interpretação de números.

- Utilizar números redondos como fonte de informação para saber como se lê um número.

- Analisar as relações entre a série numérica oral e escrita.

Conteúdos

- Regularidades do sistema de numeração decimal.

- Numeração escrita e falada.

- Série numérica.

Ano

2º ano ( turma com um aluno portador de D.A)

Tempo estimado

3 aulas de 50 minutos

Material necessário

Saquinho opaco com os números de 1 a 90, ou um globo de bingo com bolinhas simbolizando os filhotes da mamãe coruja com os mesmos números, cartelas de bingo, lápis e canetinha ou fichas para marcar os números sorteados.

1ª etapa

Organizar a classe para um jogo de bingo e explique as regras. Depois, agrupar as crianças em duplas (considerando aquelas que têm conhecimentos