Reflexão articulando desenvolvimento capitalista, desigualdade social e conflitos.
Por: vera1966 • 30/10/2017 • Trabalho acadêmico • 1.043 Palavras (5 Páginas) • 670 Visualizações
TRABALHO EM GRUPO – TG
Aluno(s):
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POLO
2017
Estudos Disciplinares III
Trabalho em Grupo
Considerações a respeito de uma reflexão articulando desenvolvimento capitalista, desigualdade social e conflitos.
Curitiba/Pr
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................... 4
O CAPITALISMO ..................................................................................................6
DESIGUALDADE SOCIAL E CONFLITO .............................................................7
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................8
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................9
INTRODUÇÃO
O Capitalismo que gera os processos de urbanização e industrialização, e estes deram origem ao empobrecimento da classe trabalhadora, despertando-os para as atuais condições à que se submetem. E assim as questões sociais acabaram em limites problemáticos.
A transitoriedade das classes sociais de forma descendente vêm forçando a sociedade burguesa a uma mobilização para implementação de politicas sociais emergenciais, ainda que deficitárias.
As reflexões coletadas através de alguns autores propõem uma compreensão mais ampliada entre desenvolvimento capitalista, desigualdade social e os conflitos gerados e que são urgentes.
O CAPITALISMO
O Capitalismo tem seu início na Europa. Suas características aparecem desde a baixa idade média (do século XI ao XV) com a transferência do centro da vida econômica social e política dos feudos para a cidade.
É um sistema econômico mundial, que ao longo dos últimos séculos se desenvolveu em todos os países do globo, passando por diferentes fases que variavam entre a comercial, a industrial, financeiro e outras designações. Até mesmo os países subdesenvolvidos foram levados pela roda da história a estabelecer relações estruturais capitalistas e se viram sujeitos aos impulsos do desenvolvimento, ainda que com suas relações arcaicas internas persistindo. Cada nação, participou da divisão internacional do trabalho sob o aspecto do mercado mundial, atuando com diferentes papéis na formação e desenvolvimento desse sistema.
O Brasil, assim como, diversos países têm em sua história a marca forte do atraso estrutural, que decorre dos anos de exploração colonial pré-capitalista. A reflexão das desigualdades no desenvolvimento entre os centros urbanos e rurais, entre diferentes países é de importância fundamental para a compreensão do desenvolvimento, da acumulação capitalista brasileira, bem como as inter-relações econômicas nesse sistema muitas vezes contraditório.
A divisão da sociedade em classes e sua formação proporcionam a consolidação e continuidade do sistema capitalista. Assim nesta divisão encontramos a burguesia, aqueles que são os proprietários dos meios de produção e os proletários que vivem de sua força de trabalho, através do recebimento de salários. A transformação da força de trabalho através da industrialização foi e é uma das fases criticas do capitalismo. Nos chama a atenção o interpretação de Polanny.
A industrialização, uma das fases do capitalismo transfigurou o mundo do trabalho, dissolvendo tradições e estabelecendo novas categorias ocupacionais e novos ritmos de produção, ao mesmo tempo em que criou ou potencializou um pesadelo social sem precedentes – com sobre exploração consentida da mão-de-obra (inclusive infantil) em intermináveis jornadas de trabalho e com um acúmulo de pobreza urbana em gritante desacordo com a prosperidade material alcançada. A transformação da força de trabalho em mercadoria a ser consumida no processo de produção e as condições desumanas do mercado de trabalho são um exemplo de como a mercantilização das relações sociais, promovida pelo avanço do capitalismo, triturou as bases morais da sociedade e impôs uma nova ordem social assentada na concorrência individual (POLANYI, 1980, parte 2).
Embora o sistema capitalista seja predominante em praticamente todo o mundo com a era da Globalização, o seu desenvolvimento não ocorre de forma igualitária na totalidade do espaço global, isso porque existe a desigualdade de produção e reprodução.
DESIGUALDADE SOCIAL E CONFLITO
A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, das contradições entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão. Otavio Ianni pontua uma consideração sobre o racismo no grande complexo das desigualdades.
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