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Resenha Do Filme "12 Homens E Uma Sentença" (12 Angry Men)

Artigo: Resenha Do Filme "12 Homens E Uma Sentença" (12 Angry Men). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/6/2013  •  646 Palavras (3 Páginas)  •  2.354 Visualizações

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Dirigido por Sidney Lumet com mais de 50 filmes em seu nome, incluindo 12 Angry Men (1957), Um Dia de Cão (1975), Network (1976) e O Veredicto (1982) que lhe rendeu indicações de Oscar de melhor diretor. Os temas constantes em sua carreira foi a sua atenção para a fragilidade "da justiça e da polícia e sua corrupção”, mostrado em seu drama 12 homens e uma sentença que nos relata a história de doze jurados devendo decidir se um jovem é culpado ou não de um assassinato, sob pena de morte. Onze têm certeza que ele é culpado, enquanto um não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado. Decidido a analisar novamente os fatos do caso, o jurado número 8 não deve enfrentar apenas as dificuldades de interpretação dos fatos para achar a inocência do réu, mas também a má vontade e os rancores dos outros jurados, com vontade de irem embora logo para suas casas.

O filme se passa o tempo todo em uma única sala abafada com 12 homens que nunca se viram em suas vidas e que tem o destino de um jovem em suas mãos, condenando-o ou não a morte. O primeiro jurado pergunta aos demais quem o considera culpado, 11 pessoas votam na culpabilidade do réu, mas somente uma pessoa não vota, porém, este não o considera culpado, mas também não o considera inocente e decide querer analisar os fatos que mostra pontos duvidosos que o impedem de tomar a decisão fatal. Com argumentação lógica e convincente abala a certeza dos demais jurados iniciando uma espécie de batalha psicológica, de nervos e de argumentos cada um com sua personalidade e convicções diferentes. Nesse momento são levantados vários outros questionamentos pelos outros jurados que então vêem inúmeras falhas de argumentação do advogado de defesa e da promotoria. Esse processo demonstra as posições de cada um dos jurados, uma vez que esse grupo não aceita argumentações sem uma justificativa, e mostra de modo centrado todos os possíveis argumentos dos outros 11 e os quebra, um a um, fatos, ocasiões, recompondo as cenas do crime montando um verdadeiro quebra-cabeça que vai escandalizando e ao mesmo tempo convencendo os outros, dobrando seus argumentos e mostrando-os que a verdade é uma coisa relativa. Em nenhum momento é dito que o réu é inocente, mas um não culpado, pois ninguém sabe realmente se ele matou ou não e somente estão analisando os fatos mencionados na argumentação da promotoria e testemunhas e convicções iniciais vão mudando de culpado para não culpado à medida que os pontos duvidosos vão surgindo e sendo discutidos, assim cada jurado vai mostrando a sua verdadeira face que estava influenciando em suas decisões originalmente tomadas embasada no seus medos, preconceitos, egoísmos, falhas de caráter como por exemplo o preconceito contra latinos ou ainda a mágoa do pai pelo filho que não vê a muito tempo, sentimentos esses que inicialmente influenciaram nas decisões.

Após horas de debate e fatos expostos e argumentados, o filme termina com os doze jurados dando o veredicto de não-culpado para o réu.

Este é um filme não é indicado para pessoas que gostam de cenas de ação e poucas falas, ele exige uma atenção de quem o assiste já que se passa quase o tempo todo em um único ambiente, uma sala com ventilador quebrado e calor insuportável dando um ar de tensão e clima catastrófico. Mostra como sentimentos e convicções individuais podem

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