Relatório De Fisexp (Reflexão E Refração)
Monografias: Relatório De Fisexp (Reflexão E Refração). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gomesta • 17/7/2013 • 1.077 Palavras (5 Páginas) • 1.246 Visualizações
Objetivo
Com a construção dos experimentos, foi possível observar o comportamento dos raios refletido e refratado e seus respectivos ângulos, de acordo com o raio e o ângulo incidente, em cada situação. A coleta e análise dos dados nos experimentos permitiu a visualização do que diz as leis de reflexão e a lei de Snell. Então, através da realização dos experimentos, pudemos identificar e descrever as leis de reflexão e refração.
Material utilizado
• Espelho plano
• Disco ótico
• Dióptro semicircular
Introdução
Reflexão e refração são fenômenos muito comuns que estão relacionados à propagação da luz. Quando a luz incide sobre uma superfície separando dois meios, podem ocorrer dois fenômenos distintos: reflexão e a refração. Quando parte da luz volta e se propaga no mesmo meio em que incide, chamamos de reflexão da luz. A outra parte da luz que passa de um meio para o outro, propagando-se no segundo, denominamos de refração da luz.
De maneira simples podemos dizer que a reflexão é o ato da luz ser refletida para o meio que estava se propagando. O fenômeno da reflexão é descrito por duas leis:
Primeira lei – “O plano de incidência coincide com o plano de reflexão”. Isto quer dizer que o raio de incidência, o raio refletido e a reta normal se encontram no mesmo plano.
Segunda lei – De acordo com a segunda lei, o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão, ou seja, Өᵢ=Өᵣ.
Quando a luz passa de um meio para o outro, ocorre a refração além da reflexão. Podemos definir a refração como sendo o fenômeno que consiste na mudança de direção de propagação dos feixes de luz quando essa passa de um meio para o outro. Este fenômeno é regido pela Lei de Snell, descoberta pelo matemático e astrônomo holandês Snell Descartes, que relaciona os ângulos de incidência e refração com os índices de refração da seguinte forma:
n₁senӨ₁=n₂senӨ₂
Onde:
n₁ e n₂ - são os índices de refração;
Ө₁ e Ө₂ - são os ângulos de incidência e de refração.
Procedimento Experimental
• Procedimento experimental I
1. Colocar o espelho no centro do disco ótico de modo a interceptar o feixe de luz;
2. Girar o disco de modo que o ângulo de incidência forma um ângulo de 10° com a reta normal (N) ao espelho, no ponto de incidência. Observe o raio refletido e o ângulo formado por este raio e a normal;
3. Proceder como o passo anterior aumentando os valores do ângulo que o raio de incidência forma com a reta normal.
• Procedimento experimental II
1. Colocar o dióptro semicircular sobre o disco com a face plana voltada para o raio de incidência;
2. Observar o raio incidente e o raio refratado;
3. Girar lentamente o disco ótico no sentido horário e observar o comportamento do raio refratado (se aproxima ou se afasta na normal?);
4. Medir os valores dos ângulos de incidência e de refração.
Apresentação de análise dos resultados
Com a montagem dos aparatos em sala de aula, foi possível fazer algumas observações acerca do experimento e coletar os dados para chegarmos às devidas conclusões.
No primeiro procedimento experimental, colocamos o espelho plano no centro do disco ótico de modo a interceptar o feixe de luz. Fazendo o disco girar, de modo que o ângulo de incidência forme os respectivos ângulos descritos do lado esquerdo da Tabela 1 com a reta normal (N) ao espelho, observamos os ângulos de reflexão formados de acordo com a escolha do ângulo de incidência. Então construímos a seguinte tabela:
Ângulo de incidência (i) Ângulo de reflexão (r)
0 ±0,5 0 ±0,5
10 ±0,5 9,0 ±0,5
20 ±0,5 17,8 ±0,5
30 ±0,5 28,3 ±0,5
40 ±0,5 38,9 ±0,5
Tabela 1
Com base no que se pode observar com a realização desse experimento, percebemos que os dados indicam que os ângulos de incidência e reflexão são iguais. E podemos afirmar que o raio de incidência, o raio de reflexão e a reta normal se encontram no mesmo plano, isto
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