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Resenha Do Livro Minha Profissão é Andar

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Por:   •  19/6/2014  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  675 Visualizações

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O autor, João Carlos Pecci escreveu seu livro na primeira pessoa. É uma auto-biografia. Um livro real. João Carlos sofreu um acidente de carro na Via Dutra em 1968 fraturou a sexta vértebra cervical ficando paraplégico

O tema do livro é a Deficiência Física pessoal e de como foi enfrentada por ele. O autor escreve de maneira linear desde o momento do acidente – com ligeira “apresentação” dos preliminares, Paraplégico, escreve sobre os tempos de hospitalização, os desconfortos físicos e emocionais. O apoio da família, dos amigos, as primeiras manifestações de sexualidade na nova condição. A ida para casa e o doloroso processo de reabilitação.

O autor dá um depoimento sincero de sua situação e transmite a possibilidade de participar do mundo e não ficar segregado por conta de uma deficiência.

Texto coerente, profundo sem pretender ser.

Abrange um período de 1968 a 1977, quando aos 35 anos conheceu Marcia então com 17 anos. O grande amor da vida dos dois.

Continuação natural de “Minha Profissão é Andar” é “Velejando a Vida”

Neste livro ele continua a auto biografia agora tendo sua vida ligada à Marcia. Os primeiros problemas de relacionamento físico, o casamento e a luta para terem um filho. Depoimento sincero, detalhado e emocionante. Impossível não ler o capitulo 5 em voz alta.

Hoje João Carlos e Marcia têm uma filha Marina, com 12 anos.

Momento de poesia do livro “Minha Profissão é Andar”

João Carlos Pecci

Completa-se uma fase e pensa-se que quase se conseguiu.

Quase: palavra esquisita.

O mesmo mundo que lhe cabe dentro, fica-lhe fora

A mesma alegria pelo conseguido é a tristeza do inatingido.

É o quase.

É a bola na trave. O grito de gol sufocado.

Quase!

É o desencontro.

Quase!

É a reprovação por meio ponto.

É a nuvem nos céus do nordeste, que continua como nuvem.

É o segundo lugar.

É o beijo... no rosto!

É o amor... nas coxas!

É o fio de vela solto na ultima volta do Grande Premio.

É o prematuro que não resiste.

São os 40% do mínimo salário.

São os doze pontos!

Quase! Quase: porta aberta para o tudo, e um declive para o nada.

O romântico na chuva.

A moça de tanga;

O ciúme, a briga, o telefone que toca... mas a voz é da tia!

Quase!

A derrapagem. Puxa! era só um

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