Relatório Laboratório De física - Gerador De Van De Graff
Monografias: Relatório Laboratório De física - Gerador De Van De Graff. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: celiosn • 28/9/2013 • 977 Palavras (4 Páginas) • 3.008 Visualizações
1 -
Objetivo.................................................................................................1
2 - Introdução teórica...............................................................................1,2
3 – Materiais utilizados...............................................................................2
4 - Resultados experimentais..................................................................3,4
5 - Conclusão...........................................................................................4,5
6 – Referência bibliográfica........................................................................5
1- OBJETIVO
Demonstração visual da existência das linhas de força através do campo
elétrico gerado pela produção de uma tensão com um gerador de Van de Graaff,
interpretando os efeitos do campo elétrico produzido pelo acúmulo de cargas em
uma esfera oca metálica.
2- INTRODUÇÃO TEÓRICA
Os átomos da matéria são formados de uma grande quantidade de
partículas. Dentre elas as mais conhecidas são o próton (carga positiva), o elétron
(carga negativa) e o nêutron (carga nula). Diz – se que, quando o número de prótons
em um átomo é igual ao número de elétrons, este permanece neutro. Pode-se
estender este raciocínio à matéria em geral. Esta condição é chamada de Equilíbrio
Eletrostático.
No entanto, este equilíbrio pode ser desfeito. Isto é possível a partir de
um processo chamado de Eletrização, que pode ocorrer de três maneiras: atrito,
contato e indução. Para reproduzir estes processos é utilizado um equipamento
chamado Gerador de Van de Graaff (figura 1) ou gerador eletrostático de correia.
Este equipamento foi desenvolvido pelo Engenheiro americano Robert
Jemison Van de Graaff (1901 – 1967) (figura 2) que, motivado por uma conferência
que assistira de Marie Curie, passou a se dedicar a pesquisas no campo da Física
Atômica. Uma das consequências destes estudos é a construção do gerador que
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leva seu nome, o qual teve aplicação direta em várias áreas do conhecimento como
na medicina e na indústria.
Figura 1 Figura 2
Nas escolas, este aparelho é destinado ao estudo experimental da
eletrostática. Um motor movimenta uma correia isolante que passa por duas polias,
uma delas acionada por um motor elétrico que faz a correia se movimentar. A
segunda polia encontra-se dentro da esfera metálica oca. Através de pontas
metálicas a correia recebe carga elétrica de um gerador de alta tensão. A correia
eletrizada transporta as cargas até o interior da esfera metálica, onde elas são
coletadas por pontas metálicas e conduzidas para a superfície externa da esfera.
3 - MATERIAIS UTILIZADOS
1. Gerador de Van de Graaff;
2. Cuba de vidro;
3. Base acrílica;
4. Eletrodos;
5. Cabos de ligação banana-banana;
6. Esfera auxiliar de alumínio com cabo;
7. Fubá;
8. Óleo de soja;
9. Fita adesiva;
10. Lâmpada fluorescente;
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4 - RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Rompimento da rigidez dielétrica do ar
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Ligamos o aparelho e aproximamos
o bastão de teste da cabeça do gerador (figuras 3 e 4).
Figura 3: Gerador de correia com bastão Figura Figura 4: Aproximação do bastão de teste junto à
cabeça do gerador
Resultado Foi verificado que o gás em questão é o ar atmosférico. No
momento em que aproximamos o bastão de teste ao Gerador ocorreu uma
transferência visível de elétrons de um corpo para o outro. Essa transferência é
denominada descarga elétrica, que é o rompimento de elétrons no ar. A
transferência é parecida com o fenômeno natural, os raios, possuindo até mesmo
uma cor parecida, sendo esbranquiçado e com o espectro combinado do oxigênio e
do nitrogênio. Essa descarga produz assim uma faísca luminosa e violenta. Assim a
densidade superficial de carga se torna alta o suficiente para que o campo elétrico
próximo à superfície seja maior que a rigidez dielétrica do ar. Então a esfera se
descarrega no bastão, por intermédio do ar, que se tornou um condutor. Na lâmpada
fluorescente (figura 5), a transferência de elétrons faz com que esses se
choquem com as moléculas de gás mercúrio contidas no tubo, o que produz não só
a excitação como também a ionização dos átomos. Ionizados, os átomos do gás são
acelerados pela diferença de voltagem entre os terminais do tubo e, ao se chocarem
com
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