Enfermagem E O Processo De Cuidar E O Cuidado Integral No Parto, Nascimento E Puerpério
Exames: Enfermagem E O Processo De Cuidar E O Cuidado Integral No Parto, Nascimento E Puerpério. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: franciele26 • 10/3/2014 • 842 Palavras (4 Páginas) • 1.172 Visualizações
Enfermagem e o Processo de Cuidar e o Cuidado Integral no Parto, Nascimento e
Puerpério
Enfermagem Obstétrica e a Política Nacional de Saúde na Assistência Integral à Mulher
Cuidados de enfermagem obstétrica na Admissão, período de Dilatação e Expulsão
O objetivo da assistência é ter uma mãe e uma criança saudáveis, com o menor
nível possível de intervenção compatível com a segurança.
Admissão:
No momento de internação num hospital ou centro de saúde, a preparação para o
parto frequentemente inclui vários procedimentos "de rotina", porém se faz necessário
explicar procedimentos da qual a mesma passará.
Antecedentes obstétricos; Data da última menstruação; Informações gerais sobre a
movimentação fetal; Dados e evolução da gestação atual; Sinais vitais (pressão arterial,
pulso e temperatura); Avaliação das mucosas (identificar anemia); Avaliar edemas e
varizes nos membros inferiores; Ausculta cardíaca e pulmonar.
Respeitar o direito da mulher à privacidade; apoio empático pelos profissionais;
respeito à escolha da mulher sobre seus acompanhantes; fornecimento às mulheres de
todas as informações e explicações que desejarem; utilização de métodos não invasivos e
não farmacológicos de alívio da dor, como massagens e técnicas de relaxamento;
liberdade de posição e direito a deambulação;
Qualquer que seja o local do parto, é essencial estabelecer uma boa relação entre
a mulher e o prestador de serviços
Deve-se avaliar o bem-estar físico e emocional da mulher. Isto implica verificar a
temperatura, freqüência cardíaca e pressão arterial, verificar a ingesta de líquidos e o
débito urinário, avaliar o grau de dor e a necessidade de apoio. Este monitoramento deve
ser continuado até o final do processo de parto.
Enema e tricotomia são considerados desnecessários, e somente devem ser
realizados a pedido da mulher.
Ausculta da frequência cardíaca fetal (antes, durante e após a contração uterina);
Mensuração da altura uterina; Realização da dinâmica uterina; Palpação obstétrica
(Manobra de Leopold) para determinar situação, posição, apresentação e insinuação;
Toque vaginal com critérios.
Quando existir sangramento vaginal, o toque deve ser realizado em condições
controladas, pois, em caso de placenta prévia, pode contribuir para provocar uma piora da
hemorragia, com possíveis repercussões maternas e fetais.
Dilatação:
A dilatação é subdividida em 3 fases: latente, ativa e de transição. Cada fase
possui características distintas, acompanhadas de modificações físicas e psicológicas.
(dilatação da cérvice de 0 a 3 cm)
Oferecer suporte emocional. Auxiliar no enfrentamento das contrações.
Informar a mulher sobre o progresso.
Oferecer uma dieta leve, líquida, lascas de gelo e chá. Encorajar o uso de técnicas
de concentração.
Elogiar a mulher nessa fase, estimulando-a. Usar medidas de conforto.
Permitir a participação do acompanhante como suporte da mulher.
(dilatação da cérvice de 4 a 7 cm)
Estimular a parturiente com palavras de encorajamento, , por exemplo: “Você é
capaz!”.
Lembrar que é preciso ingerir líquidos. Oferecer banho de chuveiro ou de banheira
com água morna que além de relaxar proporciona revigoramento físico.
Auxiliar nas trocas frequentes de posição.
Encorajar a mulher para esvaziar a bexiga.
Realizar massagem na região sacrococcígea para aliviar a dor. Auxiliar nas
contrações.
Manter a mulher e a família informada sobre o progresso do trabalho de parto.
(dilatação da cérvice de 8 a 10 cm)
Permanecer com a parturiente oferecendo apoio. Lembrar à parturiente sobre como
manter o padrão respiratório para que ela não gaste energia.
Aceitar a reação de mudança de humor nesta fase, a sensação de ansiedade, o
pânico, a irritabilidade e a perda do
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