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Regime De Metas De Inflação

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Por:   •  22/9/2014  •  5.209 Palavras (21 Páginas)  •  288 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA

O REGIME DE METAS DE INFLAÇÃO NO BRASIL

FÁBIO MEDEIROS - RA: 9902008892

MARCOS MACHADO CAVALCANTI - RA: 8096897341

IRINEU DOS SANTOS MOREIRA - RA: 8406107838

DANIEL JOSÉ BARBOSA - RA: 3767730141

MICHEL MONTEIRO DOS SANTOS - RA: 8486194228

LUIZ RICARDO GARCIA - RA: 9902001675

TAUBATÉ-SP

2014

FÁBIO MEDEIROS - RA: 9902008892

MARCOS MACHADO CAVALCANTI - RA: 8096897341

IRINEU DOS SANTOS MOREIRA - RA: 8406107838

DANIEL JOSÉ BARBOSA - RA: 3767730141

MICHEL MONTEIRO DOS SANTOS - RA: 8486194228

LUIZ RICARDO GARCIA - RA: 9902001675

O REGIME DE METAS DE INFLAÇÃO NO BRASIL

Bruna Brito

Atividade apresentada à professora Bruna Brito

como parte da avaliação da disciplina de Economia da

Turma 1° A do Curso de Engenharia de Produção Mecânica da Faculdade

Anhanguera - Unidade Taubaté 2.

TAUBATÉ-SP

2014

1. INTRODUÇÃO

Criada na Nova Zelândia e empregada em países como a Inglaterra e Chile entre outros, a meta de Inflação é um regime monetário controlado pelo Banco Central que tem como finalidade garantir que a inflação se mantenha alinhada com uma meta inflacionária pré-estabelecida e que vai nortear a expectativa de crescimento do mercado.

No Brasil a meta de inflação foi implantada após a ameaça da estabilidade econômica conquistada com o Plano Real, devido a ataques de especuladores e a desconfiança de investidores estrangeiros em relação aos desequilíbrios externos, o que obrigou o Banco Central a adotar a flutuação cambial e o novo regime monetário.

Para se obter essa meta o Banco Central usa como base o IPCA (índice de Preços ao Consumidor Amplo) que é medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), após fixada essa meta, o Banco Central através do COPOM (Comitê de Política Monetária) controla a taxa básica de juros (Selic), de acordo com as expectativas do mercado e anuncia a tendência (Viés), de taxa de juros para a próxima reunião, que pode ser de alta, de baixa ou neutro, o que significa que o Banco Central pode alterar a taxa básica de juros a qualquer momento.

Este trabalho tem como objetivo expor com linguagem simples como se obtém essa meta

2. REGIMES MONETÁRIOS

Regimes monetários de âncoras nominais, são estratégias político-monetárias que tem como objetivo controlar os preços, quer seja pelo controle das expectativas de inflação ou pela indicação à formação de preços no mercado. Essas práticas apresentam vantagens e desvantagens em relação a outra de acordo com as mudanças do cenário político-econômico.

Cabe recordar a velha lição: estamos tratando de policy, ou seja, Política Eco- nômica. E policy é arte, não é teoria (embora a teoria dê fundamento à ação, obviamente). É, pois, um campo em que se fazem necessários engenho e arte. Não há receitas prontas, o mundo é complexo, a vida é perigosa, o Brasil é complicado (VELLOSO, 2005, p. XXXI).

2.1 METAS DE TAXA DE CÂMBIO

É estabelecido por decisão do governo ou através de lei, normalmente é adotado quando surge o registro de uma inflação muito alta e que tenha causado grande descrédito da moeda doméstica diante dos mercados financeiros, impossibilitando a autoridade monetária de estabilizar os preços sem atrelar a uma moeda forte de um país com estabilidade. Com isso, o governo tenta indicar aos mercados financeiros seu compromisso com o objetivo e passa a amarrar sua moeda à do país estrangeiro de acordo com a taxa de câmbio, conduzindo a política monetária de forma automática para obter expectativas estáveis

Carvalho et al. (2007, p. 342) explicam a ação do governo neste regime, lembrando que:

Para evitar que as pressões de mercado - isto é, a disputa entre os compradores de moeda estrangeira escassa - façam a taxa de câmbio subir, o governo deve oferecer no mercado aquela quantidade de divisas que estaria faltando [...] para equilibrar oferta e demanda à paridade fixada.

Em outro trecho do livro, os autores indicam que “o Banco Central precisa dispor de reservas internacionais para intervir no mercado de câmbio e com isso garantir a manutenção da paridade fixa”. Pois, “a fixação da taxa de câmbio é responsabilidade das autoridades monetárias - e não do mercado”.

Nunes e Meurer (2006, p. 84) colocam que a maior desvantagem destes sistemas advém do que Robert Mundell denominou de trindade impossível: “a impossibilidade de a economia manter, simultaneamente, taxa de câmbio fixa, mobilidade de capital e a política monetária dedicada aos objetivos domésticos”. Explicam também que a escolha deste regime, sob plena mobilidade de capitais, levará “a taxa de juros doméstica a convergir para a do país âncora, não podendo utilizar a política monetária em resposta a choques domésticos diferentes do que ocorrem no país âncora”.

Nesse tipo de regime a taxa de juros atua como a variável doméstica de ajuste externo. Dezordi (2004, p. 9) explica que “administrar a conta capital e o equilíbrio macroeconômico, em períodos de crises externas, significa elevar significativamente a taxa de juros doméstica, evitando a fuga de capitais e ataques especulativos que resultam em mudança de regime cambial”.

A âncora cambial pode ocorrer em duas formas, a forma pura e a forma ajustável. A primeira engloba os sistemas cambiais de padrão-ouro e os chamados hard pegs: a dolarização e o currency board. Na segunda forma temos os soft pegs que incluem os sistemas de bandas de

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