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Resumo - Carta De Atenas

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Por:   •  27/4/2014  •  566 Palavras (3 Páginas)  •  1.513 Visualizações

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A Carta de Atenas é um resultado de um manifesto urbanístico programático de arquitetos e urbanistas resultante do IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM) realizado na Grécia em 1933, expressando o pensamento sobre o meio urbano da época. A Carta, em geral, analisa o estado atual e crítico das cidades, propondo aspectos que deveriam ser respeitados para a melhoria da estrutura urbana sobre o ponto de vista dos arquitetos reunidos.

Nessa ocasião foram estabelecidos os princípios de morar e viver moderno da primeira metade do século XX, esses princípios foram divulgados por Le Corbusier, tratando-se de uma espécie de mandamentos do urbanismo moderno consistindo em distinguir as funções básicas, a serem respeitadas na projeção, no planejamento e na reforma urbana: a função de habitar, a função de trabalhar, e função de circular a função do lazer, e o patrimônio histórico das cidades. Portanto houve a necessidade de planejamento regional e infra-urbano, a implantação do zoneamento através da separação de usos em zonas distintas, de modo a evitar o conflito de usos incompatíveis, a submissão da propriedade privada do solo urbano aos interesses coletivos, a verticalização dos edifícios situados em amplas áreas verdes, a industrialização dos componentes e a padronização das construções.

A melhoria da qualidade de vida destaca-se como item de grande destaque, de modo que pregam que cada moradia deve receber insolação mínima, conter afastamento do alinhamento das vias, para evitar poeira, ruídos e gases tóxicos. Os locais de trabalho e moradia devem ficar próximos e as indústrias devem se concentrar em vias lineares de modo que os setores industriais e habitacionais sejam separados por zonas verdes, ou seja, As indústrias estão longe das zonas centrais e rodeadas de áreas verdes, sendo estas o elo de ligação entre a habitação da classe operária e as industrias.

Ao lazer, deve haver superfícies verdes satisfatórias a organização de cada região. As periferias da cidade devem ser organizadas como áreas de lazer de fácil acesso, oferecendo atividades diversas e saudáveis. Quanto a circulação, deverá ser feita uma classificação e separação das vias segundo seu uso e velocidades média, ou seja, as ruas deveriam ser diferenciadas segundo os seus destinos, sendo que as ruas residenciais estariam destinadas aos usos coletivos que permitiam usufruir da paisagem em que se inseriam, sendo categorizadas e administradas por um regime próprio.

Um dos pontos essenciais da Carta é quando se trata do patrimônio histórico das cidades, decretando que os valores arquitetônicos devem ser mantidos, respeitando-se a personalidade e o passado próprios da cidade já que são “a pura expressão de culturas anteriores e são o seu principal interesse”, porém, a sua presença no tecido urbano não deve comprometer a boa vivência dos habitantes na cidade, sendo que uma solução para esse problema seria o desvio das estradas de maior tráfego automóvel para essas zonas. Tendo como principal função na cidade o valor simbólico, dando a cidade um valor simbólico.

Após a segunda guerra, a Carta ficou conhecida mundialmente pelos os seus princípios e caráter inovador na observação dos problemas, e principalmente na França, onde teve grande influência. Na Carta a arquitetura e o urbanismo é defendido como principal responsável

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