Relatorio Final Historia Da Educação
Monografias: Relatorio Final Historia Da Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 21157355 • 10/6/2014 • 2.022 Palavras (9 Páginas) • 293 Visualizações
POLO PRESENCIAL DE
CURSO DE PEDAGOGIA
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA
Relatório Final da Disciplina História da Educação e da Pedagogia
Presidente Prudente/SP
07/04/2014
Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo
A escola “Centro de Educação Integrado Jean Piaget de Pirapozinho” – Pirapozinho SP
O presente trabalho foi resultado das atividades práticas supervisionadas da disciplina de História da Educação e da Pedagogia. Para a construção do trabalho foi realizado um levantamento bibliográfico em diferentes fontes de informação: internet, revistas, artigos e documentos. Os procedimentos para a elaboração do texto foi seguido de acordo com as etapas de trabalho propostas no roteiro das atividades práticas.
Somos feitos de tempo!
O tempo é algo que não tocamos, mas mesmo sem tocar, podemos senti-lo e podemos vê-lo. É ele o responsável por todas as mudanças do nosso dia-a-dia, sendo assim somos feitos de tempo. O passado, o tempo que já se foi, o futuro, o tempo que ainda não chegou, todo esse tempo esta relacionado a nós.
Tudo o que conhecemos é transmitido ao longo do tempo de geração para geração, de sociedade para sociedade, de cultura para cultura e assim a cada transmissão novos valores vão se aderindo aos fatos, e assim vamos construindo nossa historia.
Por ser relatada de diferentes formas a historia ganha em cada novo relato atributos que estão intimamente ligados a quem os narra.
A evolução de uma sociedade, de uma cultura, nos seus aspectos sociais, religiosos, econômicos, ou seja, suas tradições sofrem processos de seleção já que cada historiador que irá relatar esses fatos escolhe um acontecimento que às vezes é importante para ele, mas não foi para outro que já tenha relatado o mesmo, dessa forma a historia vai se completando ao longo do tempo.
A forma como a história é contada está ligada ao ponto de como isso irá ficar registrado na memória. A memória guarda fatos, épocas, datas, roupas, diferentes aspectos que de algum modo foram importantes para a pessoa que conta. O que carrega a história de subjetividades, já que cada um conta da forma que viveu e sentiu.
Sendo assim em cada época, em cada lugar a memória é registrada de diferentes maneiras e se torna fundamental na construção da identidade cultural, das tradições e no registro de experiências significativas tendo assim grande valor.
Todos os instrumentos relacionados a historia de alguém, de algum lugar ou de alguma época, devem ser muito bem preservados, pois eles possibilitaram o conhecimento da historia por outros. Os museus, filmes antigos, artigos de família, são testemunhos concretos das gerações passadas, de como viveram, como eram, e nos levam muitas vezes a entender o que estamos vivendo hoje e a conhecer o que não vivemos.
Assim a preservação da memória histórica, a reconstituição do passado e o relato dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares, pois a cada novo relato, novos fatos surgem, relembrando assim a nossa história.
A origem da educação no Brasil ocorreu através dos jesuítas, vindos da Europa, tendo como objetivo principal a catequização daqueles que aqui encontrasse. Com a Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica na Europa, o ensino se torna instrumento de conversão ao catolicismo.
Os jesuítas aos poucos implantaram uma rede de ensino instalando “casas” de alfabetização, onde ensinavam inicialmente os filhos dos índios e meninos órfãos vindos de Portugal, formas rudimentares do ler e escrever, tendo por concepção a evangelização dos mesmos.
A finalidade maior de todo esse movimento era difundir ao maior numero possível de “pessoas” os ensinamentos da Igreja Católica, de modo que tudo o que não fosse relacionado a ela, não fosse verdade. Isso ocorreu pelo fato de a Igreja Católica se sentir ameaçado pela Reforma Protestante, mas para que essa evangelização fosse possível era importante iniciar os “fieis” a leitura.
Para a educação dos indígenas, os jesuítas se utilizaram de diversos instrumentos da sua própria cultura para ensiná-los. Padre Anchieta utilizou se de teatro, poesias e cânticos típicos das tribos indígenas, que eram traduzidos e adaptados para serem utilizados dentro do ensino, dessa forma os jesuítas também promoveram o enriquecimento da cultura.
Com a transformação do Brasil, a chegada de colonos, a criação na Europa do “Ratio Studiorum”, documento com mais de quatrocentas regras que regulamentava o ensino e as novas determinações e necessidades da sociedade, as casas de “bê-á-bá”, como eram conhecidas, deram lugar aos colégios e o ensino passou a ser ministrado aos filhos dos colonos, os filhos dos escravos também eram iniciados nos estudos com o objetivo de serem convertidos. No decorrer do tempo a educação nos colégios, passam a ensinar novos conteúdos, além da doutrina cristã e uma metodologia mais rígida, a mesma utilizada na Europa.
A educação dos jesuítas teve fim em 1759, após 210 anos, quando o Marques de Pombal expulsou-os e fechou as escolas para implantar o seu próprio método, as aulas régias.
Dessa forma, a ação dos jesuítas na educação brasileira foi fundamental não só para a construção do saber no país, mas também para a construção da sua cultura, principalmente a religiosa e artística. Mesmo não sendo o principal objetivo da educação, a religião foi o ponto de ascensão não só na educação brasileira, mas também de muitos povos daquela época.
Linha Cronológica da educação no Brasil
1534 Inácio de Loyola funda a Companhia de Jesus que possuía objetivos catequéticos.
1541 Fundação do 1º Colégio da Companhia de Jesus.
1542 Colégio e Universidades de Pádua.
1544 Colégio fundado por S. Francisco de Borja, Duque de Gandia.
1549 Os jesuítas abriram a escola de ler e escrever.
1550 Fundação do Colégio dos Meninos de Jesus na Bahia –
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