Relatório aula 03

1. Introdução

O processo da solubilização de uma substancia química, se da a partir da interação do soluto (o que desejamos solubilizar) e o solvente (substância que dissolve), definida como a quantidade de soluto que dissolve em certa quantidade de solvente, ou seja, solubilidade é um termo quantitativo. A solubilidade das substancias orgânicas, está relacionado com a estrutura molecular, principalmente com a polaridade das ligações, dependendo das forças de atração intermoleculares. Geralmente um composto fracamente apolar é solúvel em solventes apolares, enquanto os altamente polares são solúveis em solvente polar, estando de acordo com a regra empírica. A força de atração entre as moléculas do soluto e do solvente devem ter intensidade suficiente para compensar no rompimento das forças de atração entre as moléculas do soluto e entre as moléculas do solvente.

1. Fundamentação teórica

1. Forças intermoleculares

São forças de atração que ocorre entre as moléculas (intermoleculares), mantendo-as unidas e são bem mais fracas em relação às forças intramoleculares (ligação covalente e iônica), que são encontradas em átomos e íons que formam a substancia. As forças intermoleculares são classificadas em dois tipos: Força de Van der Waals e Ligação de Hidrogênio. E a Força de Van der Waals é dividida em vários tipos, conforme a natureza das partículas:

• Dipolo induzido – dipolo induzido: atração que ocorre entre moléculas apolares.
• Íon – dipolo permanente: atração entre um íon e uma molécula polar.
• Íon – dipolo induzido: atração entre um íon e uma molécula apolar.
• Dipolo permanente – dipolo permanente: atração entre moléculas apolares.
• Dipolo permanente – dipolo induzido: atração entre molécula apolar e uma molécula apolar.

1. Solubilidade de compostos orgânicos

Quando analisamos a solubilidade dos compostos orgânicos, levamos em conta três aspectos: polaridade, o tamanho da cadeia carbônica e a força de atração intermolecular.

• Polaridade: uma regra para os compostos orgânicos que diz: substancia polar é solúvel em substancia polar; substancia apolar é solúvel em substancia apolar. A água é um composto orgânico polar, um solvente universal, podendo dissolver tanto substancias polares como também apolares. Mas existem algumas substancias apolares que não se dissolvem na água, por conta da polaridade ser maior.
• Tamanho da cadeia carbônica:
• Forças de atração intermolecular:

1. Densidade de compostos orgânicos

É a relação entre a massa e o volume do composto.

1. Materiais e reagentes

Materiais e reagentes	Frases R	Frases S
07 Tubos de ensaio	------------------------------	-----------------------------
Pipeta graduada de 5 mL	------------------------------	-----------------------------
Béquer	------------------------------	-----------------------------
03 Espátula	------------------------------	-----------------------------
Estante para tubos de ensaio	------------------------------	-----------------------------
Parafina	R34, R40, R43, R50, R26/28, R23/24/25.
Sacarose	------------------------------	-----------------------------
Amido	------------------------------	-----------------------------
1 ml de água destilada	------------------------------	-----------------------------
1 ml de hexano	R11, R38, R48/20, R62, R65, R67, R51/53.	S2, S9, S16, S29, S33, S36/37, S61, S62.

 

1. Procedimento experimental

1. Experimental I (solubilidade da parafina)

Foram utilizados dois tubos de ensaio, enumerados em 1 e 2, para água e hexano, respectivamente, com 1 ml cada tubo. Após, foi adicionado uma pequena quantidade de parafina, com o auxilio da espátula aos dois tubos de ensaio, fazendo uma agitação por dois minutos, aproximadamente, até visualizar qual dissolve e qual não dissolve, qual tem maior e menor densidade.

1. Experimental II (solubilidade da sacarose)

Utilizado também dois tubos de ensaio, enumerados de acordo com o experimental anterior, tendo água destilada no tubo de número 1 e hexano no tubo de número 2, sendo 1 ml para cada. Nesse experimental a substância usada foi a sacarose; colocada uma pequena quantidade, com a espátula, nos dois tubos, em seguida fazendo uma agitação de aproximadamente dois minutos, visualizando qual dissolve e qual não dissolve, qual tem maior e menor densidade.

1. Experimental III (solubilidade do amido)

Foram enumerados os dois tubos de ensaio, de acordo com os experimentais anteriores. Aos dois tubos adicionou uma pequena quantidade de amido, com a ajuda da espátula, logo em seguida, fazendo a agitação de aproximadamente dois minutos, resultando em qual tem maior e menor densidade e qual consegue ser dissolvido.

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