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ResenhaAlienação E Ideologia Em Filosofia Da Educação

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Por:   •  21/10/2014  •  617 Palavras (3 Páginas)  •  1.974 Visualizações

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  ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Alienação e Ideologia in Filosofia da Educação. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2006.

Maria Aranha lecionou para o ensino médio em escolas de rede pública e particular até se aposentar. Formada em filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Em parceria com Maria Helena Pires Martins é autora de “Filosofando- Introdução à filosofia” e “Temas de filosofia”. É autora também de Filosofia da educação (2006) e História da educação e da pedagogia- Geral e do Brasil(1991). O capítulo Alienação e Ideologia, escrito por Maria Aranha, procura estabelecer a relação entre trabalho, cultura, alienação e ideologia; Compara o trabalho humano com o instinto animal da natureza, mostra o significado de alienação e leva-o para sociedade industrial e pós-moderna; Traz duas concepções de ideologia e a contra-ideologia. O animal está inserido na natureza por seu instinto, enquanto o homem pode modificá-la tornando possível a cultura. Para isso, denomina-se trabalho. Nesse tipo de atividade usa-se o termo “práxis” que significa a união de teoria e prática, pois qualquer ação humana possui teoria e toda teoria necessita de prática. Algumas profissões são apenas teóricas e outras manuais. Mas há uma relação aparentemente estranha entre trabalho, liberdade e cultura; Pois o trabalho pode ter haver com liberdade desde que não seja um ato de exploração. Um funcionário vende sua força de trabalho e acaba tornando-se submisso a pessoas estranhas a ele. Dessa forma, “alienação é transferir para outro o que é seu” (P.67), nesse caso, a alienação da mão de obra faz com que o operário torne-se submisso também. Desde a revolução da informática, o setor primário e secundário vem sofrendo alterações. Surgiram dúvidas se teria alterado positivamente a relação entre funcionário e dono, pois essa informatização poderia minimizar a alienação, mas por outro lado, aumentou o desemprego, pois a terceirização diminuiu o trabalho de sindicalistas em empresas. “No campo das comunicações, a realidade transformou-se em simulacro, ou seja, cada vez mais os meios tecnológicos de comunicação simulam a realidade” (P.78). Mas, os avanços tecnológicos fizeram com que aumentasse o individualismo, desenvolvendo uma cultura sem sentido coletivo, trazendo então, também, a ideologia, que possui dois sentidos: amplo (conjunto de idéias, opiniões, crenças ou normas estabelecidas) e restrito (é uma representação ilusória do real, pois o individuo age de acordo com os seus interesses sociais). Na frase “o trabalho dignifica o homem” é possível ver a presença da ideologia fora do contexto histórico. “O trabalho alienado não dignifica, mas degrada, porque reduz a possibilidade de crescimento e humanização (P.81). É nítido que a classe que pensa manda e o desfavorecido, ou seja, que não pensa por não ter tido chances de aprender, seja obrigada a obedecer. O discurso ideológico analisa a realidade pelo contrário e separa o pensar do agir, dessa forma, tem intenção de manter classe sobre classe. A não-ideologia tende a contrapor. Na educação pretende manter a relação entre o pensar e o agir, ou seja, a teoria e a prática. Alienação está ligada a separação do que é seu, mas pertence a alguém; Ideologia segundo Karl Max, é uma representação ilusória da realidade [...],

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