Relatorio Final
Ensaios: Relatorio Final. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: biancaappel • 12/9/2014 • 2.629 Palavras (11 Páginas) • 307 Visualizações
UNIFRA – Santa Maria – RS/Brasil. E-mail: sgbredow@yahoo.com.br ou sgbredow@unifra.br.
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Assistente Social, formada pela Universidade Católica de Pelotas, Pelotas – RS/Brasil. E-mail: glorinhah88@yahoo.com.br.
Submetido em: março/2010. Aprovado em: junho/2010.
Suleima Gomes Bredow; Glória Maria Dravanz
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Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 9, n. 2, p. 229 - 243, ago./dez. 2010 |
discussão acerca do trabalho do assistente social na saúde mental é recente, bem como o devido
destaque sobre a importância da intersetorialidade e da integralidade no atendimento ao seu
usuário.
No ano de 2010, foi realizada a IV Conferência Nacional de Saúde Mental.
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Considera-se que este fato evidencia a importância e a necessidade de aprofundamento sobre as
ações intersetoriais na política da saúde mental. Diante disso, é relevante que a categoria dos assistentes
sociais se aproprie deste debate e busque, a partir de reflexões teórico-práticas, contribuir para este
avanço e, assim, possa presenciar a efetivação destas ações.
O tema gerador desta
Conferência foi exatamente a discussão sobre a necessidade de ações intersetoriais, para a efetividade do
atendimento da Política de Saúde Mental, em conjunto com as outras políticas sociais, sociedade civil,
trabalhadores, usuários e familiares (CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE, 2010).
Buscou-se aqui contribuir para esta apropriação bem como elucidar sobre a possibilidade de um
processo interventivo, capaz de favorecer a integralidade do atendimento e a intersetorialidade. Assim,
será apresentada a experiência de estágio curricular em Serviço Social no Centro de Atenção Psicossocial
(CAPS) Escola, em Pelotas, nos anos de 2008 e 2009, como base para desenvolvimento deste estudo.
A partir do processo de interlocução realizado no CAPS com as Unidades Básicas de Saúde
(UBSs),
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Diante do exposto, este artigo tem como objetivo discutir a importância da articulação de uma
rede de cuidados em saúde para o alcance da integralidade e intersetorialidade, do atendimento,
pautado no processo de socialização da informação. Assim o mesmo dividi-se em dois itens: No primeiro
faz-se uma breve reflexão a cerca de conceitos básicos para a discussão do processo de intersetorialidade
e integralidade do atendimento na saúde mental. No segundo item, pretende-se trazer a experiência de
estágio em serviço social no CAPS ESCOLA – Pelotas, bem como o trabalho realizado com vistas à
construção de uma rede resolutiva de cuidados, de forma a propiciar o alcance de ações intersetoriais,
visando à melhoria na qualidade dos serviços oferecidos e à construção de sujeitos cidadãos usuários de
uma política de saúde efetiva e então resolutiva.
foi possível a análise da importância da articulação entre os serviços, para a efetivação de ações
intersetoriais, e, por conseguinte, a efetividade da ação profissional na perspectiva da integralidade do
atendimento. Contudo considera-se este processo de articulação uma construção coletiva e, portanto,
desafiadora para atuação do assistente social.
(Re)Descobrindo conceitos
Pretende-se num primeiro momento traçar uma trajetória sobre a problemática da saúde/doença
mental para, posteriormente, propor uma breve revisão bibliográfica à cerca de conceitos-chave para
discussão da atuação do assistente social na atual política de saúde mental do Brasil. Logo, os referidos
conceitos são: intersetorialidade e integralidade do atendimento.
Doença/saúde mental
A discussão acerca do que é saúde e doença é complexa, e deve ser analisada de forma cautelosa.
Existem diversos estudos sobre o assunto nos dias atuais. Alguns preservam a concepção de que saúde
resume-se na ausência de doença, como o próprio conceito utilizado anteriormente (BRASIL, 1990).
Entretanto, alguns teóricos (NUNES, 1998; BUSS; PELLEGRINI FILHO, 2007) apontam que o processo de
adoecimento envolve outros determinantes além dos biológicos, como fatores sociais, ambientais,
culturais, políticos e econômicos.
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Atuação do Serviço Social na saúde mental: entre os desafios e perspectivas ...
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Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 9, n. 2, p. 229 - 243, ago./dez. 2010 |
Tendo em vista a criação da Política Nacional de Promoção de Saúde, pelo Ministério da Saúde,
em 2006, que visa à promoção da qualidade de vida e redução da vulnerabilidade social e riscos à saúde.
Entende-se então, a concepção de saúde e doença (físicas e mentais) como processos resultantes do
modo de vida cotidiana de pessoas e de suas historicidades. Sendo assim, o objetivo terapêutico não é de
curar doenças,
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