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Resenha Crítica : Problemas Ambientais E Urbanos: Desafios Para A Elaboração De Políticas públicas Integradas.

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Por:   •  5/10/2014  •  850 Palavras (4 Páginas)  •  2.416 Visualizações

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Problemas ambientais e urbanos: desafios para a elaboração de políticas públicas integradas.

Lucia Sousa e Silva

Luciana Travassos

O relacionamento entre o ser humano e os recursos físicos disponíveis, acaba por desencadear problemas ambientais, que comprometem a oferta desses recursos.

A escassez interfere na qualidade de vida da população. Então, tornou-se necessário a discussão acerca de temas relativos entre pessoas, seus hábitos e os recursos que lhes cercam. Apelidada de “Agenda Marrom”, estão concentradas as discussões sobre temas relacionados ao cotidiano urbano, poluição do ar, das águas e do solo, a questão do saneamento básico, e principalmente, o que tange ao consumo consciente.

Ao longo dos anos, diversos fatores contribuíram para que os impactos ambientais fossem cada vez mais frequentes e perceptíveis, tais como: as mudanças nos padrões de produção, a relação entre o ser humano e o meio ambiente, que varia através das modificações no padrão de vida das pessoas. Por estes motivos, a Revolução Industrial é também considerada como um dos fatores que gerou mudanças significativas na utilização e distribuição de recursos físicos. Visto que, a indústria passou a produzir em grande escala num curto prazo de tempo, gerando maior exploração de recursos naturais. Por sua vez, poluindo em grande escala. Porém, os efeitos negativos só se tornaram perceptíveis, com o passar do tempo, quando se teve a consciência da gravidade e do impacto sofrido pelo meio-ambiente.

Segundo Alonso (2014), os principais fatores que vêm causando estes impactos ambientais, são o desenvolvimento e o crescimento dos centros urbanos. Que acabam trazendo transtornos, por ocorrerem de maneira não planejada e desordenada. Esta falta de planejamento, consiste na emissão descontrolada de gases poluentes, e dejetos químicos em rios e lagos. Deve-se também ao desmatamento desenfreado, entre outros fatores, que trazem como consequência fenômenos negativos, tais como: poluição do ar, das águas, ilhas de calor (que consiste no aumento da temperatura em determinadas regiões de uma cidade), efeito estufa (aumento da temperatura no planeta), erosão dos solos (causada pelo uso inadequado de áreas de preservação ambiental), chuva ácida, enchentes e desmoronamentos (devido à falta de escoamento adequado das águas das chuvas).

A fim de minimizar as refrações da questão ambiental, instauram-se discussões acerca desta problemática. Onde, para fins organizacionais, tornou-se institucionalizada. De acordo com Lima (2011), a institucionalização das políticas ambientais, se desenvolveram através de uma tendência descentralizadora, responsabilizando União, Estados, Municípios e cidadãos. Busca-se a difusão da informação sobre os problemas ambientais, e principalmente, no discurso de incentivo à prática de um desenvolvimento sustentável. Porém, para que a realidade seja modificada, de fato, é necessário não tão somente procurar soluções para problemas já existentes. Deve-se levar em consideração também os fatores que ocasionam tais questões. Então, passou-se a enxergar o desenvolvimento sustentável através de uma perspectiva “pluridimensional” (LIMA, 2014), e pensada a longo prazo. É através deste viés, que nasce a ideia da construção de políticas públicas integradas, pensada numa perspectiva social, econômica e política mais abrangente.

A “Agenda 21”, foi um marco importante nesse processo, pois, segundo o Ministério do Meio Ambiente, pode

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