Resistência elétrica e temperatura

1 TÍTULO

Resistência elétrica e temperatura

2 OBJETIVOS

A partir do experimento, pretende-se alcançar os objetivos:

Determinar a resistência elétrica de uma lâmpada incandescente a partir dos dados nominais e da Lei de Ohm;

Determinar a resistência elétrica da lâmpada incandescente com o auxílio de um ohmímetro;

Comparar os resultados obtidos a partir dos dados nominais e da Lei de Ohm;

Verificar a dependência da resistência elétrica em função da temperatura;

Criar o título a partir da compreensão do experimento.

3 FUNDAMENTO TEÓRICO

3.1 Resistência elétrica

A resistência elétrica é a característica que os materiais, mesmo os condutores têm de se opor, ou seja, oferecer dificuldade à passagem da corrente elétrica. Esta oposição é provocada pela dificuldade que os elétrons encontram em se deslocar pela estrutura atômica do material. A resistência elétrica é representada pela letra R e medida em ohms (Ω).

A resistência elétrica de um material depende da composição deste material e de suas dimensões físicas. Em qualquer material, a dificuldade oferecida à passagem dos elétrons faz com que estes se choquem contra sua estrutura atômica, provocando aquecimento do material. Este fenômeno é conhecido como efeito Joule, e pode ser aproveitado, por exemplo, na construção de aquecedores elétricos, chuveiro elétrico, o ferro de passar e lâmpada incandescente. Quanto à sua composição, os materiais se diferenciam por suas resistências específicas, essa característica também é chamada de resistividade do material. A resistividade, representada pela letra grega ρ, é expressa em ohmímetro (W.m), e representa um valor específico da resistência elétrica do material, sem se preocupar com suas dimensões.

Segue a fórmula da resistência elétrica em função da resistividade do material ρ, do comprimento do condutor L e da seção transversal A:

R=ρ L/A

Sendo:

R = resistência elétrica, em ohms (Ω);

ρ = resistividade do material, em ohms . mm2/m;

Α = área da seção reta, em mm2.

L = comprimento do condutor, em m.

3.2 Primeira lei de Ohms

O físico George S. Ohm verificou, experimentalmente, no século XIX, que para alguns condutores a relação U/i é uma constante, ou seja, quando se muda a tensão sucessivamente para U1, U2, ..., Un, a intensidade de corrente também será alterada para i1, i2, ..., in, de tal forma que: Un/in= R. A razão U/i denota o quanto de tensão tem de ser aplicada para passar certa corrente em um dispositivo de circuito. Assim, quanto maior for a dificuldade que o dispositivo impõe a passagem da corrente, maior deve ser a tensão aplicada para estabelece um certo valor de corrente. Logo dize-se que