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Resumo Do Livro De Corpo Inteiro

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Por:   •  26/8/2014  •  3.135 Palavras (13 Páginas)  •  4.399 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O livro mostra que corpo e mente deve ser entendida como componentes que integram o mesmo organismo e ressalta a importância do exercício no aprendizado global do aluno dentro da escola, de forma a estabelecer um elo entre o movimento e o desenvolvimento mental da criança. A obra coloca a educação física como matéria semelhante às outras, em que o professor é, acima de tudo, um educador, com uma visão clara e abrangente sobre o ensino, a qual se apoia no desempenho, por parte da criança, de um trabalho com sentido e amplitude. Nesse livro: a pedagogia do movimento na primeira e na segunda infância; cognição, motricidade, competição, socialização, afetividade; a educação física e as outras disciplinas. Recomendado para as disciplinas: Educação Física Escolar, Pedagogia do Movimento e Formação Específica para Educação Infantil.

2 DESENVOLVIMENTO

João Batista Freire ao abordar o tema "Movimento" na escola de primeira infância, descreve os obstáculos enfrentados no cotidiano escolar no que se refecesse a professores, alunos, métodos e espaço físico. Menciona a importância da interação criança e meio externo.

Para Freire o objetivo da pré-escola é a preparação da criança para o futuro. Essa preparação não proporciona o prazer de ser e sim do que será, pois na infância, como em qualquer outra fase da vida, vale a pena viver intensivamente como se cada dia fosse o último de todos. Trata da questão relacionada aos problemas sociais que afetam diretamente no desenvolvimento das crianças quando essas são desvinculadas de suas famílias.

Em relação às atividades e os brinquedos o autor fala das dificuldades que a criança enfrenta ao chegar à escola, e critica a posição de certas pré-escolas que dizem seguir modelos piagetianos, porém se trabalham em critérios alfabetizadores, deixando de lado atividades que envolvam a ação corporal. Apresenta as falhas da escola em relação ao aprendizado, e conclui que a criança aprende cada vez mais através dos meios sociais.

Neste capítulo o desenvolvimento motor do ser humano, intrauterino e pós-uterino. Com base neste tema, ele trata da desconsideração do movimento psicomotor e biológico, idealizado e exposto por alguns autores ao padronizarem os exercícios nas aulas de Educação Física, ele defende a ideia de que tais movimentos não podem ser padronizados, pois são fundamentais para a construção motora e que para esse processo acontecer, depende de suas relações com o ambiente. Seu argumento central é baseado em alguns princípios teóricos os quais defendem o ser humano como um ser indissociável, ou seja, é um conjunto que se completa nas realizações das atividades motoras sociais e cognitivas e não na padronização dos movimentos.

Segundo o autor, a capacidade de simbolizar é o traço incondicional que difere o homem dos demais animais. Afirma que a imaginação e a fantasia são fundamentais na infância de qualquer criança e que a mesma deve ser estimulada. O maior incentivo para tal desenvolvimento consiste no amor do adulto demonstrado pela mesma e na liberdade oferecida para que ela possa brincar e viver esta fase da vida em toda a sua dimensão. Acredita que a escola deve trabalhar com lúdico, de varias formas estimulando cada vez mais o aprendizado e vivenciar o presente da criança.

Apesar de muitos educadores não considerarem interessante essa prática pedagógica, o texto ressalta sua importância pelo fato de estimular a fantasia existente nesta fase com os brinquedos simbólicos. A escola não deveria trabalhar com seus alunos no sentido de treiná-los para serem adultos, mais sim, trabalhar as atividades corporais para reforçar as estruturas corporais e intelectuais de que estão ao dispor de seus alunos.

Ao referir-se às grandes dificuldades apresentadas nas escolas quanto à falta de material pedagógico variado, o autor sugere a confecção dos mesmos através de material reciclado. Aquilo que não tem mais serventia para o adulto pode ganhar vida e virar brinquedo nas mãos de uma criança. Materiais como pneus, copos descartáveis, caixas de papelão (como a caixa de leite), bastão de madeira, bola de meia, garrafas de plástico, sacos de estopa, tampas de garrafas, e outros podem contribuir no desenvolvimento da afetividade e motricidade, na qual a própria escola terá mais facilidade para alcançar seus objetivos, que é desenvolver o raciocínio lógico da criança.

A falta de criatividade dos professores, trabalhando sempre as atividades com em uma rotina, os tornam escravos dos livros impossibilitando um trabalho de qualidade e impedindo que os professores realizem atividades atrativas e prazerosas em sala de aula. A criatividade tão necessária na prática pedagógica não é ensinada nas escolas de formação profissionalizante, as quais deveriam ofertar aos alunos, aulas práticas de ludicidade, onde os futuros educadores pudessem ter contato com brinquedos, criá-los e recriá-los, e que possam transmitir essa experiência vivenciada para dentro de uma sala de aula, onde os alunos possam exercitar sua criatividade para assim, adequar às realidades do contexto social e se tornar um profissional adequado.

Em os jogos de construção o autor problematiza o tema na transição da primeira infância para a segunda, ao dizer que a primeira está caracterizada pelo simbolismo lúdico e a segunda pelo jogo de construção. No final da primeira infância as descrições verbais da criança passam a reproduzir os objetos utilizados por elas, procurando reproduzir com materiais de forma mais fiel possível, as coisas imaginadas, o que caracteriza o jogo de construção. Através deste jogo é possível perceber a inserção da criança no mundo social.

O movimento corporal é um recurso pedagógico valioso no ensino fundamental. A criança está longe de depender apenas da escola e professores para aprender, eles aprendem mais com os pais, família, com a televisão, rádio, revista, amigo, objetos e brinquedos e assim por diante.

O texto aborda que já faz algum tempo que vem ocorrendo uma discussão em relação ao papel da Educação Física nos cincos primeiros anos do ensino fundamental que além do professor dar os conteúdos para as crianças, eles têm que saber aplicar a Educação Física na escola, isso é uma forma de economia, e é a preocupação para que não ocorra a fragmentação do conhecimento da criança.

O texto ainda diz que só o magistério não é um elemento forte para poder dar ás aulas de Educação Física, porque não se trabalha exatamente com a criança e assim mais com o prazer de quem está ali se caso frequenta as aulas práticas de educação física. Mas não

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