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Relatorio De Obra

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Por:   •  25/4/2014  •  2.469 Palavras (10 Páginas)  •  420 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho de Projeto Integrador teve como principal objetivo aproximar nós, alunos de Engenharia Civil do 2º Período, dos métodos, nomes, procedimentos e normas utilizados em uma obra e que serão utilizados por nós como futuros Engenheiros. Foram solicitadas várias etapas como forma de nos fazer entender mais como é o ambiente da construção civil.

Todas essas etapas serão devidamente ponderadas ao longo deste estudo, esclarecendo dúvidas e mostrando como é o desenvolvimento de uma obra, desde o seu inicio até a sua conclusão.

2. PRIMEIRO RELATORIO

2.1. DESCRIÇÃO DA OBRA

Conforme nos foi solicitado para o primeiro relatório, escolhemos a obra do Residencial Alameda Central, localizada na Rua Deocleciano Mundim, número 51, bairro centro em Patos de Minas. Esse é um empreendimento da Construtora Faria Junior que além de atuar em todas as fases da incorporação imobiliária, executa também obras industriais, comerciais, de estradas e outras. O Engenheiro Civil responsável pela obra é o Sr. José Eustáquio de Deus Simões, CREA 690/D – DF. A área do terreno do empreendimento é de 602,61 m², já a área total a ser construída é de 1.192,68 m², sendo que no dia da visita, em que estava sendo feita a colocação da primeira laje, a área construída era de aproximadamente 327,96 m². O tipo de fundação que foi utilizada como suporte da estrutura foi a Hélice Contínua, devido a grande humidade do terreno, dos custos envolvidos e também principalmente pelos aspectos das construções da vizinhança do canteiro de obras, que não suportaria abalos muito fortes no terreno. O número de trabalhadores envolvidos na obra é de aproximadamente 25, sendo 23 destes, pedreiros, serventes, ajudantes, armadores, encarregados, carpinteiros, mestres de obra, e 2 sendo encarregados na parte da compra dos materiais. O regime de contratação da obra é o regime imposto pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ou seja, o funcionário tem direito à registro em carteira, FGTS, recolhimento de INSS e outros benefícios previstos por lei. Já o regime de contratação dos serviços é todo terceirizado. A duração estimada da obra é de aproximadamente um ano e meio, sendo que os trabalhos se iniciaram em maio de 2012 e a previsão de entrega é em novembro de 2013.

2.2. RELATÓRIO DA VISITA A OBRA

Realizamos a nossa primeira visita no sábado, 01º de setembro de 2012. Chegamos a obra aproximadamente às 08h00min horas da manhã. Observamos a movimentação dos trabalhadores que estavam fazendo os preparativos para receberem alguns caminhões de concreto, pois séria feita a colocação da primeira laje da obra. Após aguardarmos alguns minutos do lado de fora, o Sr. Rogério, Mestre de Obras autorizou a nossa entrada na obra para que déssemos início à visita. Logo na entrada, colocamos os nossos capacetes de segurança, e começamos a fazer o desenho do croqui com base nos dados que ali observamos como a localização do almoxarifado, do refeitório e do banheiro que se encontravam logo na entrada, e da obra. Primeiramente o que nos chamou a atenção foi a grande quantidade de madeira que foi utilizada para fazer o escoramento das chapas de compensado que iram receber diretamente o concreto da laje, e a distribuição dos pilares e vigas do primeiro andar. Subindo para a laje observamos a forma como foi feita a amarração das ferragens que iriam receber o concreto e suportar o peso dos demais andares, sendo usadas ferragens mais robustas como vergalhões GG-50 e CA-25. Outro ponto que nos chamou bastante a atenção foi o planejamento que se é necessário para se realizar uma obra, como o local onde seria feito o encanamento de água, esgoto, escoamento de água pluvial e energia elétrica, sendo já definidos antes mesmo de ser feita a colocação da laje. Já se passado alguns minutos que havíamos subido, um caminhão betoneira que já aguardava em frente a obra começou a despejar o concreto numa espécie de caixa, chamada bomba de concreto, para que o mesmo fosse bombeado para a laje através de uma mangueira. Vários trabalhadores da obra se reuniram para que fosse feita a colocação do concreto na laje, e os ajustes finais nas amarrações das ferragens. A medida com que o concreto ia sendo colocado, um operário utilizava um vibrador de concreto, aparelho do qual é colocado no meio do concreto e vibra, retirando os espaços vagos, que poderiam levar ao enfraquecimento e a queda de sua resistência. Foram necessários aproximadamente dez caminhões de concreto para que a laje fosse totalmente colocada. Observamos também, a medida que cada caminhão ia chegando e saindo eram feitas anotações referentes aos horários, e que um operário retirava um pouco do concreto de cada caminhão e realizava o Slump Test, onde se é colocado concreto em uma forma de ferro cônica que após cheia é retirada, ficando somente o concreto para que fosse feita a medição da sua consistência. Também foi colocado um pouco de concreto de cada caminhão, em formas cilíndricas de ferro, que foram catalogados para que após a sua secagem e enrijecimento fossem feitos os teste necessários para se medir a sua resistência. Já no final de nossa visita, conversamos com um estagiário e um trabalhador da obra, que nos apresentaram as plantas do prédio, onde observamos mais atentamente os detalhes sobre a fundação e os pilares e vigas. Destacando-se principalmente a carga de peso que algumas vigas, dentre elas a central, que suportaria, segundo a planta, aproximadamente 198 toneladas. Após analisarmos a plantas, terminamos a nossa primeira visita a obra.

2.3. PLANTA DO TERRENO, COM POSICIONAMENTO DO EDIFÍCIO

3. SEGUNDO RELATÓRIO

3.1. FUNDAÇÃO

Na obra que estamos acompanhando, o Residencial Alameda Central, o tipo de fundação utilizada foi a estaca de HÉLICE CONTINUA. Ela é uma estaca de concreto moldado "in loco", executada por meio de trado contínuo e injeção de concreto através da haste central do trado simultaneamente a sua retirada do terreno.

Figura 2 – Hélice Continua

A perfuração consiste em fazer a hélice penetrar no terreno por meio de torque apropriado para vencer a sua resistência. A haste de perfuração é composta por uma hélice espiral solidarizada a um tubo central, equipada com dentes na extremidade inferior que possibilitam a sua penetração no terreno.

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