Relações sociais, posições e papéis
Tese: Relações sociais, posições e papéis. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: day124 • 23/3/2014 • Tese • 967 Palavras (4 Páginas) • 213 Visualizações
Relações Sociais, Posições e Papéis
Este artigo vem tratar dos aspectos primordiais para uma reflexão do indivíduo em sociedade e apresentar uma interpretação e análise dos principais aspectos do surgimento do problema social na abordagem sociológica com o advento da Revolução Industrial. Pois as grandes mudanças que ocorreram na história da humanidade, entre os séculos XVIII e XIX, provocadas pelas revoluções científico-tecnológicas, que denominadas de revolução industrial, que marcou profundamente a organização social, modificando-a por completo, criando novas formas de organização e causando modificações culturais duradouras até os dias atuais. Entretanto, mas afinal o que é sociologia? Definir precisamente a Sociologia pode parecer, a priori, uma tarefa relativamente simples. Mas, a verdade é que se trata de um assunto ainda controvertido até mesmo no interior da própria disciplina. Dizer que a sociologia é a ciência que estuda as sociedades é obvio e lógico demais. Entretanto, muitos estudiosos duvidam do caráter científico da Sociologia e, seu argumento baseado na idéia de uma neutralidade neste campo seria impossível, uma vez que os cientistas sociais, lidam com temas absolutamente próximos de suas vidas. Portanto, conforme alguns autores e cientista sociais, a sociologia tem como objetivo último explicar, e tão somente explicar, os fatos observáveis, como eles ocorrem e, sobretudo, quais as suas causas. Entretanto, embora não se tenha observado na sociedade relações de causa e efeito do mesmo tipo das que ocorrem no mundo físico, as Ciências Sociais e, portanto, a Sociologia tem o mesmo objetivo que as Ciências Naturais: explicar os fatos passíveis de ser observados à nossa volta.
Introdução
Este artigo vem apresentar dos aspectos primordiais para uma reflexão do indivíduo em sociedade e abordar uma interpretação e análise dos principais aspectos do surgimento do problema social na abordagem sociológica com o advento da Revolução Industrial. Portanto, a sociologia, segundo o dicionário filosófico de Russ, é um termo criado por Auguste Comte a parti da palavra latina socius, social, e da palavra grega logos, estudo, ciência. Ou seja, é o estudo social, mas particularmente Ciências dos fenômenos sociais. Entretanto, conforme Vila Nova (2000), a sociologia nasceu como tentativa de buscar soluções racionais, cientificas, de acordo com a pretensão de Comte, para os problemas sociais resultantes da Revolução Industrial e de decomposição da ordem social aristocrática na França do inicio do século XIX.
O surgimento da sociologia não é obra de um só homem, representa a conseqüência de um processo histórico, intelectual e científico que teve com sua máxima no século XVIII. Ocorreu num contexto histórico específico, que coincide com a desagregação da sociedade feudal e a conseqüente consolidação da sociedade capitalista. A Revolução Francesa arruinou as instituições que davam legitimidade a um sistema político e econômico em decadência. Tratava-se de uma revolução comandada pela burguesia que, dotada de poder econômico, exigia o poder político. Finalmente a Revolução Francesa é o marco de uma nova era, em que a crença na razão humana supera qualquer tradição religiosa. O homem seria, em si mesmo, capaz de compreender qualquer coisa, inclusive a sociedade. É, pois, num momento de intensa racionalidade que faz sentido acreditar numa Ciência Social.
De fato, se a França foi o berço da sociologia através de Comte e Durkheim, também é verdade que a Revolução Francesa foi, ao lado da Revolução Industrial, um dos mais importantes pilares das condições sociais para a emergência desta disciplina. Portanto, “são os acontecimento desencadeados pelas duas revoluções desse século que possibilitaram o aparecimento da Sociologia”. De forma clara e expressiva, esta revolução mostrou que a ordem social vigente, não é eterna e nem inquestionável, dando aos homens a certeza de que são agentes criativos, fazendo à História.
Combinando
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