Regime Dietético Nos Sanatórios
Artigo: Regime Dietético Nos Sanatórios. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: amavisi • 28/9/2013 • 2.459 Palavras (10 Páginas) • 231 Visualizações
Regime dietético nos sanatórios
Cuidado racional e boa alimentação
419. Cumpre estabelecerem-se instituições, onde os que estão
sofrendo enfermidades sejam colocados sob o cuidado de médicosmissionários
tementes a Deus, sendo tratados sem drogas. A essas
instituições irão os que trouxeram doenças sobre si mesmos mediante
hábitos impróprios no comer e no beber, e deve ser proporcionado
regime simples, saudável e apetecível. Não deve haver regime
de fome. Artigos alimentícios saudáveis devem ser combinados de
tal maneira que façam pratos saborosos.—Manuscrito 50, 1905.
420. Desejamos construir um sanatório onde as moléstias sejam
curadas pelas próprias provisões da Natureza, e onde o povo seja
ensinado a tratar-se a si mesmo quando doentes; onde aprendam a
comer com temperança comida saudável, e sejam educados a recusar
todos os narcóticos—chá, café, vinhos fermentados, e estimulantes
de toda espécie — e a rejeitar a carne de animais mortos. —
Manuscrito 44, 1896.
Responsabilidade de médicos, dietistas e enfermeiras
421. É dever do médico ver que seja provido alimento benéfico
à saúde, o qual deve ser preparado de maneira a não suscitar
perturbações no organismo humano.—Carta 112, 1909.
422. Os médicos devem velar em oração, compreendendo que
ocupam posição de grande responsabilidade. Devem prescrever para
seus doentes a comida que melhor se lhes adapte. Esta comida deve
ser preparada por uma pessoa que compreenda que ocupa posição de
grande importância, porquanto a boa comida é exigida para formar
bom sangue.— Manuscrito 93, 1901. [282]
423. Parte importante dos deveres da enfermeira é o cuidado com
a dieta do paciente. Não se permita que o doente sofra ou enfraqueça
por falta de alimento, nem carregue em excesso os enfraquecidos
órgãos da digestão. Tenha cuidado em preparar e servir comida agra-
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242 Conselhos sobre o Regime Alimentar
dável ao paladar, mas usando um sábio critério em a adaptar, tanto
em quantidade como em qualidade, às necessidades do paciente. —
A Ciência do Bom Viver, 221 (1905).
Buscar o conforto e a boa vontade do doente
424. Aos doentes deve ser proporcionada abundância de alimento
saudável e apetecível, preparado e servido de modo tão convidativo,
que eles não tenham nenhuma tentação de desejar carne. As
refeições devem ser tornadas um meio de educação na reforma de
saúde. Importa haver cuidado nas combinações de alimentos a serem
oferecidos aos doentes. É de grande valor o conhecimento quanto
às apropriadas combinações na comida, e deve ser recebido como
sabedoria vinda de Deus.
As horas das refeições devem ser arranjadas de modo a que o
doente sinta que os que têm o cargo da instituição agem com vistas
a seu conforto e saúde. Então, ao deixarem a instituição, não levarão
consigo o fermento do preconceito. Em caso algum deve ser seguida
uma direção que dê ao doente a impressão de que o tempo das
refeições foi fixado por leis inalteráveis.
Se, dispensando a terceira refeição no sanatório, virdes pelos resultados
que isto está afastando o povo da instituição, é claro o vosso
dever. Cumpre-nos lembrar que, ao passo que há alguns que se sentem
melhor comendo apenas duas refeições, outros há que, comem
levemente em cada refeição, e sentem necessitar alguma coisa à tardinha.
Deve ser ingerida comida suficiente para dar força aos nervos
e aos músculos. E devemos lembrar que é do alimento ingerido que
a mente obtém resistência. Parte da obra médico-missionária que
nossos obreiros do sanatório devem realizar é mostrar o valor do
[283] alimento saudável.
É certo que nem chá, nem café nem carne sejam servidos em
nossos sanatórios. Para muitos, isto é uma grande mudança e rigorosa
privação. Forçar outras mudanças, como seja a do número de
refeições por dia, é provável em alguns casos causar mais danos que
bem.— Carta 213, 1902.
[Ver Número de Refeições na Seção IX, Regularidade no Comer]
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Exigir apenas as mudanças necessárias nos hábitos e costumes
425. Os que se acham ligados a esta instituição devem lembrar
que Deus quer que eles cheguem aos doentes onde estes se encontram.
Cumpre-nos ser a mão ajudadora de Deus no apresentar os
grandes
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