Resenha-cuidar Em Enfermagem

O texto “Cuidar em enfermagem” traz no final um questionamento para reflexão e motivação muito importante: Existirá emoção mais nobre e sublime que nós, enfermeiros, sentimos ao ver que estamos colaborando com a mais rica de todas as atividades humanas: o alívio do sofrimento do nosso próximo?

Ao longo do texto, essa pergunta tenta ser respondida quando é citado nele algumas especificidades presentes no dia-a-dia do enfermeiro, revelando assim a importância do comportamento adotado pelo enfermeiro durante a prestação de cuidados aos seus pacientes.

Segundo o texto “cuidar” é à base de todo o processo de enfermagem. Mas cuidar não significa a mesma coisa que “tratar”.

Estes dois termos, apesar de se encontrarem de forma paralela em qualquer exercício da equipe multidisciplinar de saúde, não devem ser confundidos. Os enfermeiros que “tratam” concentram todos os seus cuidados apenas na enfermidade esquecendo que ali há um ser humano com receios, crenças, dúvidas e sentimentos por trás da doença, constituindo apenas para este profissional mais um caso, que será resolvido aplicando as técnicas corretas e adequadas à situação. Já os enfermeiros que “cuidam” dirigem todos os seus cuidados de modo holístico, respeitando a pessoa enferma como ser bio-psico-social, valorizando-a como pessoa única e insubstituível, com características e vontade próprias, conforme a ideologia adotada e defendida pela profissão.

Para que haja a concretização do “cuidar” é fundamental que a equipe de enfermagem assuma completamente o espírito de equipe, abandonando seus conceitos, preconceitos e problema individuais, visando apenas à prestação de cuidados com qualidade, diminuindo ao máximo a problemática da desumanização de cuidados.

Segundo os autores do texto, é importante que o enfermeiro repense cuidadosamente o verdadeiro significado da essência da enfermagem. A partir desse “repensar” ele pode tornar-se capaz de promover um ambiente de empatia com o paciente,podendo assim recorrer a vários instrumentos como, por exemplo, à comunicação verbal e não verbal , estabelecendo uma relação de ajuda verdadeiramente eficaz e humanizada.