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Resenha Paulo Freire

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Por:   •  18/11/2013  •  429 Palavras (2 Páginas)  •  611 Visualizações

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Essa postagem trata-se de uma resenha critica do livro Pedagogia da Autonomia o professor e escritor Paulo Freire. Neste livro o autor introduz sua problemática instigando o professor a entender-se como parte de um processo de construção do conhecimento pedagógico, provoca o professor a pensar criticamente sobre sua atuação frente aos seus alunos. Destaca a necessidade de uma relação dual onde quem ensina deve estar preparado para aprender e repudia a simples transmissão de conhecimento. Salienta a valorização dos saberes do educando, assim como a compreensão das suas diferenças podem despertar em si, como educador a capacidade de perceber e contextualizar cada teoria estudada a realidade vivida do discente. Convoca o educador a refletir sobre uma real interdependência entre ensinar e aprender, entre educador e educando, entre os sujeitos e o conhecimento. Com este “cenário” Freire desarma o pedagogo que busca em seu livro a solução para as suas dificuldades e limitações frente ao educando, pois diferentemente do que possa parecer, este livro aparece como um raciocínio amplo repleto de embasamentos sociológicos, políticos e psicológicos. Com um raciocínio coeso, insiste, e por vezes repetidamente convoca o educador a buscar mais, ser cada dia mais ético, mais metódico, curioso e criativo.

Num segundo momento Freire aprofunda seu raciocínio a cerca da diferença entre adaptar-se a uma situação e inserir-se na mesma situação ou ambiente. O autor chama à atenção para existência de muitos educadores adaptados as salas de aula, aos alunos, a falta de recursos disponibilizados pelo setor público. Porém o educador, na visão do autor, não deve se adaptar a esta situação e sim inserir-se nesse cenário como uma possibilidade de mudança. Também entende que a organização escolar permanece condicionada em adaptar, adestrar seus integrantes, sejam alunos, professores, funcionários e até mesmo pais. Portanto temos uma escola de comportamentos certos e comportamentos errados. Deixando pouco espaço para o diferente, o que é autêntico, o que é da comunidade, com esse comportamento, entende o autor, formamos indivíduos que não mudam o que está colocado no mundo, apenas se adaptam. Paulo Freire mantem um diálogo muito próximo da psicologia escolar durante todo seu texto, pois em psicologia acredita-se que a escola é um espaço sociocultural DAYRELL (1996), sendo assim é na relação que se dá o aprendizado, é com o despertar do desejo do outro pelo objeto (individuo, conhecimento, esporte) é que se perceberá uma evolução nos envolvidos. Quanto a evolução, o autor destaca a necessidade de o docente conscientizar-se que é um ser inacabado e que só através desta consciência de inacabamento é que compreenderá as necessidades e angustia do discente.

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