Resultados
Por: buuza • 7/6/2015 • Relatório de pesquisa • 1.608 Palavras (7 Páginas) • 394 Visualizações
- RESULTADOS E DISCUSSÕES
- ÓLEOS E GORDURAS
- Determinação de ácidos graxos livres
O percentual de AGL (Ácidos Graxos Livres) é obtido a partir da fórmula abaixo:
% AGL: , onde:[pic 1]
- V = volume gasto na titulação (ml)
- N = normalidade da base
- 10 = fator de correção
- P = peso da amostra
Aplicando esta fórmula para cada amostra, os seguintes resultados foram obtidos:
- Óleo Rancificado:
% AGL: = 0,309%[pic 2]
- Óleo Vencido:
% AGL: = 0,150%[pic 3]
- Óleo Normal:
% AGL: = 2,99.10-3 %[pic 4]
Tabela 1: Resultados obtidos a partir das amostras de óleo rancificado, vencido e novo
Volume gasto (ml) | Peso da amostra (g) | % AGL | |
Óleo Rancificado | 3,1 mL | 10,029 | 0,309 |
Óleo vencido | 1,5 mL | 10,020 | 0,150 |
Óleo normal | 0,03 mL | 10,018 | 2,99.10-3 |
O limite aceitável de AGL no óleo de soja é de 0,01%. A partir disso podemos notar que os óleos rancificado e vencido estão impróprios para o consumo. Quanto maior o índice de AGL, menor será o valor do ponto de fumaça.
Apenas o óleo novo apresentou um % AGL abaixo do limite aceitável, demonstrando assim que seu ponto de fumaça será maior, ou seja, o óleo demorará mais tempo para se decompor.
- Determinação de aldeídos: Teste de Kreis
Depois da adição de solução de floroglucinol e HCL concentrado, observou-se a coloração rósea avermelhada na amostra de óleo rancificado, oque indicou que a amostra de óleo analisada estava com oxidação de lipídios. No óleo novo, não foi observado a coloração rósea avermelhada na amostra, indicando assim que não houve oxidação de lipídeos. No óleo vencido, o teste de Kreis não foi aplicado, justamente por sua shelf life estar vencida, indicando que havia a presença de aldeídos.
- Índice de Peróxido (IP)
O índice de peróxido é dado pela seguinte fórmula:
[pic 5]
Então, temos que:
A = Volume de tiossulfato de sódio consumido na titulação da amostra.
B = Volume de tiossulfato de sódio consumido na titulação da amostra branca.
N = Normalidade da solução de tiossulfato de sódio.
P = Peso da amostra.
Os resultados obtidos foram:
- Para o óleo rancificado:
Índice de peróxido = = 31,28 meq[pic 6]
- Para o óleo novo (normal):
Índice de peróxido = = 9,95 meq/kg[pic 7]
Para um óleo vegetal comercial, o IP não pode passar de 10 meq/kg.
No óleo rancificado, pudemos notar que o valor do IP está acima do permitido pela ANVISA, sendo encontrado o valor de 31,28 meq/kg, diferentemente do valor encontrado na amostra de óleo novo, que apresentou um valor abaixo de 10 meq/kg: 9,95 meq/kg. A presença de peróxidos indica que, de alguma forma, o óleo recebeu um tratamento inadequado, que nesse caso foi submetido ao calor e oxigênio inúmeras vezes.
- GELÉIA
Após adição das substâncias, conforme item 2.Procedimento e aquecimento da mistura, para análise do efeito do pH e da quantidade de açúcar na formação do gel péctino com a pectina ATM, anotou-se na tabela 2 a seguir, os seguintes resultados encontrados:
Tabela 2: Resultados encontrados na formação de gel com pectina ATM
Béquer | Quantidade açúcar (g) | Ácido | pH | Textura |
1 | 30 | Ácido cítrico | 2 | Firme, aspecto de geleia |
2 | 52 | Ácido cítrico | 3 | Firme, assim como o primeiro experimento, porém melado e cristalizado |
3 | 30 | Citrato de sódio | Entre 6 e 7 | Não gelificou |
Já a tabela 3 abaixo, são os resultados anotados, após elaboração da prática, para análise do efeito do íon bivalente sem adição de açúcar (substituído pelo glicerol) na formação do gel agora com a pectina BTM:
Tabela 3: Resultados encontrados na formação de gel com pectina BTM
Béquer | Substância adicionada | pH | Textura |
1 | Leite | Entre 6 e 7 | Aspecto próximo ao de geleia, parecendo um manjar |
2 | Suco de tomate + solução de CaCl₂ | 4 | Aspecto próximo ao de geleia |
3 | 10g açúcar | 6 | Aspecto próximo ao de geleia, porém úmido |
- ESPINAFRE
- EFEITO DO pH SOBRE A COR E A TEXTURA DOS VEGETAIS VERDES
Após realizado o experimento, e esperar as amostras esfriarem, foram analisadas a coloração do meio adicionados e das folhas avaliou-se a coloração também, além da textura, conforme anotadas na tabela 4 a seguir:
Tabela 4: Análise da coloração do líquido e das folhas além da textura
Água | HCl | NaHCO₃ | |
Análises de cor | |||
Meio | Marrom bem claro, aspecto de sujeira | Um tom de amarelo bem claro | Marrom escuro |
Folhas | Pouca mudança, ou quase nula | Marrom escuro | Verde bem vivo |
Análise textura | |||
Folhas | Não houve mudança | Tornou-se fraca, bem fina | Murcha |
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