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Resenha Do Artigo Fisioterapia Pré E Pós Correção Cirúrgica Pró-Oponente Do Polegar E Posição Intrínseca Dos Dedos.

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Por:   •  15/10/2013  •  1.104 Palavras (5 Páginas)  •  677 Visualizações

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Fisioterapia Pré e Pós Correção Cirúrgica Pró-Oponente do Polegar e Posição Intrínseca dos Dedos.

A hanseníase é caracterizada por lesão nos nervos e é causa de muitas deformidades e incapacidades, que alteram a vida do paciente.

Quando os nervos ulnar e mediano são lesionados, a integridade motora, sensitiva e autonômica da mão é interrompida, essencial para as suas funções básicas – a preensão e a sensibilidade.

Para proporcionar ao paciente um melhor desempenho nas atividades de vida diária e profissional é retunelizado cirurgicamente tendões de músculos íntegros para substituir a função dos músculos paralisados.

A presença de paralisia na mão é, por si só, indicação para a cirurgia. Em hanseníase existem algumas condições clínicas pré-operatórias que também deve ser confirmadas pelo cirurgião, como: baciloscopia negativa e ausência de neurites e “reações” há pelo menos um ano; inexistência de úlceras e dermatites; quadro motor estável, com pelo menos um ano de evolução ou lesão neurológica definitiva detectada através de exame eletroneurofisiológico.

A avaliação pré-operatória inicial, além de registrar os dados referentes ás deformidades, queixas, mão dominante, ocupação, práticas esportivas e de lazer, é importante conhecer as expectativas do paciente em relação a cirurgia. O paciente deseja sempre recuperar a sensibilidade, a destreza e a coordenação dos movimentos iguais ás que tinham antes de sofrer a lesão.

O terapeuta tem a função de desmistificar a ideia de recuperar a sensibilidade, reforçar os objetivos da cirurgia proposta e certifica-se de que o paciente compreende quais são as melhorias funcionais possíveis no desempenho de suas atividades e o motivo pelo qual deverá continuar a realizar autocuidados. Também é bom informar ao paciente o tempo médio de imobilização e de terapia pré e pós operatória, esclarecendo cada etapa. Desta forma o paciente não ficará surpreso ao retirar o gesso e perceber que a mão ainda não faz os movimentos previstos ou quando se conscientizar de que não basta reaprender a fazer movimentos para desenvolver habilidades e automatismo.

Pela inspeção da mão, observam-se anormalidades, principalmente a existência de cicatrizes, fissuras, úlceras, retrações da pele, atrofias musculares e desvios dos dedos e, através da palpação, especialmente, a presença de ressecamento na pele.

Seguem-se os exames para avaliar e mensurar a amplitude de movimento articular, a sensibilidade, a força muscular e a independência funcional nas AVD e profissional que, assim como a inspeção e a palpação, contribuem para orientar o tratamento e avaliar resultados.

Os movimentos ativos e passivos devem ser avaliados e realizados em todas as articulações do antebraço e da mão, com resultados registrados em graus, através da goniometria.

O examinador deve verificar com atenção redobrada as amplitudes dos movimentos ativo, passivo e ativo-assistido da articulação interfalangeana proximal dos dedos e da interfalangeana do polegar; das amplitudes de movimento ativo e passivos da articulação carpometacarpiana da interfalangeana do polegar. Também é importante avaliar o comprimento das unidades musculotendinosas flexoras do punho e dedos.

A hanseníase existem outras ocorrências, como processos infecciosos e inflamatórios, também podem ser a causa de limitações de movimento nos locais mencionados ou em outros, podendo acometer tanto a pele como os tecidos ósseos, musculares, peri e intra-articulares. Por isso, dá-se ênfase a essas estruturas anatômicas por serem a sede mais frequente dos encurtamentos de partes moles e/ou as limitações articulares decorrentes do desequilíbrio muscular, especialmente quando o exercícios de alongamento não são realizados com regularidade.

Em hanseníase, deve-se dispensar atenção especial aos grupos musculares inervados pelo ulnar, mediano e radial. O comprometimento do nervo ulnar pode ocorrer na altura do punho (paralisia baixa) e/ou do cotovelo (paralisia alta).

Sobre a sensibilidade cutânea, a literatura descreve vários tipos de avaliação. Dentre todos, o teste quantitativo com os monofilamentos de náilon é um dos mais confiáveis. Quando realizado nos territórios específicos dos nervos ou em toda a superfície da mão os dados obtidos através desses testes contribuem para orientar o paciente quanto aos autocuidados, quando existe perda da sensibilidade protetora.

Assim como a avaliação da força muscular, o exame da sensibilidade cutânea das mãos e pés também é referência

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